Epilogo -Primeira parte (demônio)

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Um ano depois...

–Beba mais! –Ofereceu uma mulher de cabelos verdes, roupas negras e colantes enfatizavam as curvas de seu corpo atraente. Os outros homens na taberna encaravam o acompanhante da charmosa fêmea com olhares de ciúmes, inveja e raiva.

–Agradeço pela a oferta, mas sinto que devo recusar... –Disse o jovem de cabelos castanhos e olhos de íris amareladas, sem dúvida ele era belo o que não diminuía a inveja dos ocupantes do local.

–Você nem bebeu a sua taça! –Disse a mulher indicado a taça ainda cheia do rapaz –Não gostas da bebida oferecida aqui? –Ela fez biquinho, querendo parecer fofa.

–Não é isso...É que eu não costumo beber e comer muito, digamos que minha dieta é bastante limitada! –Sorriu o jovem o que fez a mulher corar.

–Oh! Que pena... Será que nem a minha bebida especial irás querer?

–Especial?

–Sim...Digamos que todos que bebem praticamente perdem o coração...Para a bebida, é lógico! –Piscou sedutora.

–Aposto que diz isso para todos os homens aqui...

–Não! Lógico que não! Só para os especiais.

–Oh...Então você me acha especial? –Sorriu galante.

–Muito... –A mulher correspondeu o sorriso, contudo parecia hipnotizada pelo o jeito do outro.

–Então, me dá esse tal drink especial.

–Dar o que? –Suspirou ainda sonhadora.

–A bebida...Você não iria me dar uma?

–Oh! Sim! Sim! –Falou nervosa e totalmente rubra, logo a mulher se levantou e buscou a dita bebida. Os membros da taberna reclamavam resmungando baixo, pois parecia que todos ambicionavam ter a atenção da dona da taberna e também desejavam a famosa bebida.

–Aqui está...- Um copo contendo um liquido borbulhante foi posta na mesa.

–Hum...Isso parece interessante. Fico pensando que gosto deve ter... –O rapaz pega o copo, mas é interrompida pela a mulher que segura o pulso.

–Espere...Ainda não...

–Ah? Por que não?

–Eu gostaria... Bem...De um beijo antes...

–Um beijo? –O rapaz sorriu novamente o que fez a dona da taberna suspirar –E por que não podemos beijar depois do drink?

–Ora... Não faça tantas perguntas...-Disse pegando a gola da roupa do outro e o puxando para si –Não queres beijar a mulher mais desejada deste vilarejo? –Sorriu orgulhosa.

–Er...

A mulher não iria deixa-lo responder, com força aproxima seus rostos, lábios próximos...

–Não sabia que essa taberna os clientes ganhavam beijos? –Falou alguém, o som forte de algo sendo enfiado na madeira da mesa o que fez que esta tremesse. Era uma adaga e estava próxima demais da mão do rapaz que engoliu em seco, tentando em vão se afastar da dona da mulher.

–Ah? –A dona da taberna encarou de relance quem interrompia o momento –Não está vendo que estamos ocupados?

–Oh? Sério? –Um jovem de cabelos ruivos, longos amarrados em forma de rabo de cavalo, na verdade era preciso uma analise mais atenta para notar que de fato aquele rapaz esguio era de fato um homem, pois seu rosto afilado e as curvas que compunham o seu corpo podia colocar em desconfiança a sua masculinidade. A dona da taberna também notou que os outros ocupantes do local agora estavam observando o forasteiro, principalmente olhando a bunda do mesmo.

O caçadorOnde histórias criam vida. Descubra agora