Não nasci para as grandes multidões

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Não nasci para as grandes multidões,

Barulhos que calam pessoas

Desestabilizam meu humor e afligem meus sentidos.

Estar cercada por gente vazia e rasa

É como beber um copo de letargia

E adormecer lentamente sob lençóis modorrentos.

Prefiro a calma dos lugares vazios,

A voz plácida do silencio,

A conversa significativamente profunda entre duas almas.

O que é verdadeiro e simples é o que me conquista.

Nunca precisei de grandes pompas,

Tapetes vermelhos

Ou o ouro mais reluzente.

Sou do tipo que se contenta com pouca gente,

Que aceita uma tarde chuvosa com filme em preto e branco,

Regada a conversas simples e risadas fáceis.

Ouvir.

Atentamente saber ouvir.

E isso basta.

Isso sempre bastou.

Poemas SoltosOnde histórias criam vida. Descubra agora