3° Capítulo

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Eu lembro de cada detalhe daquela noite, minha mãe morreu assim que eu saí do quarto dela. Ninguém me falou nada.

O enterro dela foi muito doloroso, eu não quis ficar na cerimônia, eu só queria que tudo aquilo acabasse logo. Era difícil, uma mãe morta, era difícil saber que ela não me contaria história, as histórias de amor que ela inventava na hora. Eu não queria sentir aquela dor, mas era inevitável. Sempre foi.

Meu pai, conheceu uma outra mulher, Dianne o nome dela, era um mulher incrível, era de se admirar sua capacidade, sua humildade, elegância e beleza, era um mulher ótima. Mas não se comparava a minha mãe, minha mãe era totalmente diferente.
Ele estava apaixonado, eu duvidava que era o mesmo amor que ele sentia pela a minha mãe, foi difícil aceitar que ele estava se casando novamente, com outra mulher, que teria outra família, mas eu aceitei, ele precisava ser feliz, doía em mim não ter minha mãe por perto, e doía nele não ter a mulher da vida dele morta, ele precisava de alguém para dividir as coisas, alguém que o amasse.

- Não quero que fiquei decepcionada comigo Celeste

- Eu não estou

- Eu sei que está, sua mãe fazia essa mesma cara quando estava decepcionada com algo.

- Eu só... só não entendo porque você precisa de outra mulher.

- Eu amo ela

- Quem?

- Elizabeth, eu a amo. Como nunca amei alguém em toda a minha vida, sempre amarei, até o fim dos meu dias. Mas filha, eu não posso me fechar para o mundo para sempre. Não posso finjir que não existe outras mulheres, eu tenho que me permitir me apaixonar de novo. Não será como antes, mas eu tenho que tentar.

- Ela estaria orgulhosa de você

- E de você, por aceitar isso

- Eu não aceitei

- Não? Não é o que esse sorriso diz.

- Ta, okay, mais vou ser a pior enteada do mundo. Ja vou avisando.

- Ta bom small miracle.

Eu sabia que não seria tão ruim tem uma madrasta, ela não iria substituir a minha mãe, mas não seria ruim ter uma figura feminina por perto.

Eles se casaram, e tiveram um filho Quinn, abreviação de Joaquin.
Eu ajudava a cuidar dele, e ajudava com tudo que era preciso.
Eu me dava bem com a Dianne, ela me compreendia, ela também perdeu sua mãe quando era menor. A gente tinha uma relação pacífica. Ainda temos!

Os meus 14 anos foram um pouco turbulento, eu precisava de mais atenção que o normal, acho que era coisa da adolescência, e ter que dividir a atenção com um garotinho catarrento, e uma menininha extremamente fofa era difícil, eu sobrava.

E sim, a nossa família ainda era a sensação do momento em Rosewood, e eu tava cada vez mais nas manchetes, incomodava ser a sensação do momento e ter a vida fotografada.

Mas, a minha história só ta começando!

Moça, Seja Você o Amor da Sua Vida Onde histórias criam vida. Descubra agora