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Capítulo 14
O
uvir tudo o que Cattleya nos disse deu-me clareza para entendê-la. Não imaginava que eles tinham ido tão fundo em um relacionamento. Não posso dizer que foi um namoro escondido porque estava na nossa casa e diante de nossos olhos, fomos nós, ou somente eu, que não dei a devida importância por eles serem primos e crianças. Agora minha filha está sofrendo de um jeito que só ela será capaz de curar-se de sua dor. Ela é uma garota surpreendente, forte, decidida, tenho que ser honesto em dizer que ela tem muito de sua mãe e eu. Porque somos assim, e passamos isso para que ela pudesse enfrentar com o seu melhor sorriso, todas as situações ruins que surgir em sua vida. E olhar para Spencer com sua futura esposa, será uma prova para minha garotinha.
Ela passou o restante do dia em seu quarto, demos o seu espaço para que colocasse seus sentimentos e sua cabeça em ordem. Quando eu estava fazendo nosso jantar enquanto Pétala trabalhava em seu computador, Cattleya se juntou a nós.
— Olá! — Disse ela tímida.
— Oi filha, você está bem? — Perguntei.
— Sim, não se preocupe papai. — ela chorou, posso ver em seus olhos inchados. — O que temos para o jantar?
— É a única coisa que fazemos nesta cabana, comer. — falei. — Uma torta de camarão, sua mãe pediu esta noite.
— E você como um homem apaixonado, atendeu ao pedido. — Ela sorriu.
— Como não atender? Olhe para ela. — falei e olhamos para Pétala que nos ouvia sorrindo tão linda. — Ela é perfeita, não é? — perguntei. — Não só por fora, mas, seu coração é tão digno e doce, que não amá-la seria pecado.
— Meu Deus! — disse Cattleya e eu a olhei. — Como não admirar tanto amor? — Perguntou com lágrimas nos olhos.
— O amor é admirável quando vivido por duas almas que se encontram e eternizam o que sentem, selando assim suas vidas para a eternidade, minha filha. — Falei.
— Eu tenho sorte por tê-los como meus pais. — Disse ela.
— Nós é que temos sorte por você ser nossa filha. — disse Pétala abraçando-a. Ela a deixou e se aproximou com ar de menina má que é, e que somente eu sei identificar o quanto é assanhada. — Eu amo você lenhador, sabia disso? — Não falei. Pétala mudou o timbre de voz só para me atormentar, e senti isso em meu corpo que aqueceu em calor profundo. Ela me beijou nos lábios e o que estava dormindo, acordou.
— Eu preciso terminar esta torta. — Me afastei.
— Sim lenhador, termine, estaremos esperando sentadas bem aqui, olhando para você. — Disse ela com voz divertida agora.
— Vocês e seus códigos de sedução. — Falou Cattleya sorrindo. Elas se sentaram e ficaram conversando enquanto eu terminava de fazer a torta. Depois de pronta coloquei no forno e esperamos assar tomando vinho e jogando cartas, e senti-me melhor por ver minha garotinha sorrindo com nossas brincadeiras. Quando o jantar ficou pronto, comemos e fiquei admirado ao ver Cattleya devorando dois pedaços grande de torta de camarão. Depois do jantar, fomos para nosso canto para novamente começarmos a leitura do meu diário, essa é uma das partes do meu dia que mais gosto. Ler cada linha escrita e lembrar-me de momentos tão lindos com o meu amor, vale muito para mim.
— Podemos começar? — Perguntei.
— Por favor, papai, nos encha de amor.
— Tudo bem, então, começaremos.... Daqui.
Era madrugada quando Pétala, deixou Dexter sozinho em sua cama. A viagem a trabalho seria o motivo de solidão por longos vinte dias. Quando ele acordou, deparou-se com um bilhete deixado no travesseiro em que ela dormira.
