*Katherine Willians*
Jason foi dirigindo até uma lugar bem afastado, já era um chão de terra, e quando me dei conta estávamos no meio do nada, só tinha árvores e mato. Jason desceu do carro e veio até meu lado e abriu a porta.
- Vem desce! - olhei pra ele desconfiada, o que ele iria fazer?! - Vamos lá Kath, olha eu não vou te estrupar se é isso que está pensando, eu sou gay meu amor, então sem chances tá. Olha você ta mal e como eu estou tentando ser seu amigo porque eu quero muito isso, eu vou te ajudar tabom? - apenas assenti e sai do carro, ele saiu andando pelo meio do mato e eu fui atrás. Seguimos andando até uma parte que era toda de pedra, aquilo era um penhasco. Porém também era o lugar mais bonito que eu já tinha visto em toda a minha vida. - Olha, como o serviço é só de noite, podemos ficar aqui agora!
- Onde é "aqui" exatamente?
- Bom eu não sei a localização exata, mas meu pai sempre me trazia aqui quando eu estava triste, e eu sempre ficava melhor. Então resolvi te trazer também.
- Obrigada. De verdade!
- Que isso, estamos juntos agora, mesmo meu tio odiando isso de um por todos e todos por um... Bom eu não ligo pra ele gostar ou não, eu gosto e ponto. - Apenas dei risada, ele parecia ser uma boa pessoa. - Bom mas você deve se perguntar dos meus pais já que eu falo neles as vezes, meus pais estão mortos, eles morreram em uma perseguição de carro, meu pai era irmão do Philips e como só tinha eu de sobrinho ele resolveu cuidar de mim, de uma forma errada, mas cuidou. Os outros já estavam quando eu cheguei, menos o Robert ele chegou um tempinho depois. E bom eu ouvi você mencionando sua mãe e ... Eu... Eu acho que ela não está viva, pois o Rob sempre se trancava no quarto no dia do seu aniversário, dia dos pais, dia das crianças, dia das mães, aniversário de casamento entre outra datas comemorativas.... Ele realmente achou que você tivesse morrido e.....
- CHEGA... - Levantei e comecei a andar de um lado para outro. - Se você realmente quer me ajudar, não fale dele, eu passei coisa bem pior do que me trancar no quarto, por causa dele, então, não quero desculpinha fajutas... - Jason levantou as mãos em forma de rendição e ficou quieto. Voltei a me sentar do lado dele e a pensar, eu havia passado metade da minha vida sofrendo por alguém que estava vivo esse tempo todo, ele me enganou, e pior enganou o próprio irmão. Tio Isack vai ficar bem bravo quando souber disso, eu vou contar pra ele, e ele vai querer vir me ajudar a matar, matar todos eles.
- Você está sorrindo! É uma coisa boa? Porque assim. É um sorriso meio diabólico, e tá me dando um pouco de medo!
- Não Jason é uma coisa maravilhosa. Mas depois eu te conto, por agora vamos só olhar está bela paisagem e relaxar para o serviço que faremos hoje.
- Falou tudo Maninha.. - Jason estendeu sua jaqueta no chão e se deitou me puxando junto, fiquei lá, abraçada a um estranho amigo, e relaxando, ficamos um tempo assim até que apaguei.
[...]
Comecei a me mexer e senti que estava em um lugar macio, abro meus olhos com dificuldade, e vejo que estou dentro do carro de Jason olho em volta procurando pelo mesmo, e o encontro um pouco mais para frente fumando um cigarro encostado em uma árvore, abri a porta do carro e sai do mesmo indo até Jay, acho que vou chama-lo assim agora, é cansativo ficar chamando ele de Jason. Quando cheguei perto dele ele se afastou da árvore e veio até mim me oferecendo o cigarro, se eu não estivesse gravida eu até que aceitaria, mas sei dos riscos e prefiro não fazer merda e acabar afetando o bebê.
- Não obrigado, eu não fumo! - Jay me olhou e sorriu jogando o cigarro no chão e o pisando.
- Eu também não. - Fiz uma cara de deboche. - É sério eu só fumo quando estou entediado, ou seja o tempo todo. - Dei risada e balancei a cabeça em negação, ele era realmente doidinho. - Mas então eu estava esperando você acordar, precisamos ir até a mansão trocar de roupa e pegar nossas armas. - Tirei minha arma da cintura.
- Eu estou sempre armada bebê. - Pisquei pro mesmo que me olhava sorrindo.
- Ainda bem que eu não gosto de mulher. Tenho medo do que você faz com os caras que tentam ficar contigo. - Destravei minha arma e apontei para ele, que arregalou os olhos.
- É isso que eu faço, eu os assusto. - Dei risada travei minha arma e a guardei. - Mas você havia dito que o serviço seria tranquilo, o que houve?
- O serviço será tranquilo, mas vamos roubar uma carga, precisamos nos proteger mesmo assim né. - Assenti pensando, eu realmente acho que isso vai dar merda. - Calma, é tranquilo eu quase sempre faço isso. E eu sempre roubo do mesmo cara, então já sei como ele pega os carregamentos.
- Sério? Quem é o cara?
- Justin Bieber, acho que você deve conhecer. Um traficantezinho de merda, mas muito gato que vice de briguinha como meu tio. Philip o tornou prioridade depois que ele quase matou meu tio em uma festa que meu tio deu. No final quem levou o tiro fui eu. - Ele disse e revirou os olhos. - Do nada no meio do tiroteio apareceu uma garota, ela conseguiu tirar eles de lá, eu sai atirando, acertei um dos caras e acertei ela também, mas ela também me acertou. - Olhei espantada para ele, eu não acredito, foi ele que atirou em mim e no Bryan.
- Se você odeia o seu tio porque não o deixou morrer naquele dia? - Perguntei brava,por causa dele eu não matei Philip.
- Ou calma ai, eu só fiz isso porque meu tio havia dito que um deles estava espancando a namorada no escritório. Eu não suporto homem bater em mulher. - Eu era a garota que havia apanhado, Ryan me bateu naquele dia, eu levei um tiro do cara que estava tentando me defender.
- Bom não deu muito certo. Você acertou um tiro na garota que estava defendendo. - Disse e dei risada e Jason me olhou espantado.
- Você era a garota de vestido azul?
- Sim meu amor era eu mesma.
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Aos Olhos Do Destino
FanfictionEra como se uma faca estivesse sido fincada no meu peito, como se estivessem arrancando meu coração fora, era assim que eu me sentia ao ver eles matarem os meu pais, quem são eles? Eu não sei! Mais torçam pra mim não descobrir!... Eu tinha apenas 13...