Aquela manhã tinha começado exatamente do jeito que eu odiava, frio, chuva, neblina. Embora tivesse passado uma boa parte da minha vida em Londres, drtestava esse tipo de clima. Levantei devagar da cama, sem vontade de fazer nada de útil, mais um motivo para que esses dias sejam tão odiados. Não demorou mais do que cinco minutos drpois de me afastar da cama e já recebi uma ligação do meu Tau.
— Oi Daniel. – atendi sem muita animação, seguindo para o banheiro com os pés arrastando no piso de madeira.
— Alfa, as coisas estão indo normais por aqui, não precisa se preocupar, mas todos estão com saudades de ti, esperamos que volte logo. – não consegui conter o sorriso que se acendeu naquele momento. Eu também tinha saudades da minha alcatéia.
— Eu estou mais perto do que pensava. Em breve estarei voltando, continue cuidando das coisas tão bem como você já faz. – pedi enqusnto retirava a escova de dentes do pequeno suporte.
— Sim Alfa, obrigado pela confiança, sucesso em sua busca. – ele desligou em seguida.
Fiquei mais tranquilo com essa notícia, já fazia quase um ano que estava longe, e dois meses sem ligações de lá. Saí para uma missão muito importante, vim atrás da mulher que amo e quero como companheira, e comigo eu trouxe alguns Omegas de confiança, Lauri, Bree, os gêmeos Sebastian e Mathew, e Luana. O meu Tau queria vir comigo mas alguém teria que ficar para comandar a alcatéia e ninguém melhor do que ele para fazer isto.
Quando a encontrei lá em Londres soube pelo seu cheiro delicioso que ela era minha, independente se nossas almas são destinadas misticamemte ou não, meu lobo já tinha reclamado àquele cheiro. Ela vivia em um orfanato perto da reserva de inverno da minha alcatéia, todos os anos nós iamos para Londres afim de aproveitar o clima de lá. A ensinei a dançar, quando completou dezoito anos arrumou um emprego e saiu do orfanato, mas não se afastou de mim. Depois de um tempo descobrimos que seus pais estavam mortos e foram enterrados aqui em Vancouver, e que eles haviam deixado uma casa, rapidamente arrumei passagens de avião para nós e encontrei uma floricultura para trabalharmos.
Dorothy sempre nos tratou como filhos, e me advertiu que ela tinha um companheiro, e ele quer mata-la, e desde então estou forçando um pouco a barra para ela, quero tê-la para mim, que todos saibam que ela é apenas minha, e que ele jamais poderá chegar se quer perto dela, ou sentir seu cheiro, pois ele será restrito a mim. Enquanto ela não decide eu continuo a bater na mesma tecla com ela, afinal ela nunca me pediu para parar.
Tomei meu café da manhã devagar, pensativo, arquitetando minha próxima estratégia para conquista-la, o que não é nada fácil. Tory tem uma personalidade muito forte e, pode ser bem difícil tentar levá-la na conversa.
Vesti um casaco vermelho, e calça jeans preta, meus adidas. Peguei a chave da van e fui para a floricultura.
Assim que cheguei a porta tive a visão mais linda do mundo, Tory, minha futura Luna, estava em um dos seus lindos vestidos rodados que a deixavam mais doce do que ela já era, estava a gargalhar e aquilo era música para meus ouvidos. Podia ouvir ela falar e rir o dia todo sem pausas.Mais tarde tivemos que ir trabalhar de verdade, eu peguei algumas encomendas e comecei às entregas, tranquilo, pensando no primeiro beijo que a dei, e ela retribuiu. Hoje vou levá-la para casa de novo, vou fazer o que eu puder para entrar, e vou enfim tê-la.
{...}
Já era quase hora do almoço, decidi voltar, mas assim que entrei tinha a última encomenda da manhã, antes de perder tempo coloquei tudo dentro da van e saí. Queria chegar cedo, levar ela para almoçar, sair um pouco. Tenho que mostrar o quanto a amo, preciso fazer isso enquanto é tempo. Depois de fazer essa entrega voltei a floricultura, e Tory não estava mais lá.
— Pessoal? – Todos se levantaram de onde estavam e fizeram um leve cumprimento com a cabeça. – Onde está Tory?
— Foi almoçar, querido. – Doroty chegou por trás de mim quase me dando um susto.
— Ela disse que iria almoçar? – questionei estranhando.
— Bom não, mas, ela saiu já faz tempo, creio que foi. – Algo me cheirava mal.
— Rastrei-a. – a voz saiu quase inaudível, eu temia o pior.
— O que? – Doroty perguntou quase em sussurros.
— Ela não pode estar sozinha por aí, ache-a! – Usei meu tom de autoridade e minha dominância, ela abaixo a cabeça e foi para seu quarto escondido. Minha respiração estava pesada, tentava esquecer as imagens que borbulhavam minha cabeça.
— Druw! Ele a achou! – grutou Doroty saindo da sala aa pressas. Minha pele começou a ferver, se ele encostar nela, irá pagar com a vida. Minhas mãos se fecharam em punho, um rosnado feroz saio entre os meus dentes, minha visão ficou vermelha. – Fiquem aqui, eu já volto. – Uma mão segurou meu braço antes de dar o meu primeiro passo.
— Aonde vai? Está louco? – a voz ofegante de Doroty me fez encara-la.
— Vou matar ele! – Não parece óbvio?
— Não vai conseguir... – A encarei sério e rpsnei em sua direção.
— Por que não? Vou busca-la, ela é minha! – Ela balançou a cabeça negativamente.
Ignorei todos os avisos e peguei a moto de Bree, arrancando para a rua sem pensar duas vezes.
Não demorou muito para chegar onde ela estava, reconheci por seu cheiro persistir aqui e a dominância dele estar a invadir tudo quarteirão. Ela saiu de lá acompanhada por ele, estava muito frio, e lhe pôs o terno sobre os ombros. Estavam prestes a entrar no carro quando me aproximei com a moto, tirei o capacete e o fuzilei com os olhos.
— Tory! Estávamos te procurando. Doroty está maluca de preocupação, venha, vou te levar. – Ela me olhou com reprovação mas eu a encarei sério.
— Estou indo almoçar. – Sua voz delicada e doce fez com que minha respiração quase voltasse ao normal.
— Suba. – Ela me conhecia há muito tempo. Sabia que eu estava tentando protege-la. Ao menos eu esperava que sim.
Quando ela deu um passo em minha direção ele segurou seu braço a impedindo, e por instinto me levantei bruscamente da moto.
— Quem é você? – Sua voz era fria, potente como um comando que eu fiquei feliz em não obedecer.
— Não te interessa. Vamos Tory, agora. – Ela colocou sua mão em cima da mão dele, E ele pareceu relaxar ao seu toque, aquilo me deu nos mervos.
— Tudo bem. Ele é meu amigo, trabalha comigo. – Ele retirou sua mãos do braço dela, mas insistiu que ela levasse seu terno, eu subi novamente na moto, seguido dela. Assim que ela subiu arranquei o terno daquele idiota, e joguei nele, pusemos o capacete e voltamos para a loja.
{...}
— Você está louco? Ou o que? – Ela gritava com raiva de mim assim que chegamos a loja. Da mesma forma que joguei o terno naquele palhaço ela jogou o capacete em mim, e que bela força ela tem.
— Nunca te ensinaram a não falar com estranhos? – Seu olhar parecia uma chama acessa de raiva.
— Não se trata ninguém assim! E você não tinha o direito me tirar de lá como se fosse meu pai! Imbecil! – Ela jogou um vaso de vidro mim, eu o peguei no ar bem em frente à minha cabeça, parece que hoje eu não terei o que eu quero.
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O Alfa Indomável || L1 Indomável (DEGUSTAÇÃO)
Hombres LoboLivro completo no App Buenovela ** Vencedor do terceiro lugar no concurso #TheWolves2017** Primeiro Livro Da Saga Indomável. ...Proibido para menores de 18 anos... " - Mandarei fazer uma placa enorme, Mate-a se quiser.. - Vai engolir suas palavras a...