capitulo XVII

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Safira

Lembrança on

Já faz três  anos que virei nômade encontrei amigos que hoje são minha família e somos todos  nômades
-Vou dar uma volta gente volto logo
-Se cuida e não demora
Falou o Guilherme
-Sim senhor papai
Respondi em tom de deboche, fazendo os outro rirem e ele revirar os olhos, estávamos numa clareira que tinha um cachoeira para beber  água e tomarmos banho, coloquei minha garras, coloquei uma adaga na bota e algumas estrelas aquelas de ninja no bolso do casaco e sai correndo por aí, de tanto conviver com lobos e vampiros minha velocidade aumentou bastante
Estava correndo a uns vinte minutos quando vi uma luz como se algo estivesse queimando e gritos de socorro femininos, corri na direção da luz e vi uma cabana pegando fogo corri ainda mas a porta estava fechada mais tinha uma janela no segundo andar aberta, subi em uma árvore fui para um galho próximo a janela pulei, e fique pendurada  na janela com ajuda das minha garras, forcei meu corpo pra cima e entrei era um quarto mas não tive tempo de analisar pois ouvi de novo gritos de socorro, sai do quarto para um corredor com algumas portas os gritos vinham do penúltimo quarto do corredor, corri para lá tentei abrir a porta mas estava trancada
-Socorro! Socorro! Por favor me ajuda
Ouvi um voz infantil pedir
-Se afasta da porta
Falei e esperei um pouco até ouvir um já e chutei a porta com tudo, não quebrou mas fez uma grande rachadura andei até me encostar na parede peguei impulso e me joguei com tudo na porta, ela quebrou e eu entrei vi um menina de no máximo sete anos encolhida em cima de uma cama tinha cabelos ruivos e lindos olhos verdes, corri até ela
-Você tá  bem?
Perguntei a ela que só assentiu
-Sobe vou te tirar daqui
Falei me virando para ele subir nas minha costas, ela subiu e eu peguei um travesseiro pequeno em cima da cama
-Coloca no rosto
Mandei já que tinha muita fumaça e sai correndo pra o corredo estava quase chegando no mesmo quarto pelo qual entrei quando uma parte do chão cedeu, e por pouco não cai, bufei aquilo parecia uma cena de filme, mas eu não seria burra de tentar fazer igual aos heróis pular em vez disso voltei para o outro quarto, me abaixei para a menina descer olhei em volta e vi o que procurava um janela, e fui abri-la estava emperrada porém fiz força e consegui abrir para minha sorte a janela era grande parecia uma porta na parede e para o meu azar não tinha nenhuma árvore perto, olhei pra baixo era alto apesar de já ter pulado de lugares mais altos eu estava com uma criança, de repente sinti um cheiro de gás, droga a casa iria explodir
-Vem pequena
Falei e estendi os braços para ela que veio, fui para a janela estava me preparando para pular quando ela falou
-Estou com medo
Falou ela se me apertando ainda ais forte
-Fique tranquila vai dar tudo certo prometo
Falei e pulei, acabamos rolando no chão mas nenhuma se machucou muito me levantei com ela nos braços e corri, só ouvi o barulho de explosão

Lembranças off

Depois disso levei ela pro nosso acampamento cuidamos dela, e ela nos contou que o pai tinha deixado ela ali para morrer por causa que sua companheira, que morreu quando ela nasceu e ele a culpava pela morte dela
Ficamos um tempo abraçadas  até eu ouvir o estômago dela roncar
-Acho que alguém está com fome
Ela riu e assentiu
-Tomé banho e desça, vou pedir pizza
Falei e ela correu pro banheiro fazendo eu ri desci as escadas ligando pra pizzaria, pedi três pizzas gigantes uma de calabresa, uma de queijo e a outra metade Bacon,  metade frango, pode parecer muito mas tenho certeza que não iria sobrar nada
-Por que tava chorando Lua?
Perguntou um Caio preocupado assim que cheguei na sala, fazendo todos olharem pra mim, que provavelmente estava vermelha de tanto chorar
-A Lucia me chamou de mãe
Falei me sentado e todos ficaram meio espantos
-Como assim? Conta essa história direito Mel
Falou a Carol e eu contei tudo a eles
-É com você tá se sentido?
Perguntou Kaique ele e o Caio são os mais próximos de mim na casa dos meninos
-Feliz apesar de nunca ter pensado em ser mãe
Conversamos mais um pouco até a Lucia descer na hora em que a campainha tocou era a pizza abri a porta, peguei a pizza, dei uma nota de cem pro entregador e fechei sem esperar ele dizer nada ou dar o troco
-Quem quer pizza?
Falei e todos gritaram um eu Comemos em conversando e rindo quando terminamos colocamos os meninos para lavar a louça, eles ficaram conversando e eu subi pro meu quarto pois queria ler
Fiquei lendo até uns 23:10 quando escutei alguém batendo na porta, falei um entre e logo vi uma cabeleira ruiva entrado no quarto
-Posso dormir com você mamãe ?
Ela falou e meu coração acelerou, ainda não me acostumei com ela me chamando assim
-Claro que pode Lulu
Falei e ela subiu na cama a abracei e comecei a fazer cafune nela que logo dormiu, fiquei observando seu sono e logo dormi com o pensamento que morreria e mataria por ela

Companheira Dos SupremosOnde histórias criam vida. Descubra agora