"Pense em mim, lenhador. Eu não demoro e logo estarei em seus braços. Te amo. Sua Pétala"
— Deus! Traga-a rápido ou morrerei. — Gritou na esperança de ser ouvido. Dexter ficou em seu quarto quase toda a manhã, o perfume de Pétala não o deixou levantar para o trabalho. Ficou ali grudado em seus lençóis como um imã puxando-o para senti-lo e não deixá-lo esquecer-se de sua menina má. Já passava da 13h da tarde quando ele se levantou, tomou banho, vestiu-se com pijamas e foi para a cozinha, o dia estava perdido e ele não queria sair de sua cabana para ver e falar com ninguém, somente sentir a presença de Pétala que era forte dentro da casa.
— Eu senti a mesma coisa. — disse Pétala interrompendo-me. — Quando eu olhei para você dormindo profundamente, não tive coragem de acordá-lo e sai em silêncio. Mas nossas almas não se desligaram. Eu pude senti-lo mesmo dentro do avião. Era como se eu soubesse cada passo seu, cada movimento de suas mãos passando por seus cabelos. Eu senti o quanto você estava sofrendo e eu também, por deixá-lo ali. Então eu fechei os olhos e falei com você por pensamento, lembro-me perfeitamente, como se fosse neste exato momento. — Disse ela olhando-me apaixonada. Cattleya sorriu e secou as lágrimas.
— Lembro-me de ouvi-la mesmo não estando ao meu lado. Eu estava sentado no sofá com uma caneca de café na mão, fechei os olhos e ouvi o incômodo silêncio. Foi engraçado porque, o silêncio, nunca havia me incomodado antes. Então, ouvi o sussurro de sua voz em meu ouvido, abri os olhos e olhei para os lados e você não estava, fechei novamente porque não queria deixar de ouvi-la e lá estava você falando comigo outra vez. Meu coração se aqueceu em senti-la tão perto de mim, eu soube naquele instante, que você também podia sentir-me assim como eu estava sentindo-a. Foi mais um momento mágico que vivemos. — Falei e sorri para ela.
— Eu te amo, lenhador.
— Eu também te amo.
— Parem de me torturar e continue a leitura, papai. — Disse Cattleya em lágrimas.
— Desculpe filha, vou continuar.
Dexter fez café, colocou em uma caneca e sentou-se no sofá. Ele estava angustiado, solitário e então, fechou os olhos como se fosse um pedido atendido em silêncio e ouviu a voz de Pétala. Sentiu sua presença viva ao seu lado, ele abriu os olhos e fechou novamente sorrindo para o nada. Ele ficou sentado por muito tempo pensando e sentindo Pétala, não foi fácil voltar a realidade e levantar-se dali. Ele teve medo de perder a conexão, mas, mesmo se quisesse, isso não aconteceria. Suas almas estavam juntas para sempre.
Dexter passou o dia andando entre a cozinha e a sala, comendo, lendo, pensando e desejando Pétala. A noite veio fria e sentiu-se infeliz por seu corpo não estar para aquecê-lo. Ele foi para o quarto e deitou-se em sua cama, abraçou-se aos lençóis e adormeceu sentindo o perfume daquela que mudara completamente a sua vida.
Não foi diferente nos outros dias, Dexter ficou aflito algumas vezes e quando seu coração apertava muito a ponto de sufocá-lo, ele derramava-se em prantos como um menino. Todas as manhãs correu pela mata e como uma rotina ou o amor falando mais alto, ele parava no lugar onde a teve em seus braços. Ali, sentava-se e ficava por tempo de deixar as lágrimas da saudade cair no chão. Mas logo recompunha-se e voltava para casa. Foram dias insuportáveis, dias que Dexter viu-se gritando como louco dentro da floresta e assustando os pássaros que estavam lhe fazendo companhia. Dias longos e desesperadores que foram como a morte sufocando-o tão lentamente, que desejou realmente jamais tê-la encontrado. A distância o deixou febril, sem forças para quase nada. Mas sua insistência em manter-se um homem forte não o deixou cair ao fundo do poço sentindo a falta de seu amor. Quinze dias de solidão que pareceu ser mil séculos a passos de tartaruga.
