E sem saber ele havia encontrado a felicidade
Naquele pedaço de chão,
Naquela hora imprópria,
Naquele sorriso sem graça.
E enquanto a chuva arranhava em seu telhado de palha,
Na janela da sua casinha de barro ele cismava.
Cismava que o mundo era tão grande
Tão confuso tão perdido
E que ainda assim, tanta gente queria ganhá-lo.
E ele ali,
No meio do nada, da solidão, do silêncio.
E sorrindo com sinceridade concluiu sua cisma com a certeza de uma coisa:
Nada era melhor que a calma por companhia,
A tranquilidade por alicerce
E a terra molhada de chuva grudando nos pés descalços.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poemas Soltos
PoetryQuando o sentimento enche a cabeça, é preciso transbordar pelos dedos. Esta é uma série de poemas que foram sendo compostos no meio da minha rotina. Uma obra sem prazo para findar-se.