All humans are monsters

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Eu acordo dolorida e amarradoa em uma cadeira presa ao chão de um cômodo fechado e com pouca iluminação.
Tento soltar minhas mãos dos braços da cadeira, mas as tiras que me prendiam estavam muito apertadas.

Eu: "Droga." Digo para mim mesma.

Continuo mechendo os pulços para tentar afrouxar as amarras, mas elas não cediam.
Minutos depois, escuto uma porta se abrindo. Uma mulher de pele escura, cabelos pretos, meio gordinha e com cara de poucos amigos entra e caminha até mim.

Eu: "Aí, eu não te conheço não moça. Quem é você?"

A mulher pega uma arma e aponta bem no meio de meus olhos.

Moça: "Como nos hakeou?"

Eu: "Eu? Discupa, moça, mas eu não sou haker. Vai ter que perguntar pra minha coleguinha."

Moça: "A garota que fugiu da feira renascentista? Ela hakeou a minha prisão?"

Eu: "Essa mesma. Eu só matei os seus quardas, querida."

Ela pareceu ficar nervosa. Como eu descobri isso? Bom, provavelmente pela cara dela e o murro que eu levei na cara.

Moca: "Como passou pelo portão sem ser vida? NINGUÉM passa por eles sem eu saber."

Eu: "Ninguém é perfeito, sabia? Isso foi elogio?"

Outro soco.

Moça: "Você é tagarela igual a sua mãe. COMO  passou pela segurança?"

Eu: "Eu sou uma sombra. Meus inimigos só me vêem quando eu piso no chão. É bater e correr."

Moça: "Mas parece que não fez um trabalho muito bom. Tem um conceito intereçante de resgate, srta. Quinzell."

Eu sorrio.

Eu: "Acontece com os melhores. Você não me disse seu nome ainda, amorzinho."

Moça: "Meu nome é Amanda Waller, mas isso não vai fazer diferença nenhuma para você. Você pertence a mim agora. É se me chamar de amorzinho de novo, eu atiro em você."

Eu: "Desculpa, mas eu não tenho dono. Sou espírito livre e um monstro que ninguém controla."

Amanda Waller: "Vamos ver se será assim com a nano-bomba em seu pescoço,'queridinha'. Além disso, todos os humanos são monstros."

Eu: "Então se eu desobedecer à minha senhora eu vou fazer BUM!"

Amanda: "Isso resume."

Cara, tem uma bomba no pescoços e essa maluca (wow, isso soou meio irônico, não?) quer me transformar em confete?

Eu: "Iraaaaado."

Amanda: "Vocês são um bando de palhaços malucos que adoram ver o circo pegando fogo."

Eu: "Na verdade, prefiro quando EU coloco fogo no circo, hahaha."

Waller pega um rádio e diz: "Levem ela para o quarto e a deichem BEM longe de objetos afiados."

Eu: "Ei, não precisa ser afiado. Uma colher já serve."

Ela sai da sala e poucos minutos depois, cerca de 15 guardas entram, me algemam e começam a me levar por um corredor, que levava à outro corredor, mas mais pargo e com portas de ambos os lados.

Eu: "Legal. Vamos dar um paceio?"

Homem: "CALA a boca."

Eu: "Ei! Onde estão seus modos?"

Eles continuam me levanto até chegarmos numa porta no fim do corredor, que levava para uma sala maior, que se dividia em quatro caminhos. Seguimos pelo caminho da esquerda e no final, portas duplas, como as que levavam à cela da minha mãe.
Dois guardas abrem as portas e o resto me empurra para dentro de um cômodo, com uma cela com apenas uma cama, pia e um "troninho".

Eu: "Uau, até o meu quarto é melhor que isso."

O cara que segurava as minhas mãos algemadas me empurra para dentro do quarto, mas ele entra junto para tirar as algemas. Idiota. Nunca se tira a coleira de um cão raivoso.
Quando ele solta as minhas mãos, dou uma cotovelada em seu estômago, me viro, pego a pistola em seu coldre, agarro o colete dele e o jogo no chão, colocando um joelho em seu peito e usso a mão livre para tirar o capacete. Ele provavelmente não parecia ser muito mais velho que eu, cabelo curto, castanho e olhos da mesma cor. Coloco a arma em sua testa e apoio o braço em seu pescoço.

Eu: "Foi mal, gatinho, nada pessoal, é só que não gosto de pessoas que tentam me prender."

Soldado: "LARGA A ARMA GAROTA!"

Eu olho para o soldado que gritou e dou um sorriso do tipo menininha fofa e rebelde.

Eu: "Vocês primeiro."

Uma oltra pessoas diz: "Waller disse para não atirar nela." O outro responde: "Ela pegou um dos nossos." Sorrio mais ainda.

Eu: "Deviam saber que não devem deixar uma garota perigosa sem as algemas."

Gatinho: "E você precisa ficar mais atenta, engraçadinha."

Ele agarra a arma com uma mão e segura a minha sintura com a outra e me joga para o lado, usando as suas pernas pernas para prender as minhas e segurando os meus pulços.

Eu: "Bom concelho."

Gatinho: "E olha que foi de graça, fofa." Ele olha pra um dos quardas. "Algema ela de novo e coloca a chave em baixo do travesseiro."

Eu: "Parece que o meu concelho foi útil."

Gatinho: "Pra você não."

Eu: "Você tem nome?"

Gatinho: "Jason Griffin."

Um cara coloca algemas em mim e deixa a chave em cima da cama. Bem, eu acho que eu fui presa.

Madness - ESOnde histórias criam vida. Descubra agora