existem desejos que não conseguimos controlar

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Pov. Emma Swan.

Mais uma semana se passou, os dias monótonos de sempre. Faculdade, trabalho, casa. Era realmente exaustivo. E no meio disso tudo, Ariel insiste em sempre perguntar se Regina disse algo, ou fez algo dirigido a mim. Talvez Ariel esteja com ciúmes, ou com medo que a volta da morena possa alterar em algo no nosso relacionamento. Mas eu pacientemente digo que isso não vai acontecer, que não á deixarei entrar de novo na minha vida, embora boa parte de mim saiba que apenas estou mentindo para mim mesma.

Quando a Regina viajou pela primeira vez, ela me disse coisas que me confundiram por completa, e agora que voltou me disse mais coisas que me confundem ainda mais. Regina me confunde. Até parece um dom. Eu nunca sei o que se passa em sua mente, ela nunca me deixa saber. Ela disse que gosta de mim, e agora? Eu não sei o que fazer, como agir. Quando ouvi ela falando isso, meu coração acelerou e foi como se uma banda inteira tocasse no meu estomago. É evidente, ainda tenho sentimentos por ela. E isso me assusta, me assusta por que nunca gostei tanto de alguém assim. Nunca. Tenho medo que esses sentimentos me consumam por completa. Tenho medo da compulsão, de querer ela sempre e sempre.

Esses pensamentos não saem da minha mente, me perseguindo a onde quer que eu vá.

Estou no Associated Mills como sempre, geralmente tenho passado mais tempo aqui do que na minha casa. Continuo trabalhando com o Killian por que a Regina ainda não voltou completamente, ela sempre está em audiência. Não pude conversar com a mesma depois do que ela me disse, e na verdade nem sei o que devo conversar.

Mas como sempre, estou atrasada. Até parece um dom, ou um carma. No meu ombro direito carrego minha bolsa da faculdade, e em minhas mãos carrego uma pilha de processos físicos andando como uma louca em direção ao elevador, aperto o botão do modo mais desengonçado possível e as portas se abrem.

Chegando no ultimo andar do prédio, a ala presidencial vou em direção a sala de Killian que não é muito longe da de Regina. Bato na porta e logo em seguida entro, vendo ela e o sr. Jones conversando alegremente, porém os dois param de rir quando veem uma paspalha parada na porta com uma bolsa caindo nos ombros, e um monte de pastas. Só passo vergonha. Meu inconsciente insiste em me lembrar.

- Desculpe. - digo em um fio de voz, dando a volta pela sala para sentar no meu canto.

Regina abre um meio sorriso rindo do meu jeito desajeitado, e Killian á entreolha balançando a cabeça em negação. Será que eu perdi algo aqui?

- Está tudo bem, srta. Swan. - Killian diz dirigindo-se a mim.

Apenas assento com a cabeça, e sento-me no meu canto. Colocando a bolsa no braço da cadeira, e os processos em cima da mesa ao lado do notebook.

- Srta. Swan. - ouço sua voz rouca em meus ouvidos. Regina Mills. Meu cérebro diz, como se eu não soubesse quem ela é.

Por um segundo fecho os olhos para absorver sua rouca voz, completamente excitante.

- Srta. Mills. - a cumprimento da mesma maneira, tentando não parecer uma boba que chegou quase caindo, e sim uma sexy mulher flertando com a sua chefe.

Depois que fecho meus lábios fica um silêncio constrangedor, uma tensão sexual no ar, por que descaradamente Regina fita cada pedacinho do meu corpo, das minhas pernas curvadas em baixo da minha mesa, até meus seios por cima da minha blusa. De repente sinto tudo ficar mais quente, meu corpo esquenta de um jeito excitante, e minha respiração insiste em se descontrolar. Como se me faltasse o ar. Precisamente aperto mais minhas pernas em baixo da mesa, em uma tentativa inútil de conter o que está pulsando lá em baixo.

Você mudou tudo em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora