Eu vejo a imensidão
Vejo a paisagem morta
Raios caem à direita
E vozes sussurrantes gemem à esquerda
Eu vejo como tudo se tornou estéril
É como se eu olhasse para dentro de você
A brisa gélida cortante passa
Pelas covas vazias dos corpos que não jazem mais aqui
Entoando choros tristes e distantes
Os corvos cortejam minha passagem
Como um cortejo solene
E desfiles alegóricos esperam e definham
A terra seca espera pela luz
Ela a verá novamente, ou no fim
Só restará o triste silêncio?
O vento se cala e a tempestade ressoa
Em meus ouvidos em mais uma atordoante ópera
Poderia a chuva melancólica fazer a vida nascer?
Poderia alguém trazer vida a esse ermo sem fim
Onde a relva jamais deixará de ser seca?
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Meus Pensamentos em Constelações
PoezjaQuero ser capaz de esvaziar minha mente agitada ao colocar no papel sonhos antigos e abandonados. Essa obra é a reunião de antigos poemas e composições esquecidas de uma época feliz. Aqui você encontrará sonhos, desabafos e alegrias bobas. Uma pi...