Capitulo XLVI

4.9K 346 38
                                    

Safira on

Eu podia sentir o espanto e o horror de todos na sala, eu sabia que eles nunca me olhariam igual depois disso e isso me fez sentir uma queimaçao horrivel por dentro, eles são minha familia e eu os decepicionei de uma forma inigualável mas eu me forcei a manter meu rosto em branco e continuei a falar sem coragem de olhar para meus companheiros

-Quando cheguei em casa meu pai me arrastou pelos cabelos e me ensinou que nunca mais deveria hesitar em matar uma cria de monstro como aquele menino

Vi que o olhar de Julia quebrou um pouco mais com o termo que meu """"querido"""" pai usava

-Naquele ano eu fiz mais alguns trabalhos de invasão de casas mas meu pai nunca me mandou matar uma criança de novo, até ele conseguiu perceber que aqeuele era meu ponto de ruptura.No ano seguinte todo meu treinanmento ia ser usado, iriamos invadir uma alcateia...

Eu fui interropida por um estrondo do lado de fora e sem hesitar peguei uma adaga e sai do quarto, ninguém me impediu muito pelo contrario foi seguida silenciosamente por todos, quando cheguei na parte do corredor que era aberto me espantei com a cena, um homem loiro,alto e forte de costas para nós estava segurando uma arma apontado para uma garota de uns quinze anos de cabelos pretos e olhos cor de mel, que estava obviamente sem defesa mas com uma olhar superior, de quem nao tem medo da morte,nenhum dos dois nos perceberam, pode ver tambem um homem/menino tambem de cabelos negros no chão com uma poça de sangue ao seu redor, não  era necessário ser um gênio para perceber o que aconteceu

-Ja disse e vou repetir sua peste, não  sou mais parte dessa família maldita, nunca mais vou ajudar qualquer um de vocês, suma e mande todos os outros sumirem ou vao ter o mesmo destino de seu maldito irmao

A voz fez meu coração disparar de tão familiar que era

-Não seja idiota cara! Você largou tua família por uma maldita órfão  traidora que nem teu sangue tem nas veias e que provavelmente já deve estar a sete palmos do chão a muito tempo

Com essa duas frase tive três certezas: a garota falava de mim, ela era uma caçadora e o loiro era o Bernado. E nos poucos segundos que eu cheguei a essas conclusões o Be pegou a garota pelo pescoço, obviamente com raiva, o Mateus pulou o pequeno corrimão e se jogou nele o imobilizando de cara no chão

Eu estava estática nem conseguia me mexer, meu cérebro ainda estava em choque de ver meu irmão depois de tantos anos mas meu choque passou rápido quando vi que a caçadora ia pegar a arma do Be que tinha caído proximo a ela na hora da confusão, ela foi rápida ao pegar a arma e mirar no Mateus e nessa hora vi em camera lenta Liam se preparar para pular no outro andar e Julia a brir a boca para gritar, e antes de qualquer um dessas coisas acontecerem atirei minha adaga na mão da menina que soltou um grito, finalmente ouvi o grito da Júlia, vi o Liam cair no chão e me dei conta da velocidade que usei para atirar minha adaga

Mateus olhou pra tras e pelo seu olhar pode perceber que ele não tinha entendido o que estava acontecendo  ao contrário dos outros que me olhavam espantados e da caçadora que me olhava com odio e reconhecimente, obviamente ela sabia de algum modo quem eu era ao contrario de mim que não lembrava dela de modo algum ou simplesmente não a conhecia, mas ja a odiava pelo simples fato dela tentar matar meu companheiro

-Solte ele Mateus, ele não é o inimigo

Falei calmamente desecendo as escadas, não confiando nas minha pernas trêmulas para pular la de cima

-Um amiguinho  seu?

William ironizou pulando la cima, Mateus não disse nada so me olhou nos olhos querendo saber se o que eu falava era verdade e quando viu que sim soltou o Be, que se levantou e me olhou confuso, parecia estar tentando lembrar de mim, quando ele arrgolou os olhos e sorriu soube que ele me reconheceu e sem nenhuma palavra me joguei nelo o abraçando e sendo abraçada de volta, senti lagrimas descendo pelo meu rosto de tanta felicidade que sentia, sem me importar com ninguém naquela sala fiquei ali agrrada com meu irmão que há tanto tempo não via, podia sentir suas lagrimas molhando a curva do meu ombro

Companheira Dos SupremosOnde histórias criam vida. Descubra agora