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N/A: pfv amores de mi vida (ignorem meu espanhol fajuto) leiam as notas finais. Deu, não incomodo mais, boa leitura!

"Anda, Amy, acorda!" Ouço Luke me chamando, mas estou com sono demais para sequer abrir os olhos. Encolho-me mais na cama na tentativa de ignora-lo "Amy Clair Voyance, acorda agora!"

Solto um gemido amargurado e me cubro com as cobertas até a cabeça, virando de costas para Lukas. Mas quem eu queria enganar? Era obvio que meu irmão não me deixaria mais dormir. Sinto vontade de jogar-lhe o despertador a cabeça.

Sinto uma movimentação na cama e logo depois um empurrão seguindo pelo impacto de meu corpo com o chão. Xingo alguns nomes feios ao vento.

Bastardo, ele me jogou pra fora da minha cama!

"Droga, o que você quer?!" Pergunto tentando soar raivosa em meio a massa enorme de sono "Por quê não sai da minha cama e volta a dormir?"

"Você quer dizer a minha cama" Ele desponta em um tom petulante. Abro meus olhos nesse instante e me levanto do chão em um ápice. Lukas está esparramado pela cama desfeita e seus cabelos estão parecendo um ninho, não quero nem saber como se encontram os meus.

"Como eu vim parar aqui?" Pergunto a ninguém em especial.

"Eu sei lá, eu acordei e você estava aqui" Ele dá de ombros.

Como que vim parar aqui? Não me lembro de ter levantado no meio da noite e ter deitado na cama de Lukas. Talvez fosse sonâmbula, não duvidava de nada depois dos episódios loucos de meus sonhos.

"Que horas são?" Questiono esfregando os olhos com as costas das mãos, no intuito de tirar a névoa da sonolência de meu corpo.

"07:40"

"O quê?" Berro exasperada enquanto corro agora em direção ao meu quarto. Em vinte minutos eu teria que estar no colégio. Droga, me atrasar novamente não era opção.

Quando entro em meu quarto, vou em disparada para o meu armário. Visto qualquer coisa e saio as pressas de casa com Luke.

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"Srta. Voyance!" Meu nome é chamado e pela segunda vez no dia, acordo exaltada, quase caindo da cadeira em que me encontrava "Se vai continuar dormindo em minha aula, acho melhor que faça isso em casa"

Só depois de um bom tempo encarando a carranca do professor de Física foi que entendi o que aconteceu, e minha resposta veio sem passar pelo filtro de meu cérebro.

"Acha que se pudesse, eu não faria isso?" Meu tom acaba saindo mais petulante do que pretendia.

Olho ao redor da sala e percebo que alguns alunos seguram o riso, enquanto outro nos encaram com a expectativa que a discussão continue.

Bom, se ninguém tem coragem de falar o que todo aluno já pensou durante uma aula chata, pra tudo tem uma primeira vez...

"Bom, vamos ver se você consegue dormir na detenção hoje a tarde" Responde, e parece muito satisfeito, pois me lança um sorriso arrogante por baixo do grosso bigode em contraste com sua calvície.

Ótimo, meu segundo dia de aula e já consegui ser detenta. Esse foi um recorde.

Juro que apenas fechei meus olhos por míseros dez segundos, mas o cansaço levou a melhor. Ontem a noite, demorei a conseguir pregar os olhos, e sempre que os fazia, os sonhos me assaltavam. A imaginação levava a melhor, meus sonhos pareciam tão reais que, durante um tempo, me perguntei se realmente não eram.

Dark Blood ||TW||Onde histórias criam vida. Descubra agora