ela me confunde

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Emma Swan.

O dia amanheceu. Ouço o despertador do meu celular tocar aquela velha música, que já havia me enjoado. Levanto da minha cama com relutância, sabia que teria que voltar a trabalhar e ver Regina novamente. Não falo com a mesma desde o dia que ela surgiu no meu quarto, e fez um pedido de desculpas que por um segundo pareceu real. Eu queria acreditar que foi real. Queria mesmo. Mas o que ela fez, foi horrível. Ela não se importou comigo, apenas com seus joguinhos estúpidos que agora que me arrependia de ter participado.

Tomo um banho rápido, visto minhas roupas, e vou para o Associated Mills.

Entro na recepção, e a garota de cabelos castanhos avermelhados sorri para mim docemente.

- Bom dia. - ela diz, fitando meus olhos verdes.

- Bom dia. - respondo, e depois desvio meus olhos indo em direção ao elevador.

Entro no mesmo, encostando-me em sua superfície fria. Caminho até a sala de Regina, e bato na porta respirando fundo, logo depois entro.

Ela me recebe com um sorriso de canto de boca, e depois fala: - Você veio.

Abro um meio sorriso não sabendo ainda como agir com ela. Eu deveria ser grossa? Ou agir como se ela não tivesse sido uma idiota comigo? Eu não sabia.

- Eu tenho que vir Regina, trabalho aqui. - respondo sendo um pouco ríspida. Ela abre um sorriso malicioso. Regina gosta de me irritar, é como se fosse um prêmio para ela me ver assim.

Os cantos de seus lábios se curvam em um sorriso malicioso.

- Não seja uma grossa srta. Swan. - diz fingindo estar sentida com a minha forma de falar. - Apenas fiquei surpresa em vê-la. Só queria dizer, que estou feliz que você veio... - fala com um tom mais doce em sua voz.

Sinto um embrulho no meu estômago. Odeio quando ela fez isso. Primeiro age como uma idiota, e depois faz parecer que realmente se importa comigo. Ela me confunde.

- Não voltei por você. - me permito dizer. Tentando tirar a pequena fração de esperança em mim.

Toda vez que eu me permitia acreditar, que me permitia sentir. Não podia esquecer do que ela me fez. Tudo voltava como flashes, cada momento, o cartaz expondo minha vida pessoal. Graham se desculpando mais de mil vezes. O seu rosto irônico ao me ver desesperada. Aquela freira. O tempo que passei naquele colégio. Tudo. E eu não conseguia mais reviver essa cena.

Ela desvia os olhos dos meus, parando os mesmo fitando um lugar fixo, pensando. Não entendo o que ela está fazendo. Mas logo a mesma, volta seus olhos para os meus e abre outro sorriso. Um sorriso como de quem sabe que estou blefando.

- Tem certeza? - faz beicinho, que sucede de uma mordida no lábio inferior.

Respiro profundamente. Regina só podia estar brincando. Essa mistura de mulher sexy, poderosa com sentimental me deixa louca.

- Não me venha com mais joguinhos. - rebato com insegurança. - Sabemos como isso acabou da última vez.

Estou sentada na cadeira á frente de sua mesa de madeira. Pego uns papéis que estão em cima, e finjo estar lendo para não fitar aqueles profundos olhos castanhos.

- E quem disse que o jogo acabou? - ela pergunta sorrindo como uma putinha. E logo depois levanta de sua cadeira, assentando-se em sua mesa, dando-me a visão de suas belas coxas torneadas que tanto me enlouquecia. Engulo em seco, vendo-a tão próxima de mim. Ela abre um sorriso pior e mais safado do que todos os outros e diz: - O jogo só acaba quando eu disser que acabou!

Você mudou tudo em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora