Fiquei me perguntando, porque Martin avia entrado na lista dos suspeito e eu também.
Meu celular toca e vejo logo o nome de Marcos, o pai de Martin.Ligação on :
- alô, Mayck?
- sim Marcos, imagino que já saiba, não é?
- que Martin está sendo investigado pelo sequestro do seu filho? Há, sei sim, mas quero saber porque.
Sua voz estava alterada, com certeza não estava intendente nada, como eu.
- eu ainda não sei... Ninguém aqui tocou no nome do Martin... Eu também estou sendo investigado pelo sequestro e não sei porque.
- os policiais estiveram aqui e me perguntaram como era a sua relação com o seu filho, eu disse que não era das melhores, que vocês brigavam muito.
Fiquei pensando... Então por isso acham que sou o mandante do sequestro do meu filho?
- Martin e Derek tiveram alguma briga em público?
- pelo que eu saiba não, mas já falei com ele e ele me garantiu que não tem nada haver com isso e que a relação com seu filho estava normal.
- eu não intendo porque fui colocado como suspeito, será que acham mesmo que eu teria coragem de sequestrar meu filho?
- ele me perguntaram se você teria coragem de fazer isso e eu neguei, mas parecia não ter acreditado, acho que iram aí.
Fiquei calado e olhei para o sofá, imaginando Derek ali.
- vou desligar marcos, qualquer coisa me avise.
- claro, você também.
Ligação off.
Desliguei e me sentei no sofá, com certeza esse sequestro tem haver com o passado dele.
- Sr. Mendes? Os policiais estão aqui novamente.
Falou Eliot na porta da sala.
- mande entrar Eliot.
- sim, senhor.
Ele saiu e os policiais entraram na sala, me vendo sentado no sofá e continuaram em pé.
- precisamos fazer novas perguntas.
Um deles falou, retirando um caderno pequeno do enorme bolso na calça.
- vamos pro meu escritório.
Falei e sai, enquanto eles me seguiam.
- poderia nos disser, quando foi a sua última discussão com seu filho, Derek Mendes?
O policial chamado Logan falou se sentando, o outro Iuri sentou logo depois.
- bom... Foi quando a minha hóspede Emilly, também desaparecida, chegou, ele não aprovou a chegada dela na minha casa e brigamos, mas não teve nada demais.
Iuri me encarava com seu cabelo cobrindo o olho direito, enquanto Logan escrevia em seu caderno.
- interessante... Você chegou a agredi-lo fisicamente ou verbalmente?
Eu fiz que não com a cabeça e falei :
- nunca bati no meu filho e não seria agora que eu iria começar, também não os xinguei, sei como ele é, teria levado a briga mais a sério.
Lembrei de uma das brigas que eu xinguei ele e acabei rolando pela escada, de um empurram que avia me dado, mas logo depois ele se mudou para Orlando.
- como assim, levaria a briga mais a sério?
Ele me fez a pergunta que eu não queria ouvir.
- eu quis disser, que ele levaria a discussão por muito tempo, mas ela não tinha nada demais, era apenas uma moça que avia se hospedado em minha casa.
Falei ainda procurando palavras e justificativas.
- o Sr. Marcos nos falou que vocês brigavam constantemente, é verdade?
Eu respirei fundo e falei :
- há anos não via meu filho, como iria brigar constantemente com ele? O mesmo morava em Orlando, veio pra cá não faz duas semanas.
Eu estava indignado.
- então você diz, que o depoimento do Sr. Marcos é mentira?
Eu olhei bem pra ele, que tentava colocar palavras em minha boca.
- eu não disse que era mentira...
Ele me interrompeu falando :
- mas também não disse que era verdade.
Meu sangue fervia, então falei :
- bom... O interrogatório acabou, não é? Então podem ir andando, tenho uma reunião daqui a alguns minutos e já estou atrasado.
Eles se levantaram e saíram.
- sinto muito o incomodo, mas é o nosso trabalho Sr. Cross.
Ele saiu com um sorriso irônico e eu fiquei ali sem ação.
Sr. Cross? Mas... Como?
Vão saber logo porque ele chamou o Mayck de Sr. Cross, porque acham que ele falou isso?
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Eu sou dele 1 {revisando}
RomanceEmilly, traída por seu namorado Henrique, decide tentar uma nova vida em São Paulo, sem acreditar no amor ela conhece Derek Mendes, filho do patrão de sua tia Ana Paula. Derek, traído por sua mulher Fernanda, que fugiu com seu melhor amigo levando...