Entre O Feitiço Ea Lua. - Em Correção

capitulo 11 - a uniao

Depois de passar horas me recuperando naquele beco sujo, me tele transportei para o apartamento de Antonio novamente, com a esperança de encontrar Jane e em fim dar lhe o um conforto emocional. Já no quarto, a encontrei chorando sobre a cama do seu pai, inconsolável com o rosto mergulhado no travesseiro. Suponho que chorava a minha morte e me ver traria felicidade a ela. Eu me sentei na ponta da cama colocando minha mão sobre o ombro dela. Ela se virou ainda chorando e me questionou.
- Onde está Vanyel?-
Surpreso com o pouco caso da minha presença eu me levantei. Inacreditável.
- Eu não sei. Fui deixado pra morrer em um beco sujo. Ele está agressivo Jane. É... Literalmente uma besta.
- Não diga isso dele. - respondeu nervosa entre dentes. Se levantou. Furiosa.
- O que deu em você Emmet? Porque fez Loren se lembrar do que não devia?
- Era justo que ela soubesse com o que estávamos lhe dando.-
- Não é isso Mett. deve existir uma razão maior. Agora por sua causa meu pai levou os videos de segurança para a delegacia e Vanyel será um alvo para eles. - Sentou-se na cama entrando em desespero.
Senti muito por tudo aquilo. Eu não queria vê-la daquele jeito. Me senti como se eu mesmo arrancasse de seu peito a felicidade que a consumia, como se banisse todo o seu sorriso, eu estava sem graça. Mas em meu coração senti que não havia mais tempo, eu devia dizer a ela tudo o que sentia e que seu lugar era ao meu lado. Eu a segurei pelos braços ela olhou em meus olhos. Senti minha garganta secar na mesma hora e o coração bater com uma frequência maior que o normal,talvez três vezes maior.
- Jane. Me perdoa do fundo do meu coração.
- Pelo que? Por ter feito me o favor de acabar com o meu plano. Agora meu irmãozinho será morto e Vanyel também.-
Eu respirei fundo. Pois ela tinha toda a razão de estar brava comigo.
- Não Jane. Não por isso.
- E pelo que?
- por te amar. Eu não pensei direito quando fiz Lorena se lembrar do que houve na floresta negra. eu ... Só queria te ver e não encontrava um motivo justo para dizer aos Arlitas que me transportassem para outro país.-
Naquele minuto eu me senti livre por ter aberto o jogo e ao mesmo tempo um completo imbecil. Eu realmente acabei com a unica chance de felicidade que a mulher que eu amo teria.
Ela me abraçou forte e depois segurou minha cabeça.
- obrigado por me amar. Mas... Meu coração já está completo e o máximo que você pode fazer por mim é me deixar ser feliz. Você é um ótimo amigo Mett.- Ela beijou a minha testa como voto de respeito.
Como pode uma pessoa ser tão incrível, Jane era admirável até dando um fora eu era fã daquela escultura perfeita. Me doeu muito não ser correspondido da forma que queria ,mas ser um bom amigo para ela já era um presente de Deus. Aquilo foi o suficiente para eu me dispor a ajudar como já deveria ter feito a tempos, e correria antes que fosse tarde de mais.

