Vamos descobrir como Lexa reagiu quando acordou, e viu que sua borboleta partiu sem dizer adeus.
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( Dona - Roupa nova ♪ )
Lexa bateu com força a mão sobre o vidro da janela. A que veio depois a fazendo recobrar os sentidos e logo decidiu que banho seria a melhor decisão, tomou um banho e se vestiu em seguida. Precisa colocar as ideias no lugar mais já sabia bem o que fazer, pegaria o telefone e mandaria que a encontrassem, tinha certeza que tinha deixado alguma pista. Todo mundo sempre deixa vestígios e com toda certeza sua borboleta também tinha deixado algum e Lexa tinha sabia que a encontraria mais cedo ou mais tarde. E dinheiro não seria o problema pagaria o quanto fosse preciso para que não demorassem na busca. A empresária sabia que o que diria a ela diria como ela poderia ter saído daquela forma tão sorrateiramente como uma ladra no meio da madrugada. De repente, Lexa abriu os olhos e pensou como aquela mulher misteriosa tinha mexido com ela de forma que ninguém havia feito antes. Desde morte de seu único amor não se sentia assim. Lexa quebrara uma regra que ela mesma tinha estabelecido nunca se apaixonar em apenas uma noite. Agora ela estava sentindo coisas profundas por uma mulher que nem mesmo conhecia o rosto ou si quer sabia o nome. No poucos momentos que conversaram a borboleta lhe disse tão pouco sobre ela, apenas dissera que não tinha um relacionamento há três anos.
Ela era uma mulher inteligente e linda talvez logo encontrasse alguém. E Lexa se considerava uma mulher inteligente foi pouca as vezes que se entregara a um desejo tão intenso como fizera na noite passada, pensara ser os hormônios e não com cérebro e no fundo ambas queria aquilo não havia o porquê de julgamentos a essa altura. Mas uma vez ela deu um soco na janela tentando parar o desespero de seus próprios pensamentos. Apenas estava rezando para que conseguisse encontrar sua borboleta novamente. E pudesse descobrir o que estava realmente sentindo e se aquela noite teria sido bem mais para ela como havia sido para Lexa. Ela pensava nos pais e no casamento fracassado deles, não queria o mesmo destino, mas evitou o pensamento, seus pais tinham ficado no passado.
– Não. Olhou o relógio da cabeceira. – Era sete da manhã, não tinha conseguido dormir mais que quatro horas. Lexa foi para banheiro precisava lavar os últimos vestígios da noite passada de seu corpo.
Depois vestiu uma saia preta lápis, blusa branca de seda e uma sandália preta de salto. Não estava mais com traje de ladra de estrada, embora ainda se sentisse uma. Decidiu que era melhor trabalhar e deixar a pequena borboleta de lado. Depois de alguns telefones, falou com um funcionário do hotel, e depois o mensageiro e o gerente.
Nenhum deles foi de serventia ou sabia alguma coisa sobre a mulher fantasiada de borboleta, então a melhor solução era contratar um profissional para descobrir algo. Ordenou ao detetive que lhe alertasse, a taxis, ônibus e o metro. E que também que ligassem para todos os locais que alugassem fantasias. Com ultima tentativa desesperada pediu que publicassem no jornal, um anuncio discreto pedindo que quem tivesse visto uma mulher nas ruas de Paris, depois das três da madrugada, usando uma fantasia de borboleta turquesa e com capa preta entrasse em contato. Lexa poderia usar outros meios, mas sendo uma mulher conhecida isso iria gerar fofocas na empresa e ultima coisa que queria era a mídia atrás dela. Era um assunto particular e pessoal e muito intimo. E mesmo desesperada para encontra-la, não podia simplesmente espalhar fotos dela por todos os jornais e meios de comunicação de Paris. Ao desligar o telefone, a empresária franziu as sobrancelhas. Agora só podia sentar e esperar. E o melhor para fazer era mergulhar de cabeça no trabalho. Deixou sua suíte e pegou uma limusine que a aguardava do lado de fora do hotel disse para si mesmo.
– Tempo Lexa Woods agora somente o tempo. Milhares de contratos fechados e duas reuniões ocupara todo do dia da morena com sua equipe de Paris. Quando finalmente deixou o escritório era por volta de 19h30 resolveu caminhar para relaxar e visitar sua cafeteria favorita em Paris no Champs- Elysées trocou os saltos por algo mais confortável durante o trajeto. Ao conseguir uma mesa do lado de fora, fez seu pedido creme brulle. Enquanto aguardava ligou para detetive para saber as noticias. Depois de alguns minutos ainda com as feições obstinada bebericou seu o vinho tinto que pedira. As noticias eram boas, o detetive tinha encontrado a loja de fantasias que sua doce borboleta tinha alugado a fantasia. Porém, ela havia siso esperta e cautelosa na empreitada de não ser descoberta, escolhera usar óculos escuros e um chapéu que pudesse esconder seu rosto e para completar dera nome e endereço falsos. E ao que tudo indicava ninguém tinha visto uma mulher com capa preta a pé, em um taxi, ônibus, metro, aeroporto ou hotel. E em questão de informações concretas Lexa Woods não tinha conseguido nenhuma. A borboleta tinha desaparecido da face da terra.
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Butterfly - Clexa
RomanceA perda do primeiro amor, decisões impensadas em um momento de dor e tudo que lhe resta é o amargo arrependimento. Tentando se reerguer e buscar parte de um passado perdido, Alexandria Woods encontra a doce e enigmática Clarke Griffin, envolvidas pe...