As cortinas fechadas, esse ar espectral
Deixam esse lugar ainda mais sem sentido
As sombras trêmulas sobre os moveis empoeirados
Uma cadeira quebrada, balançando
Esse espelho embaçado, sem reflexo
Apenas meus fantasmas restaram nesse lugar
Resta apenas a poeira de uma ilusão
Sua luz não alcança esse lugar
O vento traz de volta a tristeza que os letreiros afastam
Novamente sou a criança assustada
Que acreditava que esse lugar essa seu castelo
Mas apenas me acorrentei ao meu cárcere
Será que vou morrer neste lugar?
O espelho vazio e manchado não mostra o que preciso ver
Meu castigo é saber que não há nada
Mas rezo para que um dia ainda haja um paraíso para ir
E se um dia ele existiu
Desejo com todas as forças que se torne real
E arrastando minhas correntes por este nada
Elas se prendem ao chão criando novas raízes
As sombras que antes me assustavam agora são parte de mim
E mais uma vez me sinto morta neste lugar
E antes havia o vazio, mas agora não há nada
E quando o inverno chegar
Espero que essa dor congele
Para que eu seja tomada pelas sombras
Enrolada em um fio prateado
Está a chave desta prisão que não posso abrir
E pela eternidade esperarei do outro lado
A espera que a luz entre neste lugar e derreta a dor
E desabrochar na mais pura alegria
Como a lótus emergida na mais podre escuridão
E dela nasceu a mais bela flor.
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Meus Pensamentos em Constelações
PoesíaQuero ser capaz de esvaziar minha mente agitada ao colocar no papel sonhos antigos e abandonados. Essa obra é a reunião de antigos poemas e composições esquecidas de uma época feliz. Aqui você encontrará sonhos, desabafos e alegrias bobas. Uma pi...