- Precisamos nos apressar e encontrar ele, vamos salvar o seu irmão e Vanyel. -

-Jura? - Seus olhos brilharam esperançosos

Jane se aprontou de pressa e corremos para fora do prédio. Eu era capaz de rastreá-lo ainda que fosse ao longe. Eu não conhecia perfeitamente Manhattan por isso deu um nó no cerebro em pensar em qual rua seguir, mas a antiga forma de localizar ou de expandir uma divulgaçao o famoso boca a boca me ajudaria. Passamos pelo beco escuro onde eu estive da ultima vez e apartir dali consultei alguns moradores se haviam visto algo estranho na noite que passara. Percebi que Jane estava anciosa e ao mesmo tempo apreenssiva, sentia medo de não mais encontra-lo. Fizemos isso a tarde inteira quase que um tour pela cidade. Cansados quando o ceu já ficava alaranjado e as nuvens rosadas paramos de frente a uma escola. Sentamos no degrau de entrada e respiramos um pouco. Jane já desacreditava de mim.
- Não vamos encontra-lo tão cedo.-
- iremos sim. Sei que vamos encontra-lo.
Uma senhora ruiva aparentando ter seus 67 anos, passava na rua arqueada buscando equilibrio sobre sua bengala. Seus semblantes parecia preocupados e sua fronte soava bastante, eu fixei o olhar nela que logo fui correspondido.
- garotos. Acreditariam se uma senhora lhes dissesse que viu uma criatura entrar esgoto abaixo.-
Claro. Como não pensamos nisso antes os dultos de esgotos é a melhor alternativa que os percannis pode ter. Uma vez que seu Clã era ligeiramente formados em subterraneos. Eu dei espaço na escada para a velhinha se sentar.
- acreditam em mim? Eu devo estar louca?-
- como ele era?-
-Negro.asqueroso e seus olhos eram vermelhos, com presas enormes. Ai meu Deus!- disse ao se arrepiar.-É pavoroso.-
- acreditamos na senhora.-
Eu devia colher daquela mente anciã a memoria do que vira entao segurei seu rosto murcho e a olhei nos olhos. Quando nossos olhares se encontraram a fiz esquecer que aquele dia existiu. Eu e Jane a deixamos caida nos degraus daquele colegio como se ela houvesse desmaiado ao tentar entrar. Saimos olhando para os lados certificando de que ninguem nos flagou. A uns metros dali havia um esgoto no meio da rua, e então descemos á procura de Vanyel.
Jane era mais corajosa do que eu pensava. Não hesitou um só minuto em descer. Estava disposta e não demonstrava um pingo de medo.
Já sentindo os pés submersos na agua suja jane segurou a repulsa, o cheiro de podre era mais uma tortura, com a mão no estomago jane apoiou seu braço em meu ombro depois colocou a mão na testa. Continuamos andando e ela mantia sua mão precionada na boca do estomago.
-Você não quer parar e descançar um pouco?-
- obrigada Mett mas, sou forte eu consigo.
Continuamos seguindo aquele esgoto maldito. Era dificil acreditar que um Percannis estaria ali em baixo naquelas condições, mas eu acreditava com louvor na minha teroria, tava mais para um pré sentimento. Chegamos num ponto onde a aguá impura batia acima de nossos joelhos,e pior ainda o barulho dos ratos gritando cada vez que passava por nós era pior ainda.
- devemos parar aqui Jane?-
Perguntei fazendo uma careta.
- Não.não Mett. Devemos prosseguir Vanyel precisa de mim e...
Inchando as bochechas tentando conter o vomito, Jane mira certeiro em meu rosto mas eu desvio a tempo. Ela espeliu tudo o que havia comido. Eu resisti aquilo.
- Vamos sair. Já que eu estive aqui consigo me tele transportar para cá,obvio, quando voce estiver melhor.-
Mas ela insistiu em prosseguir, andamos algumas horas até uma parte dentro do esgoto onde curiosamente não havia agua. Tinha um tunel ali e pelos ossos na entrada ainda com alguns restos de carnes grudadas estavam ali. Curioso. Acredito que ali estava os lobos. Jane novamente vomitou. E não era devido a cena o ambiente. Ela disse que estava passando mal desde ontem antes de chegarmos na casa dela. Antes de entrarmos ela pediu para encostarmos na parede umida até que seu enjoo passasse. O que não foi possivel já que um homem bem estruturado acabara de sair daquele duto infernal nos rendendo. Ele era alto e empunhava um pedaço de madeira grande, seus olhos eram vermelhos o que oficializava sua relaçao com as feras. Eu nao reagi, pois qualquer reaçao mal pensada poderia por tudo a perder. Jane se entregou de pressa. Se ajoelhou cruzando as maos como se fosse ser algemadas.
- jane- sussurei.
O homem a pegou e com um assoviar teouxe mais tres deles todos mal encarados sem expressao nenhuma de felicidade pareciam desalmados.
Agora estavamos rendidos. Eles nos levaram para dentro do duto e la vendaram nossos olhos, depois nos jogaram em seus ombros e nos carregou a algum lugar, era impossivel analisar a paisagem de onde estariamos a unica coisa que eu sabia era que nao parecia mais um esgoto, escutei quando a tampa do bueiro foi arastada e chegamos na cidade depois dali só consegui decifrar quando eles nos colocaram em um sofa.
- pronto aqui estão mi lord.-
Desvendaram nossos olhos.
Por Deus! Vanyel estava ao lado do Lord como se fosse o seu braço direito. Sem contar que eles quase se mataram a algum tempo, como isso foi possivel.
Jane assim que o viu chamou pelo seu nome desesperada mas espera. Algo de errado aconteceu ali. Vanyel estava com seus olhos rubros como sangue mesmo não estando em fera.o que significa que ele estava sendo dominado pelo alpha.como se a sua alma estivesse escondida em algum lugar daquele corpo. Jane sentiu ancia de novo.
O lord se aproximou nos encarando.
- onde está meu irmão?-
- No lugar certo. Esperando o nascer da lua de sangue querida.-
- eu ja disse que não sou sua.
Ele a segurou pelo rosto, em seguida fez cara de misterio, assustado.
- ora. Um herdeiro.
- Eu já disse. Nao lhe darei nenhum herdeiro. Não pertenço a você.-
- Não querida. Eu disse um herdeiro.você carrega um bebe. E este, certamente é forte o bastante eu posso sentir.
- o que?-
Jane se desesperou. Não estava em seus planos tornar-se mae tão cedo por isso custava acreditar. Mett olhou para ela decepcionado, com certeza aquilo era fruto de Vanyel e era contra os seus principios lutar contra uma familia. O Lord pediu que os homens a levassem para seu quarto levantando uma onda de desespero em Jane.
- nao. Pelo amor de Deus eu nao quero ir com você!-
- Entenda Jane. Se vier as coisas mudam, posso ter uma familia com você ao inves de matar seu irmão. Sim,é claro. Se aceitar ser minha.-
Era uma proposta justa consideravelmente louca mas essa seria a unica maneira de libertar seu irmão daquele destino cruel. Sem pensar ela aceita a proposta de imediato o que deixou o lorde surpreso já que ele nao esperava uma resposta positiva.na verdade todos ficaram incredulos.
- mas será na minha condição.- disse ela enchendo o peito.- Mett será liberto junto de meu irmão.-
- ora. Apenas isso? Claro que sim.
- Mas senhor... A criança é a unica que pode nos reverter. Não queremos mais ser assim.- disse um dos homens.
O lorde olhou com desdem para ele denotando no olhar um desprezo infindavel por sua colocaçao maldita. O lorde se aproxima dele, segura-o pelo rosto e o olha firmemente.
- para que reversão se eu posso fazer a minha historia. Eu e Lady Jane seremos os Deuses dessa terra. O que me diz, James. Não seriamos criaturas estranhas se fossemos a porcentagem maior em manhathan.- Ele o largou dando as costas com maestria deixando o lugar e gritou.
- trate de arrumar vestes dignas para a sua senhora.