Pov. Emma Swan.
Depois de muito esforço Graham me leva para longe de todas aquelas pessoas. Minha cabeça está girando, e meu coração completamente acelerado. Sinto meu corpo inteiro ferver. Rolando os olhos ao redor percebo que me encontro em um quartinho de limpeza, com esfregões, vassouras, e baldes espalhados por todo o estabelecimento. Tudo cheirava a produto de lavanda, e pano sujo.
Percebo que o cartaz que antes estava no quadro de avisos agora encontra-se na mãe direita de Graham, que está posicionado de costas para a porta tentando impedir-me de sair de lá. Eu sei que deveria ficar calma, mas meu corpo não entende. Ele ferve, e ao mesmo tempo implora por apelo, por um abraço apertado e alguém que fale que tudo irá ficar bem.
— Emma. - eu já estava cansada de ouvi-lo pronunciar meu nome. Seus ombros baixos, e sua voz rouca demonstravam seu arrependimento. — Me desculpa... - pede baixinho.
Já sentiu nojo de alguém na sua vida? Era isso que eu estava sentindo. Um nojo, ouvi-lo pedir desculpas só me fazia sentir mais raiva.
— Por que... você fez isso? - pergunto, sentindo minha garganta fechar. Eu não entendia. Eu queria entender.
De repente tudo parece tão calmo. Tudo se intensifica de um jeito, que até posso ouvir as batidas do meu coração aumentarem de volume. O cheiro de lavanda penetra em minhas narinas, e além da minha respiração descompassada posso ouvir a de Graham também. Ele tenta me fitar nos olhos mas não consegue, então apenas permanece com os olhos fixos no esfregão logo atrás de mim.
— Emma... - ele diz quase num sussurro, mas assusta-se quando eu grito:
— Para de falar meu nome! - naquele momento sinto meu corpo inteiro ficar mais fraco, e dou um passo para trás involuntariamente tombando um pouco. — Não aguento mais ouvi-lo dizer meu nome! Você está arrependido? Então me prove, não se faça de vitima, por que isso você não é com certeza. - grito, deixando toda a raiva esvair-se, e logo depois me calo inspirando para tentar me acalmar. — Você não entende, não é mesmo?
Lágrimas quentes escorrem por todo meu rosto vermelho.
— O que quer, que eu faça? - ele pergunta em um tom baixo, humildemente com os olhos marejados, e logo depois morde as bochechas por dentro como se estivesse segurando-se para não chorar.
— Quero que me deixe sair daqui! - digo de forma ríspida.
Rapidamente passos as costas das minhas mãos enxugando as lágrimas que insistiam em cair, tentando me recompor. Isso não ia me derrubar, eu não passei por tudo aquilo para desistir agora.
— Mas...
Graham tenta dar um passo a frente, mas eu inconscientemente dou um passo para trás, recuando.
— Não posso, e não quero falar com você agora. - falo, dando um passo para frente e pegando o cartaz que estava em sua mão.
Desvio do mesmo, e consigo sair do quartinho de limpeza deixando-o sozinho. Após sair dou passos firmes, caminhando até a pessoa que começou tudo isso. Regina Mills
Chegando ao elevador, aperto o chamando e quando o mesmo se abre fito Ariel. Ela está linda, e eu por minha vez, acabada. A mesma vestia uma saia preta que ia até sua cintura, e uma blusa social vermelha combinando com seu cabelo. Desço os olhos até seus pés, que calçavam lindos saltos scarpin na cor preta. Tento abrir um sorriso amigo. Porém, quem eu iria enganar? Eu estou acabada!
Entro no elevador, e me posiciono ao meu lado.
— Você está bem? - me pergunta, tocando meu braço com sua mão fria.
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Você mudou tudo em mim
Novela Juvenil"Eu só te ligo quando estou chapada É a única hora que fico ao seu lado Eu só amo isso quando você me toca, e não me sente Quando estou acabada, essa é meu verdadeiro eu." Regina uma mulher forte, firme e sem nenhum amor por ninguém. Se transfor...