Era o meu aniversário e não podia ser pior.
As pessoas que eu amava estavam me traindo, nada mais restava, além do meu sofrimento e dor.
Henrique havia me traído e eu não queria ter descoberto daquele jeito, logo no dia mais feliz da minha vida, o dia que eu iria completar 18 anos.
Ele não podia ter feito isso comigo, não podia, e logo com a minha PRIMA.
Tudo estava me matando por dentro, nada me faria mudar de ideia, eu iria me mudar, sair desse lugar que me lembra tanto sofrimento.Eu vi Henrique e Bruna na chuva, em baixo da árvore, no quintal onde acontecia minha festa de aniversário, se beijando.
Era nove horas da noite, todos me davam os parabéns e já estávamos prestes a partir o enorme bolo, quando fui atrás de Henrique e o-vi abraçado com ela, depois puxou o seu queixo e começou a beijá-la.
- porque não deixa ela e fica comigo?
Perguntou Bruna, sem saber que eu estava escutando tudo.
- só estou esperando o momento certo para poder fazer isso, meu amor...
Eu sai da porta, olhando seria pra eles, lutando contra a dor, para não demonstrar tristeza e eles me viram.
- Emilly?
Falou Henrique empurrando Bruna pro lado e eu ri ironicamente.
- então, esse é o seu mais novo cliente?
Perguntei para Bruna, que trabalhava na boat punk da cidade, como dançarina.
- agente não resistiu, prima.
Falou Bruna colocando a mão no ombro de Henrique, que tirou.
- Emilly, não é isso que está pensando, meu amor...
Eu o-interrompi, quando ele tentou explicar o que estava acontecendo, não queria ouvir mais mentiras dele ou dela.
- eu sei o que eu vi e ouvi de você, Henrique... Mas você Bruna, eu não esperava que você fosse tão baixa a esse ponto.
Sai dali, sem demonstrar tristeza, quando não estava mais no alcance da visão deles, corri pela multidão de convidados, sai pela porta, peguei um táxi, que me levou para um lugar desconhecido e me deixou lá, aonde eu havia pedido.
Estava chovendo, os pingos se misturavam com as minhas lágrimas, que caiam rapidamente, sem dar chance de serem limpas.
- eu te odeio, Henrique!
Gritei aos quatro ventos, sem me importar se tinha alguém ali ou não, se tinha pessoas dormindo nas casas deles ou não, o que eu queria era desabafar.
Estava na praça, me joguei de joelhos no chão e chorei, olhei para o céu e falei apenas pra mim :- porque tinha que ser assim? Porque?
Meu coração estava em mil pedaços, lágrimas não param de rolar pelo meu rosto, eu me joguei pra trás deitando a cabeça, para olhar pro céu, que tinha poucas estrelas, a chuva aumentava enquanto eu chorava.
Nunca mais irei amar, se eu não me apaixonar não vou sofrer e isso é o que eu quero, nunca mais sofrer por homem NEM UM.
ESSA HISTÓRIA TEM MUITO O QUE LI DISSER, SOBRE AMOR, ÓDIO, PAIXÃO, ENCANTO, SOFRIMENTO E MUITA DOR. ESPERO QUE GOSTE.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu sou dele 1 {revisando}
RomanceEmilly, traída por seu namorado Henrique, decide tentar uma nova vida em São Paulo, sem acreditar no amor ela conhece Derek Mendes, filho do patrão de sua tia Ana Paula. Derek, traído por sua mulher Fernanda, que fugiu com seu melhor amigo levando...