Cap 25 - Verdades sejam ditas.

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  - Ei meu anjo, vem com a tia Pattie, vamos tomar um banho. - Desisto eu não quero mais filho, esquece, não, nem que me paguem.

Agora

*Katherine Willians*

Eu tive que passar a noite com o moleque, tudo bem, eu me apaixonei, ainda mais quando ele falou "Tia, você liga pro meu papai e diz que eu amo ele? ", eu quase desisti do plano, só não desisti quando Bryan me ligou e disse que o cara estava desesperado e pediu pra gente encontrar ele em um galpão, como não somos trouxas pedimos pra ele ir sozinho, coisa que sabíamos que ele não faria, nem nós faríamos. Esperei o dia clarear eu não iria conseguir dormir mesmo, levantei me arrumei e deixei o menino dormindo, não iria mexer com ele e correr o risco dele acordar! Fui até a cozinha, eu precisava comer alguma coisa, o pequeno aqui dentro já deve estar morrendo de fome.

      - Me diz que você se livrou do pestinha?! - Justin levantou assim que me viu, eu até me assustei.

      - Não, ele está dormindo, e ele não é um pestinha, é uma criança Bieber! - Falei escolhendo meu café, acho que hoje eu quero fruta.

     - Tanto faz... - Ele levantou emburrado e saiu, peguei minha preciosa fruta e fui comer na sala, então o telefone toca, tento ignorar mas não dá, vou e pego ele logo.

     - ALÔ - O que eu tenho total razão de estar brava eu to com fome.

     - Kath será que dá pra você atender essa merda desse celular já te liguei oito vezes, já estamos atrasados. - Olhei no relógio e desliguei subindo correndo pro quarto, coloquei uma calça jeans preta de cintura alta e uma cropped preta de renda, mesmo não podendo usar salto eu os coloquei, nem fiz maquiagem, soltei meu cabelo peguei meu celular minhas chaves e saí, entrei no meu carro e fui em disparada até o local marcado, chegando lá encontro Bryan do lado de fora conversando com um cara que estava meio assustado.  - Eu não te perguntei nada, você quer saber do moleque vai ter que esperar. - Bryan falou totalmente bravo.

     - O que está acontecendo?  - Cheguei já fazendo a maior cara de mal. - É esse Bryan? - Ele assentiu, passei pelo cara e o Bryan pegou ele e foi levando até o galpão, entramos e eu tranquei a porta, achei uma cadeira e mostrei pra ele sentar, ele veio meio relutante mas sentou, pedi para o Bryan segurar ele já que não tinha corda. - Vamos começar um jogo eu pergunto você responde e sai daqui vivo e com seu filho.  Okay? - O cara assentiu engolindo um seco. - Você já ouviu falar na família Willians? - O cara negou, dava pra ver que ele estava mentindo, ninguém nega assim tão rápido se não for mentira, está no automático. - Vou perguntar mais uma vez, você já ouviu falar dá familia Willians? - Ele assentiu de vagar. - Ótimo, então sabe o que aconteceu com eles! - Ele negou.

     - Desculpe senhorita mas eu sei o que aconteceu com a mulher e a criança, elas estão mortas, já o homem eu não sei. - Ele disse se tremendo todo, mas espera ai eu não morri, e meu pai ficou na casa com a minha mãe eu vi eles atirarem nele. - Agora por favor moça devolve o meu filho, minha mulher está desesperada em casa.

     - Você sabe quem era a criança? - perguntei séria. E ele negou. - Eu era a criança que estava naquela casa, eu fui a criança que assistiu os pais serem mortos por uns traficantes de merda. - Eu já estava gritando, Bryan apenas ouvia tudo e apertava o cara que se encolhia, nem parece ser traficante, babaca de merda.

     - Não foi qualquer traficante moça, ninguém se atreve a mexer com os homens do Philips, ou então é morto! - Eu parei na hora, eu nem precisei bater no cara pra ter o nome, ele me deu de bandeja. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro meu segurança entrar com o moleque. - Filho. -O cara saiu correndo e abraçou o menino.

     - Papai puque você não foi me buxca? A tia ti falo que eu te amava? - Como ele ainda lembra disso, ele falou isso quase dormindo.

     - Falou sim filho, vamos pra casa, obrigado por não ter machucado ele, e eu não menti, foi a mandado do Philips que atacaram você e sua família, e os únicos que saíram mortos que eu ouvi dizer foi a senhorita e sua mãe, agora do seu pai eu não sei. - E disse e eu dei as costas saindo do galpão, entrei no meu carro e voltei para a mansão.

[…] Passei a tarde esperando o Justin chegar, e nada, eu estava pronta para desistir e ir dormir eu estava cansada, então Justin sai do escritório, eu não acredito que estou até agora esperando ele e ele estava no escritório,arggghh…. Levantei e segui ele até a cozinha.

     - Não importa o que você for fazer contra o Phillips, eu to dentro! - Ele virou pra trás se assustando comigo, acho que ele não tinha me visto.

     - E quem disse que você vai participar de alguma coisa que tenha a ver com o Phillips? - Babaca.

     - Se você não me deixar participar, eu arrumo um jeito, e pode ter certeza não vai ser nada legal. - Me apoiei no balcão, eu acho que deveria ter comido alguma coisa, to meio tonta.

     - Ainda não me convenceu. - Ele olhou meio indiferente e cruzou os braços.

     - Eu faço o que você quiser. - Sim! Eu iria implorar.

     - Agora estamos falando a mesma língua... Okay eu deixo você participar, mas mesmo o viado do Bryan querendo te deixar fora dos esquemas eu quero você atuando de novo. - Apenas concordei. - Ta agora vai pra algum canto e me deixa sozinho. - Tentei me afastar do balcão, mas continuava tudo rodando, me apoiei de novo.

     - Ué quer ficar sozinho vai pro quarto! - falei Justin revirou os olhos.

     - Você tá bem? Tá meio pálida.-Justin foi chegando perto e eu me mantive firme.

     - Estou bem, eu só esqueci de comer.- falei e ele deu uma risadinha fofa… Pera que?!

     - Eu estava indo comer fora, caso você queira ir. - eu me animei na mesma hora, dane-se depois eu fico brava com ele de novos.

     - Você vai ora onde?

     - Vamos você escolhe o que vamos comer.- Você não devia ter dito isso Bieber.

Aos Olhos Do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora