Capítulo 13 - o clã

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A noite passada em Manhathan fora marcada pela batalha mais em comum em todo o Universo, vários policiais foram mortos e algumas criaturas periciadas. Depois daquela noite estava em evidencia de que os humanos não eram os únicos ocupantes da cidade. Nas noites que se seguiam os moradores tratavam de silenciar a cidade antes do por do sol, para que não corressem o risco de serem mortos e estripados pelas criaturas. Nos jornais não se falava mais nada se não sobre eles, os Lobisomens. Cada dia uma descrição diferente, tinha moradores que os descreviam mais pavorosos que o normal. E eu assistia a tudo do quarto na casa de Marie anna , tia de segundo grau do meu pai . Estávamos ali por alguns dias já que eles me encontrariam sem esforço no apartamento onde meu pai morava. Papai entrou no quarto e desligou a televisão.

-Alguma noticia de Mett? -

- Não filha. Ninguém o viu desde então, mas também não encontraram o corpo dele.

Eu fiquei calada tentando não expor o meu pensamento obscuro.

- Droga! - papai esbarrou na quina da cômoda do lado da cama, fazendo um pequeno corte supérfluo.

- Esta tudo bem pai? -

- Não foi nada.-

Por um instante era como se o universo e o ar parasse ao meu redor e o cheiro de sangue alcançou minhas narinas, eu pude sentir e ouvir as veias do meu pai pulsarem sem nem mesmo te-lo tocado, e uma onda de calor percorreu todo o meu corpo, fechei meus olhos sentindo o cheiro ainda mais profundamente e dentro da minha barriga senti uma pontada diferente de todas as outras que ja senti, com certeza o bebe não havia apenas se mexido.eu gemi.

- você esta bem filha?

- Sim, pai, claro é... eu estou.-

- Não me parece bem. Você esta soando. -

- Abra as janelas pai. Deve ser o nervosismo. - Sorri meia sem jeito.

Na verdade eu não sabia o que estava acontecendo. Não seria possível que a cede que eu sentia naquele momento fosse por sangue; até onde sei eu não era sanguessuga. Papai saiu do quarto.

Depois daquela primeira sensação eu tive varias dela. Eu comecei a sentir o calor na pele das pessoas , seus cheiros era uma aglomeração de odores diversificados, diferentes pulsação nas artérias , era anestesiante senti o medo das pessoas em evidencias, como a do casal que vira discutindo da janela, era mesmo prazeroso. Eu estava fora do normal. E isso me assustava. Teve uma tarde em que eu estava sozinha com tia Marie e por mais estranho que seja eu queria morde-la. Aquilo estava acabando comigo eu rejeitava qualquer alimento era como se o bebe que crescia dentro de mim desejasse sempre algo a mais. Eu já havia feito varias pesquisas e sentir cede por humanos não era algo comum na gravidez, bom pelo menos não em uma gravidez normal. desejo por tijolos era normal.

Dois dias depois, eu e Lorena nos encontramos em um barzinho, eu cheguei atrasada parecendo uma libanesa com o cachecol envolto ao meu rosto.

- O que esta fazendo Jane, ficou maluca? - sussurrou.

- Acho que estou. - me sentei. -

- Diga-me o que é tão importante que eu preciso saber.

- Lorena nos últimos dias eu venho me sentindo estranha, eu não estou conhecendo meu corpo. -

- Claro. Deve ser porque está gravida e isso muda tudo. -

- Não é simplesmente isso. O que eu vou te falar deve levar para o tumulo com você. -

- Sim. Sabe que pode contar comigo. -

- Nessas ultimas duas semanas eu venho sentindo desejos obscuros, como por exemplo, comer carne humana, sangue. Sabe essas coisas bizarras. -

Entre O Feitiço Ea Lua. - Em CorreçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora