Aos Olhos Do Destino

Cap 1 - Uma Grande Jornada

-Katherine acorda você tem que ir pro aeroporto. - abri meus olhos com dificuldade após ouvir minha tia gritar, levantei e vi que ela estava parada me olhando com os olhos marejados. - Kath querida por favor não vá fique aqui, você passou esse tempo aqui tão bem.

-Tia desculpe mais eu tenho que fazer isso eu prometi pra eles. - disse me levantando e pegando minhas roupas espalhadas pelo quarto.

-Eu sei meu amor mais é perigoso. - ela disse vindo até mim.

-Eu sei tia por isso eu treinei esse tempo todo, pra quando esse dia chegasse eu estivesse pronta. - disse entrando no banheiro sem dar chances dela responder. Ouvi a porta do quarto se fechar, fui tomar meu banho para não me atrasar, tinha uma hora para me arrumar e chegar no aeroporto. Me despi e entrei no box, comecei a pensar em tudo o que passei até aqui, desde que meus pais morreram eu mudei, eu estava determinada iria matar quem matou meus pais, logo após a morte deles eu vim morar com os meus tios no México. Meu tio Isack era um dos maiores mafiosos daqui, ele me treinou e tudo o que sei hoje é graças a ele, minha tia Rose não era a favor disso mais não pode se meter ela me criou como uma filha e eu a tinha como minha 2° mãe. Um barulho forte interrompeu meus pensamentos, terminei meu banho rápido me enrolei em uma toalha e sai do banheiro, quando chego ao quarto não vejo mais minhas malas deve ter sido meu tio que as levou para baixo fechei a porta e fui me trocar, coloquei uma calça leg preta e uma regata preta colocando meus saltos também pretos em seguida, fiz uma maquiagem simples,peguei meus óculos minha bolsa e sai do quarto, cheguei a cozinha e minha tia estava falando baixo quando me viu parou de falar. Me sentei e comecei a tomar meu café, minha tia e meu tio me encaravam, parei de comer relaxei na cadeira e perguntei.

-O que foi agora? - minha tia logo já começou a chorar, nunca gostei de gente muito sentimental, na verdade eu acho que já,mais passou.

-Bom... Como sabe não vai ser fácil, aquela cidade é muito grande, há muitos traficantes por lá, você não consiguirà mata-los sozinha, sabemos o real motivo de estar indo lá, não vai ser fácil achar os assassinos dos seus pais.-Levantei brava, já estava cansada de ouvir meu tio dizendo que eu não conseguiria, durante todo esse tempo ele não esqueceu um dia de falar eu era fraca e não conseguiria agora a frase mudou agora Atlanta é grande demais e eu não vou conseguir, me poupe.

-EU JÁ DISSE E REPITO, EU VOU FAZER DE TUDO PARA MATAR OS ASSASSINOS DOS MEUS PAIS,NEM QUE EU TENHA QUE MATAR UM POR UM PARA DESCOBRIR O VERDADEIRO CULPADO. -Peguei minhas coisas e sai, quando estava próxima do carro esculto alguém me chamar.

-Katherine, espere... Eu te levo. - Isack entrou no carro no lado do motorista, tudo bem só espero que ele não comece a falar que eu não consigo.

O caminho até o aeroporto foi tranquilo Isack não falou nada, eu também não achei melhor ficar na minha não queria me estressar logo cedo, sai do carro e fui pegar minhas malas Isack me ajudou e foi comigo pra dentro do aeroporto, resolvi tudo e fui para o portão de embarque, Isack me olhava calmamente, ele observava todos os meus movimentos, eu sabia que ele estava me estudando, ele sempre foi assim, a primeira chamada para o meu voo foi feita, virei para Isack para me despedir.

-Bom esta na hora, Adeus. -Isack me abraçou o que eu achei bem estranho, ele nunca havia feito nada do tipo.

-Olhe nesse papel tem todas as informações que você precisa. -ele me entregou um envelope preto.- Você ira ficar na casa de uma amiga de sua mãe ela estará te esperando no aeroporto de Atlanta, se cuide tente não morrer, não esqueça de ligar para sua tia, Adeus minha filha. - Agradeci e fui para o Avião, quando o avião decolou abri o envelope dentro dele havia fotos fichas da polícia, era muita gente, guardei tudo coloquei em minha bolsa e adormeci. Acordei com uma menininha me chamando, abri meu olhos e não havia nada, todos já saiam do avião caramba eu dormi mesmo, peguei minha coisas e sai do avião peguei minha malas e fui procurar a tal amiga, bom pelo o que Isack falou ela gostava de ser chamada de Pattie, agora teria que achar essa Pattie. Andei, andei, andei, e nada sentei em um banco e logo uma mulher sentou ao meu lado ela parecia cansada, olhou pra mim e sorriu, permaneci séria.

-Olá querida esta perdida?-aquela voz, eu me lembrava dela de algum lugar.

-Não na verdade estou procurando uma pessoa. - respondi séria.

-Oh que bom, também estou procurando uma pessoa, o nome dela é Katherine,ela é filha da minha irmã. -arregalei os olhos aquela era a Pattie?.

-Pattie? -perguntei e ela sorriu, me abraçou forte chegou a dor, sério.

-Querida, como você esta bonita, grande, esta perecida com a sua mãe... -Eu não conseguia falar nada apenas a olhava agora eu lembrava dela, todo final de semana ela ia em casa e ficava conversando com a minha mãe, o marido dela que ia algumas vezes com ela ficava com o meu pai, e eu sempre brincava com o filho dela.

-Bem que Isack falou vou ter problemas em relação aos meninos com você.. - ela riu.

-Meninos? - perguntei séria, eu não tinha problema com meninos.

-Sim os amigos do meu filho eles vão muito em casa, você se lembra do meu filho? -assinto - Que bom vocês podem se dar bem ele pode te ajudar no que você precisa, Isack já me contou tudo.

-MÃE, NÃO SE PREOCUPA A GENTE ACHA ELA. - chegou um garoto todo arrumadinho parecendo um playboyzinho falando.

-Ryan eu já achei ela. - Pattie se levantou e olhou pra mim sorrindo, o que essa mulher tem ela ta sempre sorrindo, o garoto que até então não tinha me notado ficou me olhando por um bom tempo prestei atenção nele, loiro, olhos claros, alto, bonito. É ele parece um mimadinho, fazer o que né.

-Prazer, Ryan, Amigo do Justin outro filho da Pattie. - ele estendeu a mão pra mim, se você ta achando que eu dei uma de simpática e apertei a mão dele esta muito enganado, olhei pra mão dele e pra ele seria, ele puxou a mão de volta, bom garoto.

-Esse é seu filho Pattie? - perguntei a ela que ainda sorria.

-Não querida... Esse é Ryan melhor amigo do Justin, o Justin que é meu filho, você disse que se lembrava dele. - ela me olhou por um tempo sem sorrir, mais logo voltou a sorrir de novo. Meus Deus o que eu fiz pra merecer isso, eu só queria deitar, fumar um pouco dormir e depois matar uns filhos da puta.

-Sim eu me lembro dele só não lembro o nome dele. - forcei um sorriso, acho que ela sorri assim pra mim sorrir também. -Bom podemos ir? Eu estou um pouco cansada. - Menti pra ver se eles iam rápido

-Bom eu só tenho que ligar pro Justin e avisar que te achei. - Disse o tal de Ryan, ele pegou o celular e saiu, segundos depois voltou.- Vamos Justin esta nos esperando