Capítulo 4

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Acordo assustada, na verdade preocupada com a hora.
- Puta merda, acorda Igor.
- que?
- são 7:30. Ele pula do sofá e fomos para nossos quartos, tomei banho e vesti uma calsa jeans lisa e a farda de escola e a minha jaqueta de sempre, coloquei um tênis e desci correndo, peguei uma maçã e saímos de casa praticamente correndo.
- corre logo. Ele grita na minha frente.
- desculpa de não sou esportiva.
- então vem aqui. Ele se agacha para que eu possa subir, subi e ele foi correndo, segurei com todas as minhas forças, não queria cair, chegando na escola, chamei ele para conhecer meus amigos ele apenas concordou.
- Oi povo.
- Oi linda, que saudade. Fala Bel me abraçando.
- oi princesa. Diz Pedro todo empolgado.
- nossa você não cresce em garota. Fala o Vitor rindo, eu nem sou pequena.
- e quem é esse aí? Pergunta Elena já entereçada.
- povo esse é o Igor, Igor conheça o povo. Falo rindo.
- Oi sou Bel. Fala o abraçando.
- oi sou o Vitor, namorado da Bel. Ele fala cessando o abraço.
- vai ciumento. Fala Bel fingindo está brava.
- Oi sou o Carlos.
- Iae? Sou o Pedro.
- Oi gato, sou Elena mas pode me chamar de Le.
- Poha, já dando emcima dele?
- por que não pode?
- Ligua para ela não, só está com ciúmes. Igor fala rindo.
- eu com ciúmes de você, nunca.
- vocês tem alguma coisa? Pedro pergunta.
- não. Falo.
- por enquanto não.
- por enquanto? Pergunto confusa.
- esquece.
- bora povo, o sinal tocou. Fala a Bel.
Nós fomos cada um para sua sala, eu ficava na mesma classe da Elena e só.
A aula foi mó tédio, como sempre, teve as apresentações de quem tinha faltado ontem e a aula, as duas primeiras foi de química depois uma de geografia, depois o intervalo, durante ele apenas li e conversei água com o povo, as outras aulas foram ocupadas pelo sermão da diretora sobre a importância da escola e tal, mó tédio.
Depois foi tipo muito estranho, ninguém se falou direito e fomos cada um para sua casa, no caminho resolvi quebrar o silêncio.
- por que estava todo mundo estranho.
- acho que foi por que disse que eu morava com você.
- ata, aquele povo só pensa água.
- porque vocês se chamam de povo?
- assim quando conheci eles foi tipo assim eu já era amiga da Bel mas quando conheci eles eu disse que tinha encontrado meu povo, ai pegou.
- ata, posso chamar assim também?
- claro você já é um de nós. Falo rindo e ele me acompanha, por que ele tem que ser tão lindo?
Fico em silêncio do nada.
- er...você está bem?
- não é nada de mais.
- me conta.
- nada.
- vai conta.
- tá, estava pensando em adotar um filhote de cachorro lá para casa. Dou uma desculpa qualquer.
- sério que você tava com essa cara por isso?
- na verdade não.
- obrigado por ser sincera comigo mas agora conta.
- olha chegamos. Tento fugir do assunto.
- nossa pessoa que não sabe desfaçar.
- vai se fuder, vamos entrar logo.
- okey, se não quer contar não vou forçar.
Jiselita: não passou três dias direito e você já se apaixonou?
-*vai se fuder Jiselita*.
Jiselita: disse que você está apaixonada.
- *aff*
Subi tomei banho me troquei, look:

- *aff*Subi tomei banho me troquei, look:

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E desci.
- que roupa é essa? Ele pergunta assustado.
- um moletom, nunca tinha visto?
- é que é meio curto.
- aff, estou em casa, e não vou me pagar de Santa na sua frente, vai morar aqui então se acostume.
O telefone toca.
Ligação:
- oi?
- oi filha, aqui é a mamãe.
- vaca, cê disse que ia me ligar ontem.
- desculpa minha linda. Fala calmamente.
- sem problemas.
- como tá aí.
- pera. Subo bem rápido e conto tudo que está acontecendo inclusive do sentimento que acho ter por ele.
- aí meu Deus, você tá apaixonada por ele? Ela grita do outro lado da linha.
- Filha da puta, meu ouvido.
- respeite sua avó.
Conversamos durante horas sobre assuntos aleatórios.
- mãe tenho que ir.
- ok, vai lá com teu boy.
- para mãe.
- tá parei.
- tchau mãe.
- tchau Kamila, te amo.
- te amo muito.
Desligo e desço.
- o que vocês estavam falando que eu não podia escutar?
- coisas de mãe e filha.
- ata. Fala com voz irônica.
- vem assistir Friends.
- não vou fazer as obrigações da escola.
- quer ajuda?
- acabou de começar o semestre, acho que consigo. Peguei os livros e tentei fazer.
- er...pode me ajudar com matemática.
- não era você que não precisava de ajuda. Fala sentando tirar os olhos da TV.
- se não que ajudar fala, não fica esfregando na cara que sabe.
- deixa de ser assim. Ele desliga a TV vem até mim.
- então vai me ajudar e deixa de ser orgulhoso.
- não sou orgulhoso, em que você presisa de ajuda.
- em matemática e em história, vai ter uma prova para saber se somos aptos a bolsa, então só tenho dúvida nisso.
- Você é bolsista?
- minha mãe conseguiu a bolsa para mim e para você está pagando, ela tem seus contatos. Falo com voz de suspense.
- ok.
- fica tranquilo, minha mãe conhece a diretora.
- ata, me assustei, mas agora vamos começar.
- então tá, vamos começar com história.
- então tá.
- certo vou te perguntar algumas coisas que você deu nos anos anteriores, ok.
- por que?
- já fiz esse tipo de prova, ela tem um 30 quesitos e metade é de assuntos que você deu no nono e no primeiro médio.
- ata, então pergunta.
- er...quais os principais motivos da independência da África? Eu estava girando na cadeira do escritório.
- se concentra. Ele para minha cadeira com o braço.
- ok, qual foi a pergunta mesmo?
- quais os principais motivos da independência da África?
- foi a conferência Bandung e as revoltas dos nativos da África e da Ásia contra os colonizadores europeus.
- está certo. Ele fala surpreso- o que foi a conferência Bandung?
- foi uma conferência que reuniu 29 países para se denominar de terceiro  mundo, assim no participando da guerra fria.
- nossa, vamos seguir, agora quem Mohandas Karamchand?
- foi o homem que liderou as revoltas para que a Índia pudesse chagar a liberdade ou seja ter independência. Falo tentando equilibrar um lápis encima de meus lábios.
- está correto, qual a diferença entre os movimentos negritude e pan-africanismo?
- a negritude não ganhou tanta fama como o pan-africanismo, e a negritude foi liderada por poetas.
- mano por que você está estudando?
- por que não sei o assunto.
- não sabe o assunto? Você acertou cada palavra até agora.
- tá então vamos para matemática agora.
- não cai nada da nossa série, só das anteriores então vai ser mais fácil.
- dica não lembro de nada. Falo girando na cadeira.
- quer parar de girar tá me deixando tonto.
- aff pergunta logo.
- como fazer um gráfico de função afim?
- assim. Pego uma folha de meu caderno e faço o cálculo e o gráfico.
- está corretíssimo.
- então fala mais.
- er... utilizando as relações trigonométricas resolva. Ele pega um papel e começa a escrever algumas questões.
- aqui. Respondo em cinco minutos as questões e o entrego.
- está tudo certo, Ká por que você pediu minha ajuda?
- por eu não sei, ou pelo menos acho que não sei.
- olha você é muito inteligente e isso até me assustou.
- achava que eu era burra mesmo.
- não nada a ver, mas você não tem cara de pessoa que pega em algum livro para estudar.
- mas eu não pego, nem presto atenção nas aulas, nunca tirei notas boas.
- mas você acertou tudo.
- sei lá, parece que minha cabeça está de brincadeira comigo.
- porque?
- na hora das provas me esqueço de tudo mesmo tendo estudado.
- dizem que é porque a pessoa dorme pouco.
- então é isso, por que eu mal durmo a noite.
- mas não tem olheiras.
- disse que não dormia a noite mas na classe durmo para caramba.
- ata, por isso você desceu com o rosto amaçado.
- não foi por que tentei dormir, mas não consegui, o professor novo e muito chato.
- deixa do teu escândalo, ele parece super legal.
- então só parece. Falo rindo.
Ele ri e logo em seguida me encara.
- porque você faz isso comigo? Ele pergunta.
- o que? Pergunto confusa.
- consegue me enlouquecer com um simples sorriso.
- Oi?
- nada esquece, pena que não entende.

M.E

Oie, espero estejam gostando, se sim votem e comentem.
Foi mal os erros de português.
Beijos com bem casado kkk

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