E depois de mais uma semana entre choro e desespero, o sol se punha devagar. Dexter estava na cozinha fazendo um sanduiche, comer já não era mais um agradável prazer e em meio ao silêncio de sua mente que dera trégua, ouviu a porta se abrir. Ele começou a tremer. Seu corpo cobriu-se por uma eletricidade mágica sentindo-a ali olhando para ele de costas. Dexter virou-se lentamente encontrando os lindos olhos de Pétala, em lágrimas. Olhando-o demasiadamente saudosa, como se fosse o próprio Deus à sua frente.
— Eu senti tanto a sua falta, lenhador. — disse ela. — Que prometo-lhe aqui e agora, nunca mais ficar longos dias distante de você. — Dexter fechou os olhos e puxou forte o ar para seus pulmões pelo alívio de ouvir a sua rouca voz. Abriu-os novamente e não se conteve, deixou as lágrimas banhar seu rosto expressando também o quão saudoso estava dela. Ele a viu desabotoar o casaco e deixar cair no chão, seu corpo estava mais magro assim como o dele, o tempo para ela também fora sofrido. Seu rosto estava sem cor e suas olheiras marcadas fortemente como se as noites não tivesse existido. Pétala tirou os sapatos, desceu lentamente o zíper lateral do vestido e deixou-o cair em seus pés. Ele a devorou com os olhos.
— Tire a roupa lenhador, eu quero você. — Disse ela. Dexter tirou a camisa jogando-a longe, aproximou-se lentamente e não precisou dizer nada, os olhos já se falavam por si só. Pétala o tocou no rosto secando suas persistentes lágrimas e ele fechou os olhos, foi como sentir Deus tocando-o e dizendo: ela não irá deixá-lo nunca mais, ela é sua, tome-a em teus braços e cuide-a muito bem, é o teu presente.
— Eu te amo, Pétala. Não faça isso nunca mais ou não suportarei dias assim. — Disse sôfrego.
— Não farei amor, eu prometo. — Pétala o abraçou. Ele a abraçou forte. Foi o encontro mais lindo entre eles porque foi toque de coração com coração. O abraço, não foi um simples abraço, e sim corpos ligando-se em magia, amor, plenitude. Seus corações pulsavam a mesma batida e ao mesmo tempo, em sintonia, conectados e prometendo não se desligarem nunca mais. Eletricidade passando de corpo para corpo, tocando pele contra pele. Palavras não eram necessário, somente o amor sentido por eles.
— Desculpe-me meninas, mas daqui não dá para continuar. — Falei.
— Aiii papai, você sempre me deixa curiosa.
— Então pare com sua curiosidade e vai fazer algo para comermos.
— De novo?
— Sim, mereço um lanchinho da noite só por lembrar-me do que está por vir nesta leitura, preciso de energia minha filha. — Sorri para ela de um jeito que a fez gargalhar.
— Tudo bem, também estou com fome. — Cattleya foi para a cozinha e olhei para minha linda esposa sentada ao meu lado.
— No que está pensando? — Perguntei.
— Em tudo que aconteceu naquela noite, foi especial, único, importante. — Disse ela olhando-me.
— Sim, foi, eu amei cada momento.
— Você irá ler essa parte para mim lenhador, lá no nosso quarto. Hoje. — Disse e piscou para mim.
— Posso fazer melhor.
— É? E posso saber como? — Perguntou.
— Depois de ler, posso fazer tudo de novo com você, o que acha?
— Acho que vamos precisar ir para a mata, ou nossa filha irá ouvir coisas que são impróprias para ela.
— Eu adoraria ir para a mata com você, meu amor. — Falei.
— Então é o que faremos. — Ela mudou o timbre da voz.
— Não me provoque Pétala, ou você correrá riscos insanos comigo.
— Gosto de me arriscar, lenhador. Use suas armas, principalmente se for uma grande e grossa. — Disse ela e beijou-me nos lábios.
— Atrevida. Vou dar-lhe o que tenho de grosso e grande.
— Não vejo a hora.
— O que vocês estão cochichando? — Perguntou Cattleya aproximando-se com sanduiches.
— Nada menina curiosa. Vamos comer. — Falei tentando me recompor da tentação Pétala. Comemos e conversamos um pouco, Cattleya já estava sorrindo com mais frequência e mesmo assim seus olhos diziam-me que não estava feliz. E saber que Spencer em breve estaria entre nós com sua noiva Victória, me deixou com vontade de jogar tudo para o alto e dizer não ao seu pedido de casar-se em nossa casa.
Terminamos de comer e fomos dormir. Cattleya nos deu boa noite e entramos em nosso quarto. Pétala ficou nua e deitou-se cama como se fosse a mulher mais inocente do mundo, olhou-me e disse:
— Estou esperando a leitura lenhador, não demore pois meu corpo queima por dentro. — Eu sorri para ela. Pétala é uma mulher sedutora, quem não a conhece não vê, não entende, mas eu sei quando e como ela faz, e o melhor é quando ela vela a sua sedução fazendo-me passar por situações de controle. Ela é que tem total controlo sobre mim.
Tirei minhas roupas e deixei na poltrona no canto do quarto, os olhos de Pétala fizeram-me ficar duro, mas, com ela não precisa de muito para isto acontecer. Deitei-me ao seu lado e me cobri com o cobertor e abri o meu diário e olhei fixamente para ele. Pétala tem o domínio sobre meu corpo, meus desejos, mas eu tenho também o domínio sobre tudo o que lhe dá prazer, o que a faz queimar e se entregar sem reservas e deixá-la ansiosa. Respirando apressadamente, mexendo os pés como ela estava fazendo, era sinal que entre suas pernas já escorria o líquido de puro desejo. Então, comecei a ler.
— Eu senti sua falta, lenhador. Nada foi como antes, tudo estava ruim e não consegui fazer minhas reuniões e tomar minhas decisões porque você apossou-se de minha mente e meu coração. Você não estava lá comigo para me acalmar. — Dexter a puxou para um beijo ardente, sentiu toda a pele macia de Pétala, quente, como se fogo estivesse nas veias no lugar de sangue fazendo-a tremer em seus braços. Ele beijou todo o seu pescoço, ombros, colo e mamilos, sugou seus seios com força ouvindo-a gemer em seus ouvidos. Ele a pegou em seu colo e a levou para o sofá de frente para a lareira, não deixou de devorar sua pele em nenhum momento, deitou-a e rasgou a linda calcinha que o atrapalhava e abriu suas pernas abocanhando seu sexo logo em seguida e sentindo todo o gosto e cheiro que ficou em sua memória confortando-o da distância entre eles.
— Lenhador! — Ela gemeu abrindo mais suas pernas e entregando-se para ele, o único dono de seu corpo. Dexter chupou sua fenda com muita sede deixando bem duro seu clitóris e quando sentiu que ela estava perto de libera-se em sua boca, ele tirou para fora da calça o mastro duro e grande, e de uma só vez, a penetrou profundamente. Pétala não resistiu ao seu homem dentro dela, explodiu em orgasmos múltiplos com as empaladas fortes de seu membro. Dexter não deu tempo para ela, abaixou seu corpo prendendo-a no sofá e a possuiu como macho alpha, entrando e saindo da carne apertada e melada de sua amada. Pétala estava com todo seu corpo arrepiado e tremendo, e no intervalo de um orgasmo para o outro, Dexter falou.
— Olhe para mim, Pétala. — ela ficou com os olhos fechados e quando tentou abri-lo para olhá-lo como pediu, ele viu suas pupilas dilatas e lágrimas de prazer escorrerem por seu rosto. Ela estava mole e sedenta dele, olhando-o e amando estar ali, sendo dele, amada por ele. — Nunca mais ouse a deixar-me aqui, sozinho, sem tê-la em meus braços, sem senti-la por dentro, sem os teus lábios, sem os teus olhos olhando-me como agora. Você entendeu, meu amor? Eu não posso com isto Pétala, eu não quero sentir a sua falta, sentir saudades de você, ficar sem ouvir sua voz chamando-me de lenhador. — Disse ele sussurrando. Dexter não deixou de penetrá-la com força fazendo seu corpo balançar.
— Eu... Eu não vou, lenhador. Todos esses dias foram para mim de grande tormento sem você. Não quero a distância entre nós. — Disse ela quase sem forças.
— Ótimo, porque todos os dias de minha vida, quero sentir seu coração como estou sentindo agora, pulsando junto com o meu. Quero te fazer minha sem horas e restrições, quero tê-la em meus braços para abraços de amor e noites de amantes apaixonados. Eu quero você, Pétala, para sempre. — Dexter a beijou apaixonadamente. Ele sentiu todo seu corpo tremendo e novamente enquanto ela derramava-se de prazer gritando seu nome, fazendo-o saber que ela era sua mulher de corpo, alma e coração. Ele não demorou e deixou todo o seu sêmen dentro dela, lá no fundo, marcando-a como a mulher do lenhador que era. Ela chorou. Ele chorou.
— Eu te amo. — Disse ele.
— Eu te amo mais, lenhador. —- Eles ficaram deitados no sofá. Dexter ainda dentro dela, adormecendo devagar e sentindo a pulsação de sua carne desacelerar. Fecharam os olhos e se abraçaram, não precisaram dizer nada, seus corpos diziam tudo, seus corações falaram por eles.
— Eu posso sentir o seu coração como aquele dia, aqui e agora, amor. — Disse Pétala me interrompendo. Eu olhei para minha linda esposa que estava deitada de lado olhando-me carinhosamente.
— Eu posso sentir o perfume que você usava aquele dia. — falei. — Ouvir o timbre de sua voz, sentir o seu coração, o gosto de sua boca, sua pele. Eu posso viver aquele momento somente com minhas lembranças. — Falei olhando-a com admiração.
— Vamos para mata, lenhador. Aqui não será possível fazermos o que desejo, quero ser tua sem reservas e preocupações. — Pétala levantou-se rápido da cama, colocou o robe de seda que fica pendurado no closet, olhou-me e sorriu. — Espero você. — Disse ela com o timbre de voz que deixa-me em chamas e saiu do quarto calmamente. Como uma felina prestes a dar o bote em sua presa.
Levantei-me apressado e vesti-me com uma calça de moletom, abri a porta devagar e sai do quarto fazendo o mínimo de barulho possível para não despertar nossa menina curiosa. Quando abri a porta da sala para sair, pude ver Pétala correndo para dentro da mata, fiz o mesmo. Fechei a porta devagar e fui em direção a minha sedenta mulher. A mata estava fria, as folhas no chão me deram a pista de onde ela estava. Fechei meus olhos e ouvi no silêncio os seus passos apressados, ela queria o máximo de distância da casa e mesmo com a escuridão da noite, Pétala sabe que eu a caço pelo faro a encontro onde quer que esteja. Abri meus olhos e segui o barulho das folhas secas, meu coração disparado pela adrenalina que ela me faz viver, nossa vida nunca foi monótona, sem graça ou sem um pouco de sorriso. Pétala sempre deixou-me aceso o tempo inteiro, uma verdadeira mulher que coloca fogo na lenha para ver-me queimando de desejo por ela. Eu a vejo correndo entre as árvores, a lua sempre esteve ao meu favor, linda e imponente no céu só não era mais perfeita que minha mulher, de cabelos soltos e sorriso nos lábios, correndo e olhando para trás lançando-me um olhar sedutor. Ela parou e ficou de frente para mim, diminui meus passos e o ritmo de meu coração com fortes puxadas de ar para meus pulmões, aproximei-me de Pétala que estava ofegante.
— Você é uma menina má, sabe disso, não é?
