Acordo de manhã e mal tenho tempo de me levantar, o meu estômago revira-se só tenho tempo de chegar ao final da cama antes de deitar tudo o conteúdo do meu estômago fora. Tento levantar-me da cama e corro o mais depressa para a casa de banho quando lá chego começo outra vez a vomitar. Sinto que quero morrer neste momento. Passado algum tempo levanto-me e tomo um duche.
Depois do duche visto uma roupa confortável e ligo para serviço de quarto e contei o meu pequeno acidente, depois de todas as minhas roupas estarem arrumadas pego nas chaves electrónicas dos outros quartos. Sinto-me uma autêntica merda, sempre odiei os médicos mas acho que desta vez posso precisar de um.
O primeiro quarto a que vou é o de Jessé ele ainda dorme ferrado, se fosse um dia normal eu teria o cuidado de o acordar mas hoje eu não consigo, dirijo-me a casa de banho e encho um copo de água volto para perto da cama e despejo o copo na cara de Jessé. Ele levanta-se depressa.
- Estou acordado!- diz ele enquanto se levanta.
- Ótimo. - digo enquanto saio do quarto o próximo na lista é Nik. Quando entro no quarto vejo que ele já está pronto.
- Obrigado por já estar pronto. - digo quando me dirijo para a porta.
- Estás bem?- ignoro e continuo o meu caminho. Jordan foi fácil de acordar bastou eu bater com a porta, o ultimo na minha lista é Drake quando lá chego sou recebida com a visão de duas raparigas a dormirem na cama Drake está debruçado sobre o vaso sanitário a vomitar isso faz o meu próprio estômago dar a volta e eu corro mais uma vez para a casa de banho e vomito.
Drake coloca uma mão nas minhas costas.
- Estás bem?- ele diz com a voz preocupada.
- Acho que estamos os dois a ter um mau dia.-digo virando-me para o encarar.
- Sim.-diz ele.
- Vai tomar banho, que eu vou me livrar daquelas duas.- digo enquanto lavo outra vez os dentes. Depois de ver se ele entrava ou não volto para o quarto e grito para as duas vadias.
-Acordem!- assim que elas se levantam eu continuo.- Tem cinco minutos para desaparecerem com todas as vossas merdas daqui se não vou chamar os seguranças!- não tenho tempo para isto. Elas ficam paradas a olhar para mim. Então eu começo a contar.
- Um...Dois...- não sei como elas conseguiram desaparecer tão rápido mas ainda bem que assim foi.
Depois de uma breve paragem na casa de banho vou em direção à sala de conferências do hotel onde vai decorrer a entrevista. Já todos se encontrão sentados e prontos quando eu chego e isso deixa-me um pouco feliz. Dirijo-me até a mesa de bufete e como tudo o que consigo. Acho que depois de deitar todo o que tinha e não tinha fora preciso mesmo de comer. Algum tempo depois o jornalista aparece e começa com as perguntas, a algumas que são sempre iguais como por exemplo estão solteiros, como começou a banda, como é que nos conhecemos entre outras. A maior parte das perguntas não obtém resposta, ninguém sabe de onde viemos ou como nos conhecemos e vai continuar assim para sempre. Depois de uma interinidade que mais pareceu um ano a entrevista acaba, o jornalista despede-se e vai-se embora, nós ficamos sentados no sofá e infelizmente eu sei que um sermão espera por mim.
- Ellisa tu tens de ir a um médico.- Jessé é o primeiro a falar, da para ver o quão preocupado ele está.
- Eu sei.-Neste momento só consigo pensar o quão mal tenho estado.
- Seja o que for vamos passar por isto juntos.-dizem eles, e neste momento que percebo que eles pensam que eu devo ter alguma doença grave.
- Rapazes calma, não deve ser assim tão grave.- tento acalma-los. Acho que devia ter estado calada porque o olhar que eles me deram até eu fiquei preocupada....
Mais um longo dia se passou, estamos praticamente no final do conserto felizmente tinha austin para me fazer companhia. Estávamos a falar de diferentes coisas quando senti uma tontura. Estiquei o braço para agarrar qualquer coisa que me impedisse de cair mas não conseguiu, quando cai no chão o mundo ficou em silêncio não ouvi nada nem senti nada e foi isso que me preocupou.
Acordei deitada numa cama nada confortável quando olhei a minha volta consegui ter um breve vislumbre de um aparelho de medir o batimento cardíaco, isso foi o suficiente para perceber que estava numa cama de hospital. Ótimo, simplesmente perfeito.
- Então querida como se sente?- olho para o lado assustada, mas depois vejo uma médica, não percebi o que ela estava a fazer com aquele aparelhometro na minha barriga mas no momento também não me interessou.
- Uma porcaria!- digo eu tentando sentar-me.
- Espere só um pouco para eu acabar o exame.-diz ela gentilmente.
- E então quão doente estou? Não vou morrer certo? Porque se for diga logo.- tento suar como se tivesse a dizer uma piada mas acho que ela não entende assim.
- Não claro que não, quer dizer a não ser que um bebé seja uma doença grave?- não consegui ouvir nada mais, foi como se me tivesse perdido. Eu não podia estar a ouvir bem, de certeza que não.
- O QUE?- acho que todo o hospital me deve ter ouvido, mais acho que com o grito que mandei poderia ter acordado os mortos.
- Você está grávida de quatro meses.- Isto não está a acontecer.
- Isso não pode ser verdade! Faça os testes de novo tem que estar mal.- eu sou como uma adolescente num ataque de pânico.
- Eu já fiz os testes todos que eram precisos.- garantiu ela.
- O meu Deus. - foi a única coisa que sai da minha boca naquele momento.
- Parece muito chocada, por algum motivo em particular?- ela pergunta inocentemente.
- Sim, já que só tive sexo uma vez na vida, e essa pessoa nem se lembra...- digo eu com tristeza.
- E essa pessoa ainda faz parte da sua vida.- pergunta ela. Só consegui mover a cabeça num movimento ligeiro, mas foi o suficiente para ela entender.
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Amor ao limite
RomanceO meu nome é Elliza e toda a minha vida eu vivi com estes quatro caras eles são minha família eles me protegeram de minha mãe abusiva. Mas eu sempre olhei para um deles de forma diferente. Nik é lindo e carinhoso ele me ama como uma irmã por isso eu...