capitulo XXXVIII

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Safira

Acordei me sentei na cama meio solenta e peguei meu celular
-Nossa! Acordei cedo, que milagre!
Falei pra mim mesma já que eram 5:47, me espreguicei e foi pro banheiro escovei os dentes,fiz minhas necessidades e amarrei meus cabelos já que tinha acordado cedo iria fazer o café sai do quarto, desci as escadas e fui direto pra cozinha
Como era cedo não tinha ninguém lá, pensei um pouco e resolvi fazer bolo de chocolate, pão normal e pães de queijo coloquei meus fones e comecei a fazer a massa do bolo quando terminei coloquei no forno pra assar e comecei a massa dos pães
Uns 30 minutos depois estava tudo assando e eu fui lavar louça e começou a tocar uma música que eu amo e claro comecei a cantar
-Te vejo errando e isso não é pecado Exceto quando faz outra pessoa sangrar Te vejo sonhando e isso dá medo Perdido num mundo que não dá pra entrar Você está saindo da minha vida E parece que vai demorar Se não souber voltar ao menos mande notícia 'Cê acha que eu sou louca Mas tudo vai se encaixar Refrão: Tô aproveitando cada segundo Antes que isso aqui vire uma tragédia E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu Você tá sempre indo e vindo, tudo bem Dessa vez eu já vesti minha armadura E mesmo que nada funcione Eu estarei de pé, de queixo erguido Depois você me vê vermelha e acha graça Mas eu não ficaria bem na sua estante Refrão: Tô aproveitando cada segundo Antes que isso aqui vire uma tragédia E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu E não adianta nem me procurar Em outros timbres, outros risos Eu estava aqui o tempo todo Só você não viu Só por hoje não quero mais te ver Só por hoje não vou tomar minha dose de você Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam E essa abstinência uma hora vai passar

