isso é um jogo?

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Pov. Emma Swan.

Eu não sabia onde enfiar minha cabeça. Como assim ela não se lembrava de mim? Agora sim, eu estava com raiva dessa vadia estúpida. Essa mulher deve se achar muito, só por que é a mulher mais linda que existe com aqueles lábios vermelhos, sua voz rouca, seu corpo cheio de curvas, seus olhos castanhos. Foco Emma, Foco.

Balanço a cabeça afastando esses pensamentos. Ela continua a me fitar sorrindo, vendo minha própria confusão. Não sei o que fazer, não sei o que dizer. Estou com tanta vergonha, que estou com vontade de rir de mim mesma.

- Srta... - ela começa como se esperasse que eu dissesse meu sobrenome.

- Swan. - respondo ríspida, querendo sair no pinote dali.

- Isso. - Regina umedece seus lábios vermelhos.  Começo a respirar com dificuldade, e meu corpo inteiro esquenta apenas de vê-la fazendo tal ato. Ela percebe pois não consigo ser discreta, e continua: - Srta. Swan, me faça lembrar de você. - ela sorri de canto de boca, e logo depois dá mais um gole em seu champanhe sem deixar de fitar meus olhos.

Uma corrente elétrica passa por todo meu corpo, aquele sorriso eu já tinha visto antes. E da última vez não tinha acabado nada bem. Foi assim que paramos aqui, com ela não lembrando de mim.

Meu corpo inteiro implorava por ela. Meu corpo inteiro esquenta de forma intensa apenas de tê-la ali ao meu lado. O que essa mulher tem que faz meu corpo inteiro vibrar? Tento conter o quanto ela me excita, e continuo:

- Nos conhecemos no bar. - mordo meu lábio inferior inconscientemente, sem deixar de manter o contato visual. Ela por sua vez balança a cabeça com um sorriso maldoso que não saia de seu rosto.

- Conheço muitas pessoas em bar's. - Regina dá um sorriso debochado que não consigo decifrar.

Ela lembra de mim? Isso é um jogo? Não consigo entender. Ela parece gostar de me fazer de idiota, de me deixar maluca.

- Deve conhecer. - insinuo, vendo os lábios que antes estavam curvados em um sorriso se desmanchar.

Sorrio satisfeita.

- O que está querendo dizer Srta. Swan? - meu corpo inteiro vibra ao ouvi-la proferir meu nome de tal maneira. Tão sexy, e ao mesmo tempo tão arrogante. Ela me faz odiá-la e ao mesmo tempo querer arrancar todas as suas roupas e chupa-la inteira. Ouvi-la gemer implorando por mais,e eu negar esse prazer. Era esse castigo que eu queria lhe dar. Isso é o que essa vadia merece.

Sorrio de canto, fitando o chão distraída com meus próprios pensamentos. Percebo que ela está fitando descaradamente cada centímetro do meu corpo, me avaliando talvez. Me sinto completamente despida pelo modo que ela me olhava.

- Estou dizendo o que pareceu. - sou grossa. -  Que você é muito conhecida por todos... Até demais. - provoco vendo seu rosto formar-se em um semblante de raiva. Ela estava vermelha, aposto que seu sangue estava fervendo nesse momento.

Eu queria fazê-la sentir pelo menos um pouquinho da humilhação que eu senti quando ela disse que não se lembrava de mim. E agora podendo ver a raiva em seu rosto me dou por satisfeita. Regina acha que sou sua putinha, mas está enganada.

- Você não tem o direito de falar assim comigo, Em-ma. - ela diz gritando, se aproximando de forma desconfortante de mim. Todos direcionam seus olhares para onde nós estamos. Senti um frio correr pelo meu estômago quando ela disse "Emma". Então ela lembrava de mim, por que em momento algum eu disse meu primeiro nome.

Seu corpo estava próximo ao meu, me fazendo arfar, sinto um calor subir dos pés até minha cabeça. Meus lábios estão entre-abertos, eu não podia negar o tesão que eu sentia por essa mulher. Era tão forte quanto um furacão. Regina era meu furacão.

Você mudou tudo em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora