Capítulo 8

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*-*Kamila narrando*-*
Acordo com a garganta seca para caranba, então levanto bem devagar para não acordar o Igor. Vou até a cozinha pego um copo de água.

- com insônia? Dou um pulo.

- que susto garoto. Falo colocando a mão no peito.
- não era minha intenção.
- tranquilo.
- e então com insônia?
- não com sede mesmo, desculpa, eu te acordei foi?
- mais ou menos.
- como assim?
- senti sua falta então acordei.
- ata. Falo bebendo um pouco de água.
- sabe do que eu estou com saudades?
- de que?
- do seu beijo.
- que?
Ele vai se aproximando de mim e eu vou me afastando então bato minhas costas na parede.
Jiselita: eita poha.
-*cala a boca*
Ele me beija, acabo deixando meu copo que estava cheio de água cair, eu e minhas pernas banbas.
- aff, eu só estrago tudo. Falo revoltada.
- deixa ai.
Ele me puxa pela cintura e me beija.
- er...vamos dormir?
- não, gosto de ficar assim com você.
- descola chiclete.
- aff eu não te entendo.
- e vai ficar sem entender, boa noite.
Me viro e vou para o meu quarto, me jogo na cama e durmo.
<•><•><•><•><•>
Acordo com a porcaria do despertador no meu ouvido.
- aff hoje ainda tem escola, mas graças a Deus é sexta.
- falando sozinha Kamila?
- de onde você saiu garoto?
- Bem que eu saiba moro aqui.
- foda-se.
- aff chata, levanta logo se não a gente vai se atrasar.
- tá bom, tá bom.
Levanto e quando estou indo para o banheiro bato meu dedinho na cômoda.
- filho da puta.
Tomo banho me troco e desço.
- pensei que não ia descer.
- não, não ia descer não ia morrar lá.
- aff, senta logo e toma café.
- tá. Falo seca.
Sento, tomamos café, rimos dele tentando comer um pão em uma só mordida, não deu muito certo.
Vou no banheiro escovo os dentes e desço correndo.
- vamo.
- vamos.
Fomos o caminho todo descutindo sei lá sobre o que.
- cheguei povo, cadê o povo? Pergunto.
- vio que a gente chegou tarde por causa de você.
- foi por causa de nós dois. Respondo.
- crianças venham até a minha sala. Fala a velha ( diretora ).
- tá.
Entramos e vi que o Igor tava muito nervoso.
- é a primeira vez que você vem para sala da diretora? Cochicho em seu ouvido.
- da para perceber?
- sim.
- gostaria de saber por que vocês saíram sem permissão ontem.
- por que eu quis. Respondo.
- então quer dizer que ele não tem nada a ver?
- não, ele não tem nada a ver. Respondo rápido.
- então está bem, está liberado senhor Igor.
- er...então tá.
Ele sai.
- dezenbucha, velha, qual é o meu castigo.
- olha como fala comigo. Ela altera a voz.
- olha como fala comigo você, eu sei muito bem dos seus probleminhas pessoais que aposto que qualquer um pagaria uma nota para saber e que na verdade espalharia de graça.
- bem como você está influenciando o Igor pesso que se afaste dele e o seu castigo é ficar aqui depois das aulas e limpar as salas do fundamental 1.
- Você pode fazer isso? Por que que eu saiba você é diretora não minha mãe.
- sua mãe autorizou quando você aprontasse alguma eu poderia colocar para você limpar algumas salas.
- e você acha mesmo que vou fazer?
- Você não sai da escola até terminar.
- e quem você acha que é para ficar falando assim comigo?
- sou a diretora dessa escola.
- então me expulsa logo!
- não! Você é como um desafio.
- um desafio que você vai perder feio, e sobre ficar longe do Igor, nem se você me pagasse eu ficaria longe dele.
- então você vai pegar suspensão.
- então eu vou sair da sua sala, tchau.
- volta aqui!
- quando você mandar em mim ai a gente conversa.
Sai batendo a porta e rindo.
- o que rolou lá. Igor se aproxima.
- aquela velha vagabunda mandou eu limpar as salas após as aulas!
- ela pode fazer isso?
- pelo que parece ela pediu para minha mãe.
- se ferrase.
- eu não, nós nus ferramos estamos juntos nessa.
- eu não.
- eu te livrei agora você vai me ajudar.
- aff, ok.
- obrigado Igi.
- já disse para você não me chamar assim.
- mas só tá a gente aqui.
- então vamos aproveitar.
- que?
Ele se aproxima.
- sai idiota.
- okey.
Fecho a cara e me viro para ir embora, vejo o Arthur se aproximando da gente, fiquei meio sem o que fazer, então me virei para o Igor e o beijei, ele envolve os braços em minha cintura e coloco as mãos em sua nuca.
- que putaria é essa. Pergunta o Arthur.
- um beijo! Nunca vio não? Respondo.
- e se isso fosse putaria ela estaria te beijando. Igor complementa.
- olha só o namoradinho resolveu ter voz.
- não imagina eu era mudo aí comecei a falar do nada.
- treta, treta, treta. Atiso.
- vamos subir para a classe amor. O Igor fala segurando minha mão, sinto um arrepio por todo meu corpo.
- claro príncipe.
- então vocês estão namorando mesmo?
- não imagina. Respondo.
- Kamila te conheço muito bem e sei que você não conseguiria me esquecer assim, e eu ainda perguntei para a Elena e ela me afirmou que ele tá solteiro.
- aff aquela coisa não consegue ficar calada. Igor fala.
- em primeiro lugar você não me conhece nem um pouco, segundo lugar eu já te esqueci, terceiro lugar eu estou super feliz com o Igor. O respondo.
- para de mentir, você não conseguiria me esquecer tão rápido.
- vamos logo Igor. O puxo.
- ei gatinha, eu vim aqui para conversar com você.
- e o que você tem para falar com ela? Igor pergunta revoltado.
- Igor sobe lá, por favor. Pesso.
- Você está defendendo ele?
- não só não quero você metido em mais confusão, então por favor sobe.
- eu subo, mas depois a gente conversa.
Ele sobe.
- agora o que você quer falar comigo?
- quero perguntar se quer ficar comigo.
- serio?
- claro que sim.
- quer saber Arthur, vai tomar no meio do seu cu, tudo que cê fez comigo não foi o suficiente? Tem que me fazer sofrer mais.
- deixa de ser assim, afinal eu pedir para ficar com você não para você voltar a namorar comigo.
- e eu não vou fazer nenhum dos dois.
- ok, mas foi você que pediu. Ele me agarra e tenta me beijar.
- sai, socorro. Grito.
- aí você já foi melhor em.
- continuo sendo meu amor.
Dou um chute naquele lugar, ele cai no chão, subo encima dele dou vários socos nele, tiro a toca que tava no meu cabelo e a coloco na sua boca até a garganta, me levanto.
- tchauzinho querido.
Subi correndo e entro na sala.
- por que chegou atrasada? A fessora pergunta.
- não te entenreça. Vou até meu lugar e sento.
- Você atrapalhou a minha aula e ainda está tirando onda com minha cara.
- e você só está perdendo tempo da porcaria de sua aula dando bronca desnecessária em mim.
- quem é você para falar assim comigo?
- Kamila Andrade muito praser, decora esse nome bem pois você vai escutado bastante nessa escola.
- já ouvi falar de você pela diretora.
- olha só a velha já está espalhando fofoca para suas professorinhas inúteis.
- fale direito mosinha.
- mosinha sua avó.
- não fale dela!
- falo de quem eu quiser a boca é minha e ainda mais você é só mais uma professorinha que vai desistir de dar aula aqui rapidinho.
- olhe meu amor eu não vou desistir.
