Me deixe entrar

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( Stay – Rihanna ♪)

Lexa deixou o camarote e foi direto ao escritório do gerente saber noticias de Clarke. Ao chegar encontro o homem já saindo e lhe pediu um favor.

– Será que poderia entregar esse bilhete a Senhorita Clarke Griffin? – Ela perguntou e entregou o papel dobrado ao homem, e embaixo do envelope uma nota de cinquenta dólares.

– Certamente, senhora. Será um prazer.

Lexa agradeceu ao homem e saiu em direção à saída para pegar um taxi e voltar ao seu hotel. O próximo passo deveria ser dado por Clarke. Queria que sua borboleta viesse ate ela por vontade própria ou ela teria que tomar providencia mais serias. A empresária tomou um banho quente demorado trocou de roupa e ser serviu de drinque para relaxar. Sabia que recepção após o concerto iria demorar.

Tudo que ela teria que fazer seria esperar. Lexa se questionou quando foi que sentou em quarto de hotel e esperou por alguém? Jamais e somente Clarke Griffin era capaz de fazer com que ela agisse assim. Os minutos passavam. Com controle remoto as mãos Lexa foram pulando de canal para ver se achava algo interessante que pudesse distraí-la enquanto esperava por Clarke. Depois de tempo desistiu da tv era quase meia noite, será que Clarke não recebera o bilhete ou não viria mais? O telefone tocou e a tirou do transe. Lexa atendeu, dizendo.

– Sim.

– Sou eu Lexa, Clarke. Estou no saguão.

– Suíte 108. Pegue o elevado ate o ultimo andar.

– Está bem, estou subindo agora. - Disse Clarke desligando o telefone em seguida. Por um momento Clarke cogitou a possibilidade de não subir ficou ali parada admirando a decoração. Sabia onde terminariam se fosse ate a suíte de Lexa. Mas não era isso que ela queria? Se não era porque estaria ali? Era uma luta contra desejo e a razão. Então o desejo ganhara e ela seguiu em direção ao elevador. Quando ia bater a porta, Lexa abriu a porta como se pressentisse que ela já estava ali.

– Entre. Você se molhou com a chuva?

– Não o taxista me protegeu com o guarda chuva. E depois estacionou embaixo do toldo do hotel.

– Isso é bom, gostaria de beber alguma coisa?

– Não obrigado. Não depois da ressaca que fiquei em Viena.

– Então gostou do concerto?

– Sim. E você Lexa?

– E como não poderia ter gostado, se você tocou só para mim minha borboleta.

– Na verdade aquela sonata se chama borboleta. Compus pensando em nossa noite em Paris, e era outra forma de lhe dizer que a amo Alexandra Woods.

– Acha que sou tão cabeça dura que não ia perceber isso? Eu senti cada nota Clarke. Eu a ouvi, o amor, desejo e as lagrimas.

– Não posso ser de outra forma, não posso me transformar em outra mulher Lexa. Sou quem sou. Sou impaciente, apaixonada, intransigente. Não pode me amar dessa forma?

– Eu jamais pensei que fosse voltar a sentir o que estou sentindo Clarke. Para mim o amor nunca teve serventia ele apenas me magoou e me fez sofrer.

– Eu não sou igual às outras pessoas que estiveram em sua vida.

– E diferente... Eu não quero e nem queria me apaixonar por você!

– Não ira se apaixonar por mim? É isso que esta dizendo?

Butterfly - ClexaOnde histórias criam vida. Descubra agora