Ela era morada de pássaros, desilusões e cacos de vidro,
Meio inquebrável, meio arrogante,
Olhava pra vida como quem olha pro abismo.
Nariz empinado, opiniões absolutas
E ninguém pra dizer o que era certo.
Caminhar era o seu destino,
A inquietude sua maldição.
Se o mundo dizia que sim,
Ela dizia que não.
Formada na arte de desafiar,
O horizonte era minimalista demais.
Os multiversos é que valem a pena,
A infinitude é a verdadeira força gravitacional.
Nunca menos,
Sempre mais.
Porque ela quer o gosto do inesperado,
O desconhecido mar aberto,
A embriaguez das emoções.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poemas Soltos
PoesíaQuando o sentimento enche a cabeça, é preciso transbordar pelos dedos. Esta é uma série de poemas que foram sendo compostos no meio da minha rotina. Uma obra sem prazo para findar-se.