- Louis é muito impulsivo... - Ouvia por entre as paredes. - Ainda mais com essa história. - Trevor deveria ter vergonha de ter portas tão finas. - Ele sempre foi muito apegado à Linds e foi, com certeza, o que mais sentiu de nós todos.
- Eu entendo, Sra. Tomlinson, embora nunca tenha passado por essa situação antes.
Já estava acordado há mais de meia hora, tomando conta de Lindsay mesmo que involuntariamente. Trevor ainda não havia dito uma palavra sequer sobre a madrugada passada e ele agradecia mentalmente por isso; não que aquilo lhe incomodaria, mas sentia-se melhor sem ter que explicar nada à ninguém.
- Eu queria poder ajudar mais do que posso... - Ele continuou. - Infelizmente não está ao meu alcance.
- Você já está nos ajudando e nem tem ideia do quanto.xx
A hora do almoço fora o pior, e Louis e Trevor nem precisavam terminar o dia pra saber daquilo. Sua mãe puxava assunto quase que a todo segundo, recebendo apenas algumas respostas poucas e silábicas de ambos, fazendo-os perder o apetite rapidamente. Ora, seria uma ótima oportunidade para contá-la que seu anfitrião estava flertando com seu filho às quatro horas da madrugada enquanto vestia apenas uma bermuda de abrigo e ensiuava ditados populares enquanto olhava nos seus olhos, não? Não, definidamente.
- E então, Trevor, você não irá trabalhar hoje? - A mulher perguntou, sentindo que alguma coisa estava errada mas sem querer saber o que. Louis ergueu os olhos de seu prato para o rosto de Trevor, esperando sua resposta.
- Bom, só amanhã mesmo. Minha licença termina hoje. - Falou, entre mastigadas rápidas.
Louis bufou.
- Algum problema? - Ele perguntou.
- Me engasguei, desculpe.
- Coma mais devagar, meu filho. - Aconselhou, parecendo exausta.
- Tudo bem, mãe... De certo era pra ser.
Trevor praticamente atirou seus talheres dentro do prato e levantou a cabeça, olhando para o rosto de Louis com uma expressão extremamente raivosa.
- O que você quer?
- Como assim? - O garoto respondeu de forma cínica, largando seus talheres calmamente ao lado e cruzando os braços.
- Eu já pedi desculpas, ok? Você quer que eu me ajoelhe e beije seus pés como sinônimo de rendição?
- Eu não sei do que você está falando.
- Ah, por favor. - A mãe de Louis levantou-se da mesa. - Quando resolverem isso podem me chamar. Vou dar uma volta. - Terminou, apanhando sua bolsa de cima do sofá e saiu, deixando toda aquela áurea pesada para trás.
- Eu não sei o que você tá querendo mas eu não vou brigar com você, até porque vocês são meus convidados, estão sob meu teto e eu não quero ter que discutir com você, muito menos na frente da sua mãe.
- Ok. - Respondeu, sem emoção.
- Você, pelo menos, tá prestando atenção no que eu estou dizendo? - Trevor parecia muito mais irritado do que estava há cinco minutos atrás.
- Mas é claro, parece que eu não estou?
- Eu só queria ter uma conversa civilizada com você, mas é claro que você é um imaturo que entende tudo errado.
- Eu só quero saber, querido Trevor... - Louis ergueu-se, sobrepondo suas mãos na mesa e apoiando-se, ficando tão perto do rosto de Trevor como na madrugada passada. - Porque você está sendo tão gentil conosco. Porque, de repente, você está passando na rua pela noite, quando vê alguém largando outra pessoa no parque, vê que essa pessoa está mais machucada que um caralho, então pega ela e nem pensou em levá-la para um hospital? Qual é a sua? - Ele indagou, o desafiando. - Era pra acontecer ou você fez acontecer?
- Então você acha que eu fui capaz de fazer tudo isso? - Soltou uma risada debochada. - Isso é ridículo.
- Eu não sei você, mas isso está muito estranho. Estou aqui apenas por motivo maior, e pra mim você é culpado até que você me prove o contrário.
- Antes de me condenar culpado por toda essa merda, me explica, por favor, como eu me privo de flertar com você se toda vez que você quer me irritar, você simplesmente chega perto de mim desse jeito?
Louis pareceu complemente desconcertado, porém não deixou transparecer; não deixaria uma brecha lhe atrapalhar.
- Achei que não estava flertando.xx
3:47pm. O posto de gasolina estava vazio. Estou no meio do mato, o que eu esperava?
A garota de olhos azuis de forma amendoada e cabelos curtos e ruivos estava mais entediada que nunca. Porque não poderia sair mais cedo e aproveitar o resto do dia como todos os seus amigos em mais uma sexta feira qualquer?
Apenas para intrigar seus pensamentos, alguém entrou na loja fazendo o sininho acima da porta zunir e chamar sua atenção. Era um homem aparentemente bonito e atraente, com cabelos cacheados presos em um coque e olhos verdes chamativos. Era alto e carregava uma bolsa grande na mão esquerda.
- Posso deixá-la aqui? - Ele perguntou, referindo-se à bolsa. - Preciso fazer comprar algumas coisas e não quero precisar carregá-la pra todo canto.
- Claro! Sem problema. - Respondeu a garota, feliz o suficiente apenas pelo fato de que o homem lhe dirigiu a palavra. Ele era bonito demais para que ela negasse qualquer coisa que pedisse.
- Obrigada. - Sorriu, contente.
O homem demorou mais de quinze minutos para pegar tudo o que precisava, fazendo a língua da atendente coçar para puxar um assunto qualquer, mas não o fez pois era tímida demais. Então, ao invés disso, seguia-o com o olhar a cada passo que ele dava, se perguntando o motivo de ele estar ali senão para comprar coisas extremamente desnecessárias. Ao fim, despejou todas suas compras acima do balcão, fazendo a menina arregalar os olhos.
- São sessenta e dois com quarenta e cinco. - Ela respondeu por fim, pondo os produtos dentro daa sacolas.
Ele entregou as notas e em seguida recebeu o troco. Sorriu mais uma vez e pediu auxílio para abrir a porta, já que não conseguia por conta das mãos ocupadas pelas sacolas.
Fora direto para o porta malas do carro, deixando suas compras e fechando a porta. Em seguida, entrou no carro e saiu tão rápido que deixara a garota desnorteada.
- Moço, sua bolsa! - Berrou, mas foi em vão. Esperou mais de quarenta minutos que ele voltasse, mas infelizmente isso não aconteceu. Tristemente ninguém mais passou pelo posto de gasolina desde então.
Curiosa, foi até a bolsa, recostada atrás da porta, e se perguntou o que estaria guardado ali dentro. Não queria ser daquelas pessoas que mexem nas coisas dos outros, mas se ele não voltara até aquele momento, então não voltaria mais.
Olhou para os lados, mesmo sabendo que não havia ninguém lá e abriu o zíper cuidadosamente.xx
sadjenkins no tt, galero
atualização rapidinha né
AH, NÃO ESQUEÇAM DE ENTRAR NO LOURRYBOARDS, MEU TT DE FOTOS ALEATÓRIAS E LARRY, SZ
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Killer At Night - au l.s
Mystery / ThrillerUm novo assassino aprisiona a cidade de Boston ao caos e a um medo incontrolável da população. Ninguém sabe de sua identidade a não ser o mesmo, que mata brutalmente com uma vestimenta de Coringa. O homem não tem preferências com suas vítimas, qualq...