PRÓLOGO

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Rosa Atroz é uma história que se passa no século 21, mais precisamente a partir do ano 2031 no qual o mundo unificou-se em um governo único. A unificação ocorreu após a ameaça de Ive - nascido Russo e desenvolvedor de armas nucleares na Coréia do Norte - de um atentado com capacidade de devastar a existência humana com uma única bomba de hidrogênio.

A priori, os governos não se submeteram, e o suposto atentado tornou-se motivo de chacota. Então em 29 de novembro de 2019, um teste foi efetivado atingindo as Ilhas Marshall. Ive declarou que se não fosse cumprido seu pedido de unificação, seria ativada uma bomba por fusão com poder de destruição 1000 vezes maior. O pequeno país foi devastado, tendo até mesmo suas configurações topográficas modificadas, e os abalos ocorridos afetaram também Nova Guiné, Indonésia, Filipinas e Austrália, ocasionando terremotos de até 12,9 graus de magnitude.

O governo Estado-Unidense organizou uma leitura de níveis de energia no solo norte coreano, e declarou então a rendição após dados alarmantes. Claro que com a rendição do mesmo, a ONU imediatamente providenciou a rendição de todos os países associados, e em 26 horas todos os países do mundo, independente de seus líderes governamentais, declararam Ive Krupskaja o dono do mundo.

Ninguém mais foi assassinado ou submetido a algum tipo de regime. Aparentemente tudo continuava a ser o mesmo, a não ser pelo mapeamento de indivíduos feito através de um microchip implantado no vinculo da orelha direita com a cabeça. Ninguém poderia se movimentar pelo mundo sem ser detectado. Assim, os casos de violência, assassinatos e qualquer ocorrido condenado em lei, tornaram-se facilmente resolvíveis. Por incrível que pareça, a paz parecia reinar. Cada indivíduo maior de 16 anos era nomeado a um papel de acordo com suas habilidades especificas, e conforme o seu desenvolvimento. Não existia um salário, já que tudo era oferecido pelo governo igualmente, o que acabou acarretando espaços fantasmas pelo mundo. Todos passaram a viver nas zonas urbanas do governo, abandonando tudo aquilo que conheciam e viviam.

Ninguém parecia se opor às ideias do governo unificado, e todos se apresentavam satisfeitos com as circunstancias e qualidade de vida. Mas como padrão, toda história precisa de uma falha, de um indivíduo ou de alguma incoerência. Prazer, Rosa.

Rosa AtrozOnde histórias criam vida. Descubra agora