15.

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"Como é que sabias que estava a ter um ataque? " Disse mais calma, enquanto me colocava confortável no banco de passageiro do carro de Harry.

O meu carro continuava estacionado em casa de Zayn. Eu não queria voltar.

"Já tive alguma crises quando era pequeno, sei como lidar com isso." Falou. "Para além disso, Zayn... ele disse-me que já te tinhas sentido mal perto dele."

"Obrigada." Lancei-lhe um olhar carinhoso. Harry era querido.

O carro parou em frente à minha casa. Só queria tomar um banho e descansar o mais possível.

"Eu tenho umas coisas para fazer mas trago o teu carro mais logo se quiseres."

"Não é preciso de todo."

Era preciso mas não queria arrastar Harry para os meus receios e problemas.

"A partir das 17h o Zayn não está em casa. Podes ir."

Oh. Onde iria ele? Teria haver com as armas e a droga? Ou Ema? Iriam jantar? Algo romântico? Pára Kelsey.

Assenti como forma de agradecimento e depositei um beijo na face de Harry que se surpreendeu.

"Até logo." Disse-me.

Abandonei o carro e procurei a chave de casa. Abri a porta e ouvi o carro arrancar.

Não estava ninguém em casa. Óptimo, não me apetecia ver ninguém nem ter de dar explicações de nada.

Estava tão incrivelmente destroçada, pelo menos sentia-me assim. Não sabia bem porquê e talvez fosse ridiculo. A situação foi de tal forma grave que me proporcionou um ataque de ansiedade. Sentia as pernas bambas e o corpo ainda fraco apesar de estar bem melhor agora.

Eu gostava de Zayn. Não o admirava como todos pareciam fazer, parecia um rapaz ciente no entanto desiquilibrado ao mesmo tempo, mas por alguma razão chamava-me à atenção. Dizem mesmo que o fruto proíbido é mais apetecido. Talvez fosse isso. A incapacidade de o ter enquanto nem eu mesma conseguia perceber se realmente o queria, quer dizer, passou tão pouco tempo.

Deitei-me na cama e suspirei e fiz cada vez mais teorias na minha cabeça sobre Zayn e a sua vida da qual maior parte eu parecia desconhecer ainda mais agora.

Acabei por adormecer nos meus leves pensamentos e assim me deixei ficar.

{...}

O som da campainha irritante começou a tocar sucessivamente como se não fosse já demasiado evidente de ela estava mesmo a tocar. Continuava sozinha em casa.

Black Jeans • Zayn MalikOnde histórias criam vida. Descubra agora