- ata então me aguarde.
- vou aguardar.
Ela volta a aula, ela faz uma pergunta sobre o clima da África, eu levanto a mão para responder.
- tá de brincadeira, mais alguém? Ninguém levanta a mão, eu permaneço com minha mão para cima.
- tá lá vem as palhaçadas dela.
- o clima do continente Áfricano é Árido e semi-árido, o principal motivo é sua localização geográfica e também os grandes desertos que ocupam metade do continente.
Ela fica de boca aberta.
- fecha a boca se não entra mosca. Falo rindo.
- como cê sabia? Ela pergunta.
- sabendo.
- mas eu nem dei o assunto direito.
- mas eu sei querida.
- já sei algum passou a resposta para você.
- vai continuar falando? Ou vai dar a aula?
- tá, então como a senhorita Kamila disse a África é um continente muito seco....
Não escutei mais nada, dormi .
- ei acorda e responde essa. A fessora me balança.
- qual foi a pergunta?
- qual a doença que mais cresce no continente africano?
- é a aids, tendo milhões de pessoas atingidas e esse número crescendo cada vez mais.
- toma aí fessora. Fala uma voz do fundo da sala, todos começam a rir.
- como você faz isso?
- isso o que?
- Você respondeu corretamente.
- idai, nossa você está duvidando de capacidade da sua aluna.
- sabia que você estava colando.
- mas não tô colando.
- então como?
- sei lá só respondo.
Me levanto e vou para o intervalo que já avia começado.
- oi povo que não vi hoje cedo mas tô vendo agora. Falo me jogando encima do Vitor.
- oi linda. Ele me abraça.
- oi minha gatinha. Grita Bel me enpuramdo do colo do Vitor.
- vai ciumenta. Falo rindo e a abraço.
- Kamila podemos conversar. Igor pergunta.
- claro.
- aços.
- ata.
Me levanto e ele me leva pra longe do povo.
- o que rolou com você e o Arthur?
- bem ele perguntou se eu queria ficar com ele, ai eu disse que não ai ele tento me agarrar então eu dei nele, pra caranba.
- nossa ok, o que cê fez com ele?
- dei um chute naquele lugar, dei vários socos na cara e na barriga e enfiei minha toca na sua garganta, apesar tenho que pegar ela.
- Você ainda quer?
- não só queria ver sua cara.
- tá vamos voltar.
- tá.
Voltamos e me joguei na cadeira.
- que beijo rápido. O Carlos fala rindo.
- vai tomar no cu Carlos.
- ei calma bebê. Ele ri.
- povo vocês souberam do que aconteceu com o Arthur? Pergunta Elena.
- aham. O povo fala em uniso.
- sei muito bem. Falo rindo.
- a diretora disse que quem fez isso vai ser suspenso por uma semana.
- vai me fazer um favor. Falo rindo.
- pera foi você? O Pedro pergunta.
- sim.
- e por que você machucou um cara tão gato daquele. A Elena protesta
- ele tentou me beijar.
- se fosse eu tinha agarrado ele. Ela fala rindo.
- como se eu fosse como você que fica com o primeiro que aparece.
- pelo menos eu pego alguém.
- alguém não querida o colégio todo mesmo.
- ei pelo menos eu assumo quando gosto de alguém.
- de que merda você está falando?
- Estou falando de você mal conhecer o Igor e já está completamente apaixonada por ele.
- eu não tô apaixonada por ele.
- querida sua amiguinha aqui não consegue ficar de bico calado. Ele fala apontando para Bel.
- Puta que pariu tu não consegue nem ensocar a ligua no cu, te odeio, poha. Me levanto e vou correndo até o banheiro, sinto lágrimas descendo pelo meu rosto como cachoeiras.

M.E

Eai meu povo, então passei aqui para pedir que vocês  deixarem a estrelinha e o seu comentário.
Beijos  muita, muita coxinha para vocês.

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