Doida Alegria

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Durante anos
Foi a minha constante companhia
Aonde eu estava
Ele vinha
E ronronando
Em meu colo se acolhia

Até que um dia...

Faz anos já que a casa está vazia

Mas eis que
Inesperado
Ele de novo chega
E se deita ao meu lado

Não me atrevo
A olhá-lo
Pois é melhor não vê-lo
Que não vê-lo

Nada pergunto
Apenas vivo
A doída ilusão
De tê-lo junto

(Em alguma parte alguma/ Ferreira Gullar)

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