Quando o eu te amo torna-se letras frívolas em um contexto monótono,
a lua sumiu. A lua dos amantes caiu;Quando os dias passam se rastejando em meio à declarações rasas,
o coração mofa como banana velha;Quando a presença já não se faz tão necessária e as horas passam preenchidas com tudo o que não seja nosso eterno,
é hora do adeus;E não há nada o que fazer, a culpa não é nossa. Talvez uma falha do destino, ou o acerto do acaso questionando as ilusões e desmentindo sensações;
Talvez a beleza não esteja no durar, e o desgaste seja inevitável. Estou perdendo-te de mim;
As flores murcham, tudo o que é vivo morre um dia;
talvez essa seja a verdadeira beleza do que se é vivo;Flores de plásticos falsificadas resistem ao tempo, mas são mentiras;
Então o nosso amor existiu,
e morreu
como tudo o que se é real e finito;E meu coração morre e palpita enquanto grita:
Adeus. Adeus.
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(In)expressiva & Insólita
RandomÀs vezes estagnada, às vezes quente e fria. Ou faminta e lasciva. Ou morta e brilhando. Aqui irei expurgar demônios e mastigar o infinito.