Terminei de lavar a louça e a música já estava bem na hora que a música acabou me virei e vi o Vitor com um sorisinho de lado
-Você canta muito bem
Ele falou
-Obrigada
Falei e sorri
-Você tá aí a muito tempo?
Perguntei e foi olhar o bolo e os pães
-Desde que você começou a cantar
Ele respondeu e eu me sentei na mesa já que nem o bolo nem os pães estavam prontos
-É por que não falou nada?
-Você estava tá concentrada cantando não quis interromper...E por que você nunca disse que cantava tão bem?
Ele perguntou sorrindo
-Porque você nunca perguntou
Falei ele sorriu e se aproximou de mim e ficou entre as minha pernas
-Posso eu quero fazer desde que entrei na cozinha e te vi?
Perguntou no meu ouvido e começou a beijar meu pescoço
-O que você quer fazer?
Perguntei controlando a respiração e ele não respondeu só me beijou
O beijo começou calmo com carinho mas foi ficando cada vez mais intenso, ele me puxou pela cintura colando completamente nossos corpos e eu coloquei uma das mãos no seu pescoço, puxei de leve seus cabelo e arranhei sua nuca fazendo ele se arrepiar e apertar com força a minha coxa, me fazendo gemer baixo e so paramos o beijo por causa da maldita falta de mas ele continuou a beijar meu pescoço, me fazendo ficar arrepiada e estremecer, naquela posição em que estávamos eu podia sentir seu membro duro na minha intimidade que já estava molhada
-Seu cheiro me deixa louco
Ele falou com uma voz rouca no meu ouvido e me beijou de novo
Diferente do outro beijo esse já começou feroz nossas línguas brigavam e ele de novo apertou minha coxa e como resposta coloquei minha mão que não estava em seu pescoço dentro da sua camisa e arranhei de leve seu peito o fazendo gemer e parar o beijo
-Acho melhor a gente parar por aqui antes que eu perca o controle
Ele falou e eu concordei sentindo minha intimidade pulsar mas ignorei e desci da mesa pra ver as coisa no forno, o pão normal e os pães de queijo já estavam bons só o bolo que precisava de mais um pouco no forno
-Quer ajuda?
Vitor perguntou um pouco ofegante assim como eu
-Sim pode fazer o suco?
Perguntei e ele assentiu e comecei colocar a mesa
Terminei de por mesa e logo o bolo ficou pronto tirei e deixei em cima da bancada pra esfriar, o Vitor já tinha terminado de fazer o suco e só estava me observando
-Vou subir pra tomar banho
Falei
-Também vou subir preciso de um banho frio
Ele falou e sorriu malicioso e eu sorri e eu abaixei um pouco a cabeça sentindo meus rosto quente e eu tenho certeza que estava vermelha,o que é algo raro
Subimos as escadas e ele me puxou pela cintura e me beijou, um beijo carinhoso que só paramos por falta de ar e ficamos só com as testa juntas, até ele soltar minha cintura e ir pro quarto dele e eu fui pro meu com a respiração um pouco ofegante e fui tomar banho
Tomei banho me vesti(multimidia) e ajeitei meu cabelo e desci pra tomar café, cheguei na cozinha e peguei meu celular pra olhar as horas já eram 06:58, guardei o celular no bolso e fui pegar o bolo,peguei o bolo e coloquei na mesa, o Mateus e o Vitor já estavam sentados na mesa
-Bom dia
Falou o Mateus sorrindo me fazendo sorrir também
-Bom dia
Falei e coloquei o bolo na mesa e me sentei entre os dois, coloquei um pedaço de bolo no prato e é claro fiz meu nescau
Tomamos café conversando e depois os meninos subiram pro escritório e eu fui assistir TV, 09:30 o povo começou a descer, 10:05 todo mundo tinha descido inclusive os pais dos garotos e tomaram café
Logo o pessoal foi assistir TV comigo, a dona Maria chegou 11:00 e logo começou a preparar o almoço, 12:00 fomos almoçar e depois do almoço foi pro meu quarto, o Mateus pro escritório, o Vitor foi na alcatéia junto com o Liam e o Wiliam e os outros ficaram assistindo, entrei no quarto e foi direto pra cama deitei e logo dormi
Acordei eram 14:46 me levantei e tomei banho vesti uma calça preta e uma regata branca e um jaqueta cinza, calcei meus tênis pretos e peguei 5 adagas coloquei quatro na cintura e uma no sutiã e no bolso da jaqueta coloquei minha garras e sai do quarto desci as escadas
-Vou dar uma volta alguém quer ir comigo?
Perguntei assim que cheguei na sala
-Eu vou
Falou pra Gui
-Eu também
Falou o Kaique e a Manu na mesma hora
-Eu vou já que não tenho nada pra fazer
Falou a Lina
-Alguém mais?
Perguntei
-Não
Falou a Alice e eu dei um tchauzinho com a mão e sai sendo seguida pelos outros e foi em direção a floresta e comecei a correr, logo a Lina e o Kaique me acompanharam junto com dois lobos enormes que era o Gui e a Manu
Corremos um bom tempo até chegarmos numa clareira com algumas flores e resolvermos pararmos um pouco ali
Fomos pro canto da clareira e sentado num círculo e começamos uma conversa muito animada sobre o nosso passado no tempo que éramos nômades, até eu escutar um galho sendo quebrado e parece que o Gui também escutou, pois assim como eu se calou na hora
-Que foi Mel?
A Lina perguntou meio precupada
-Fiquem alertas escutei um barulho de galho quebrando
Falei me levantando e todos se levantaram também, ficamos olhando prós lados e por precaução coloquei minhas garras
Depois de uns dez minutos escutei o barulho de um flecha sendo atirada e me virei na direção do som bem a tempo de desviar da flecha que ainda cortou um pouco meu braço? logo vários caçadores apareceram no lado oposto da clareira, a que parecia ser a líder me era famíliar e em vinte segundo descobri quem era apesar dela ter mudado muito, era minha "prima" Juliana uma das poucas mulheres da família Sulivam que caça
-Olá prima
Falei irônica fazendo ela me olhar com raiva
-Quem é você?
Ela falou parecendo com raiva
-Não se lembra da melhor caçadora da família? A menina prodígio?
Perguntei com a voz carregada de irônia e ele me olhou espantada e todo o sangue do seu rosto sumiu
-Safira? Você realmente está viva?
Ela falou meio confusa já que depois que fugi nunca falei com mais ninguém da família Sulivam ou alguém que pudesse informá-los que eu estava viva
-Claro que estou viva prima
Falei ainda irônica
-O faz aqui?
Ela perguntou claro que ela devia saber que aqui perto tinha uma alcatéia e talvez sabesse que essa alcatéia era dos supremos, devia estar achando estranho eu estar aqui tão perto sem nenhum medo de ser atacada
-Eu moro na alcatéia perto daqui
Falei numa tranquilidade e todos os caçadores principalmente ela ficaram totalmente chocados
-VOCÊ ABANDONAR SUA FAMÍLIA PRA VIVER COM UM BANDO DE MONSTROS?
Ela gritou e meu sangue ferveu
-AQUELA É SUA FAMÍLIA, NÃO É MINHA A MUITO TEMPO E CUIDADO COM AS PALAVRAS AO FALAR DA MINHA FAMÍLIA DE VERDADE OU VOCÊ PODE FICAR SEM A LÍNGUA
Gritei e o que eu disse pareceu irrita-la completamente
-VOCÊ É UMA VERGONHA PARA NOSSA FAMÍLIA SUA VAGABUNDA
Ela gritou e só pela palavra que ela me chamou me lembrou da última vez dos castigos do monstro que me criou e isso me encheu de odio
-ACHO BOM VOCÊS MEDIR SUAS PALAVRAS PRA FALAR DELA VADIA
Falou a Manu me protegendo e mostrando os olhos pretos brilhantes de sua loba isso fez a Juliana ficar em estado de choque por alguns segundos antes de voltar ao normal e só duas palavras saíram da sua boca
-Matem todos
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Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiii pessoas voltei
Espero que tenho gostado do capítulo e agradeço pela paciência de vocês e vou tentar não demorar tanto pra postar de novo

Bjs de luz

De sua autora maluquinha

Anjinhadark

Companheira Dos SupremosOnde histórias criam vida. Descubra agora