Desculpem os erros.
Boa Leitura! ❤---***---
Acordo, em um lugar estranho, sentindo uma mão grossa que com certeza são de homens fazendo um carinho no meu braço. Fico tensa e me desespero.
-Por favor Carlos, não faça nada comigo, me solta, por favor.- Começo a gritar e a me debater falando coisas desconexas. Ouço alguém gritando
-Algum médico por favor, ela está tendo algum tipo de surto.-Ele grita. Mesmo com a visão turva, consigo ver aquele par de oceanos, não sei o porquê mas algo dentro de mim se "alivia". Vejo alguns homens entrando, minha visão toda embaçada por conta de um choro que nem tinha me dado conta, vejo algo na mão de um deles que não sei o que é. Me desespero mais ainda.
- Não, não, por favor, não me leva. Me solta, tira as mãos de mim, não faça nada comigo.- Sinto algo perfurando meu braço e uma voz desconhecida bem fraca dizendo "vai ficar tudo bem". Me aprofundo em uma imensa escuridão.
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Acordo novamente, agora mais tranquila, me recordo de tudo, desde o acidente, até minha crise. Tento me levantar, mas sou impedida por causa do soro que está em mim. Vejo uma médica entrando sorrindo para mim, junto com um homem, bem bonito por sinal. Quando vou olhar melhor para ele a médica senta de frente para mim e me impedindo de visualizá-lo melhor e inicia uma conversa comigo.
-Boa Noite, qual é o seu nome e sua idade?- Ela me pergunta com a caneta e bloco em suas mãos.
-Meu nome é Kiara, tenho 21 anos.- Digo sem muita vontade de falar.
-Então Kiara, você se lembra de alguma coisa?- Ela me pergunta bem devagar, já deve ter percebido que sou estrangeira.
- Lembro de estar atravessando o sinal, de ter sido atropelada por um carro, e de um homem.- Digo sendo sincera. O homem que estava na sala não se pronunciou, aliás estava mexendo em seu celular, estava nem prestando atenção.
- Então, Kiara. Esse senhor que está aqui.- Ela diz apontando para o mesmo.- Foi ele quem te atropelou e te trouxe até aqui.- Olho para ele fazendo uma cara muito feia, ele olha para mim e me ignora. Babaca!! -Então, deixa eu te fazer uma pergunta, a quanto tempo você não se alimenta?- Ela me pergunta, e merda não quero tocar nesse assunto, nem pensar no quanto eu sofri naquele lugar.
- Eu falei para você se comportar, sua vagabunda.- Carlos me dá um tapa na cara, e eu me encolho.
- Vai ficar um dia sem comer, só vai tomar água, porque infelizmente os clientes gostam de você, na próxima vez, o castigo será pior. Ta dado o recado.- Ele me olha com cara de nojo, e dá as costas.Coloco a mão aonde foi o tapa, e digo para mim mesma, que será a última vez que serei humilhada por esse crápula.
Voltando para a realidade, olho para cara da médica, sem muita vontade de responder e com uma imensa vontade de chorar. A respondo, mas digo bem baixinho.- Estou a quase três dias sem me alimentar direito.- Digo, quase num sussurro
- Não entendi, poderia falar mais alto por favor?- Droga, eu não gosto de falar disso.
- Estou a quase três dias sem me alimentar direito.- Digo mais alto, trazendo a atenção do homem que me atropelou. Droga! Reparando bem nele, ele é lindo demais, sua pele branca, sua barba por fazer, sua boca bem rosada, seus cabelos jogados para trás de uma forma despenteada, o deixando bem sexy. Seus olhos, aaah aqueles olhos azuis intensos. Ele é terrivelmente bonito, e mesmo sentado dá para perceber que ele tem um corpo de dá inveja, mas o quero bem longe de mim.
Ele está olhando bem atento para mim, a médica também. Deve ser porque estou "apresentável", para quem está a três dias sem comer, somente bebendo água. Quebrando o silêncio que se instalou na sala o homem então pergunta.
-Você tem família ou algum amigo?-Me deixando sem falas, como vou falar sobre a minha história para um estranho? Encaro seus lindos olhos azuis e respondo.
-Não tenho ninguém.- E desvio o olhar para a a parede em Branco, mesmo sem olhar para eles sinto o olhar de pena sobre mim. Depois de outras perguntas da médica ela diz que estou bem, mas que preciso me alimentar bem para não ficar anêmica, ela me deu uma receita de vitaminas, e dos outros remédios que precisarei tomar por causa do acidente. A médica diz que passarei a noite no hospital em observação, ela sai do quarto me desejando melhoras e indo atender outros pacientes, me deixando sozinha com aquele desconhecido, sem muita conversa e com uma frieza em sua voz ele fala.
-Tenho uma vaga de faxineira e se você estiver interessada é sua.-Fico com medo, pois não o conheço, mas também não tenho outra alternativa, melhor arriscar, vai que Deus resolveu mais uma vez me ajudar?
-Aceito o trabalho.- Ele então joga o um cartão em cima de mim que infelizmente cai no chão, pego o cartão do chão com um pouco de dificuldade, pois ainda continuo no soro, e ouço ele dizer.
-Vou te dar o trabalho de faxineira em minha casa, assim que receber sua alta pela médica, me liga no número que está no cartão. Você assinará um contrato de um ano e esse acidente não sairá desse hospital, e caso saia você irá se arrepender.- Fiquei estremecida e toda arrepiada com o tom de sua voz. Depois que ele termina de falar vai em direção à porta, então falo rapidamente antes que ele saia sem antes me dizer seu nome.
-Espera! Obrigada. Desculpa a pergunta, mas qual é seu nome?- Ele para na frente da porta ainda fechada e se vira em minha direção e me encara com aqueles olhar frio que me arrepiou toda.
- Aaron, mas para você é Senhor.E sai da sala com a sua prepotência e arrogância, me deixando sem palavras e com sentimentos estranhos.
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Proibido Fascínio (Repostando)
RomanceEspero que gostem !!! ---***--- Kiara é uma menina doce e angelical, não conheceu seu pai, vivia em uma casa humilde e já passou por muitas necessidades mas sempre teve o amor de sua mãe. Uma semana antes dela comple...