— Sim lenhador, agora não fale mais nada e toma-me em teus braços, pois estou queimando de vontade de senti-lo dentro de mim. — Pétala desamarrou o robe e deixou cair no chão, nua e linda aos reflexos da lua, seu corpo é como uma pintura desenhado pelo próprio Deus e colocado em uma moldura. Ele a fez perfeita para mim. Tirei minha calça deixando-a no chão e dei um passo à frente, eu vi nitidamente como isso fez subir e descer o peito de Pétala, ela já estava sentindo-me dentro dela. Olhei em seus olhos e fiquei bem perto de seu corpo, passei minhas mãos vagarosamente em seus braços de cima para baixo, sentido todo o arrepiar, ouvindo o ofegar de sua respiração e olhando em seus olhos a suas pupilas dilatadas de prazer. Eu segurei entre os dedos os seus mamilos duros — ela gemeu incontrolavelmente — quase fechando os olhos, mas ela conhece-me bem para que os mantenha abertos olhando-me. Seus lábios se abriram e ela começou a tremer, desci passando os dedos por seu ventre devagar, e ela ficou ofegante. Coloquei minha mão em sua nuca e segurei seus cabelos mantendo sua boca a minha mercê. Com a outra mão, desci até seu sexo e a penetrei com os dedos beijando seus lábios doces e contendo seus gemidos, segurando seu corpo contra o meu para que ela não desabasse no chão, pelo intenso e rápido orgasmo que a proporcionei.
— Lenhador. — Gemeu em meus lábios. Pétala afastou-se do meu corpo tremendo, ofegante com as pernas sem controle. Ela abaixou-se no chão olhando-me como uma felina sedenta, virou-se e se pôs de quatro, empinando e oferecendo-me todo seu sexo babado. Eu não disse nada, somente concedi a ela o seu desejo. Abaixei-me de joelhos entre suas pernas e segurei sua carne farta da bundinha empinada para mim, ela abaixou seu tronco todo no chão, fazendo das folhas secas os seus lençóis. Segurei meu membro já babado de líquido pré-sêmen e passei por toda a sua abertura, da linda e apertada fenda até o ânus desejoso de meu mastro. Voltei para a entrada da fenda e a penetrei, fundo e forte, como ela gosta. O único som que ouvi além do silêncio da mata, foram seus gemidos incontroláveis enquanto eu a empalei duramente.
— Pétala. — Ela não respondeu. Mas não precisei de respostas por sua voz, seu corpo estava me dando todos os sinais de seu prazer e os motivos que a deixaram sem conseguir falar. Senti toda a parede de seu sexo apertando-me, engolindo-me, devorando-me como se eu fosse deixá-lo e ir para longe. Levantei o corpo trêmulo de Pétala segurando em seus lindos seios. Sei que ela tem certo desprezo por eles, eu não, amo-os e farto-me de como eles são. A amamentação os deixou levemente caídos e com uma flacidez quase imperceptível aos meus olhos, se não fosse por ela falar tanto que não gosta, eu nunca perceberia este detalhe insignificante. Encostei suas costas em meu peito, e a penetrei mais forte e duro, apalpando, enchendo minhas mãos com seios deliciosos que amo, não os trocaria por nada no mundo e jamais permitirei aquelas coisas de plástico, silicone ou sei lá o nome daquilo neles tirando toda a naturalidade, pelo qual sou loucamente apaixonado. Pétala começou a tremer mais forte, espasmos intensos e gemidos desesperados pelo prazer, então eu comecei a bater mais forte e fundo dentro dela, sentindo o tremor de sua carne úmida e quase não consegui me controlar com todo seu sexo sugando o meu, em forte espasmo de orgasmos intensos. Seus gritos são como música para meus ouvidos e então, eu explodo dentro da minha linda e deliciosa mulher, de onde eu jamais deveria sair, mantendo nossos corpos entrelaçados para o resto de nossas vidas, dando-lhe prazer como ela merece.
— Dexter. — gritou. E eu continuei até deixar dentro dela a última gota do meu esperma. — Eu te amo, lenhador.
— Eu te amo, minha Pétala. — Sussurrei em seu ouvindo mostrando-lhe com minha voz todo o prazer que estava sentindo e isso a fez tremer mais. Caímos deitados em cima do robe de seda, eu a abracei por trás e ficamos ouvindo o acalmar de nossas respirações, adormecemos com a lua nos beijando em sua majestade.