Capítulo 29

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Capítulo +18!
Boa leitura 😘😘

P.O.V Isabella

Cada dia que passa, odeio o Caio ainda mais. 
Esse homem é a pessoa mais nojenta e podre que já conheci em toda minha vida.
Quando fui tomar água na cozinha lá estava ele, pronto para me ameaçar de novo só que dessa vez, estou mais forte do que antes, anto que o encarei, não como eu gostaria mas sei que estou evoluindo.  
— Olha aqui Caio... - Antes que prosseguisse minha frase, meu pai apareceu de pijama nos interrompendo. 
— O que está acontecendo aqui? - Charlie perguntou cruzando os braços e eu engoli em seco. 
— Nada Charlie. - Caio respondeu por mim se afastando e desviando o olhar. 
— Está tudo bem, querida? - Meu pai perguntou colocando a mão no meu ombro. 
Olhei para Caio que parecia apavorado e confesso que minha língua coçou para contar tudo ao meu pai, mas o medo de que uma tragédia aconteça é maior que a minha coragem, infelizmente. Há uma espingarda na sala e tenho certeza que se eu disser a verdade ao meu pai agora, ele vai pegar aquela arma e vai acabar com o Caio. Não que tenha pena desse monstro, mas não quero ferrar a vida do meu pai.  
— Sim pai. - Abraçei-o e ele beijou o topo da minha cabeça. 
— Vá dormir, filha. - Mandou e saí rapidamente da cozinha, deixando-os sozinhos mas algo me disse que deveria voltar e quando voltei, fiquei escondida para que ninguém me visse e  escutei isso: 
— Não gosto do jeito que olha para a Isabella. - Charlie disse de forma ríspida e senti meu coração disparar. Será que ele desconfia de alguma coisa? 
— Que isso Charlie, eu... - Vi Caio ficar branco e gaguejar como um garotinho assustado. Deu pra perceber que morre de medo do meu pai. - Tenho um carinho muito grande pela sua filha, nada além disso. - Mentiu na maior cara de pau. 
— Acho bom. De qualquer forma, fique longe dela ou vai se arrepender. - Meu pai ordenou  indo em direção a saída da cozinha e eu saí correndo para meu quarto, pois não queria que ele me visse ali. 
Espero que Caio obedeça a ordem do meu pai. 
(...)
Entrei em meu quarto e tomei um banho longo e demorado. Enquanto me banhava, pensava em Edward. Ele está apaixonado por mim e confesso que a sensação de saber que alguém me ama é muito bom, me sinto mais alegre com isso. 
Não me declarei pra ele, mas confesso que acho que estou sim apaixonada. E se pudesse, passaria a noite toda naqueles braços dele pois quando o abraço, me sinto protegida de tudo e de todos. Sorrio ao pensar isso. Depois do banho, coloquei meu pijama e fui dormir, pois sinto que amanhã será um longo dia.  
Dia seguinte...
Acordei cedinho pois hoje vou ter que trabalhar e muito, já que depois da palhaçada que Victória fez, Nessie deve estar mais agitada. Levanto, tomo um banho e escovo os dentes. Só de saber que estou na mesma casa que  Caio já me desanimo, pois por mim não olhava nunca mais para a cara dele. Mas sei que não é só eu que estou sofrendo. Meu pai também deve estar, pois acredito que ainda é apaixonado pela minha mãe e vê-la com outro homem não deve estar sendo fácil para ele. Só não entendo porque então, ele decidiu hospeda-los aqui em casa. 
(...)
Agora que estou namorando me sinto diferente. Sei lá, sinto vontade de me maquiar e me arrumar mais um pouco. Nunca fui vaidosa, mas confesso que agora quero estar bonita para o Cullen. Coloco um vestido preto um pouco acima dos joelhos e penteio meus cabelos e coloco uma tiara preta neles. Calço meu all stars e me maquio levemente. Pego as chaves do carro, celular e afins e saio do quarto. Desço as escadas até a cozinha onde Charlie, Renée e Caio estão tomando café. Deve estar um climão daqueles. 
— Bom dia filha! - Minha mãe me cumprimenta sorrindo, enquanto pego uma maçã na fruteira.
— Bom dia, querida. - Meu pai fala e em seguida, toma uma xícara de café. 
— Bom dia mãe, bom dia pai. - Mordo a maçã. 
— Bom dia, minha enteada. - Caio diz e o ignoro completamente. 
— Não vai dar bom dia para seu padrasto, Bella? Não foi essa a educação que lhe dei. - Renée fala fechando a cara. Ela realmente está cega por esse cara. 
— Estou de saída, vou para o trabalho. - Dou um beijo na bochecha de Charlie apenas. - Bom dia a todos. - E saio de casa. 
Pego meu carro e dirijo até a casa dos Cullens. Percebo novamente que tem um carro me seguindo, mas logo o carro some. Deve ser coisa da minha cabeça, só pode. Ao chegar na mansão, Esme está a minha espera pois segundo ela,  tinha algo muito importante a me dizer. 
— Obrigada por tudo que fez pelo Edward, Bella. - Agradece segurando minhas mãos. - Ontem ele ia atrás da Victória, queria mata-la. Mas graças a você, ele não foi. - Sorriu. 
— Nossa, não sabia. - Sorri de volta aliviada. - Mas acredite, Edward também está me ajudando muito. Ele é muito especial! - Sorrio de volta. 
(...)
— Ei Alice, está tudo bem? - Enquanto penteava os cabelos de Renesmee, minha amiga e agora cunhada entrou no quarto com uma cara nada boa. 
— Não... - Se sentou na beira da cama da Nessie que aliás, está bem quietinha hoje mas pelo menos está mais calma. 
— Por quê? - Olhei para Lice que parecia abatida. 
— É o Jasper! Há dias não fala comigo, não atende minhas ligações. Acho que não quer mais saber de mim. - Baixou a cabeça triste. 
— Por quê não vai na casa dele? - Faço a sugestão e ela sorri. 
— É isso que vou fazer, Bella! Se ele não quiser mais ficar comigo, vai ter que dizer isso na minha cara. - Levantou da cama. - E vai ter que explicar o por quê também. 
— Depois me conta como foi! - Pisquei para ela que deu um sorriso de canto de boca e saiu do quarto. 
(...)
Com o fim do meu expediente, me despedi da Renesmee, do Carlisle e da Esme e me preparei para ir para casa, indo até minha caminhonete quando Edward apareceu e correu até mim. 
— Bella? - Me chamou e assim que o vi, sorri. 
— Oi Edward. - Ele acariciou meu rosto e me beijou de forma carinhosa. 
— Tem algo de importante a fazer hoje? - Perguntou colocando as mãos nos bolsos. 
— Não, por quê? - Indaguei curiosa. 
— Porque agora você tem. - Me pegou pela cintura colando nossos corpos e minhas bochechas coraram quando senti o "amigo" dele um pouco agitado. Já até sei o que ele está planejando. 
— Tenho é? - Mordi os lábios. - E o que seria? 
— Surpresa! - Respondeu passando o dedo indicador pelos meus lábios. - Avise seus pais que hoje você não volta mais para casa. 
— E que desculpa vou dar? Sou moça de família, sabia? - Falei brincalhona. 
— Diga à eles que vou te sequestrar essa noite, Bella. Hoje você vai ser só minha. - Senti um arrepio ao ouvi-lo falar assim. 
— Okay Edward. - Ele abriu um lindo sorriso ao ver que concordei, pois entendeu que eu queria passar a noite com ele. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para meu pai, dizendo que dormiria na casa de uma amiga. Se eu dissesse que iria sair com Edward, acho que Charlie o mataria. - E agora? O que faremos? 
— Bem... - De seu bolso, Edward tirou uma venda. 
— Precisa mesmo me vendar? - Fiz uma careta. 
— Sim, para não estragar a surpresa. - Piscou para mim que fiquei de costas para que ele me vendasse. 
Em seguida, me levou até o carro e me ajudou a entrar no mesmo e colocar o cinto. Em seguida, fez o mesmo e começou a dirigir sei lá para onde.  
(...)
— Vai demorar muito para chegarmos? - Indaguei impaciente. 
— Um pouquinho, pois estamos indo digamos para um lugar mais afastado da cidade. - Explicou. 
— Está me levando para as montanhas? - Fiz minha aposta. 
— Ah Bella! Não era pra você ter adivinhado! - Exclamou e tirei minha venda. 
— O que tem nas montanhas? - Perguntei curiosa. 
— Tenho uma casa por lá, onde eu e minha família ficávamos nas férias de inverno quando éramos crianças. -  Mostrou a língua para mim. 
— E por quê quer me levar lá? 
— Porque quero privacidade. - Olha de relance para mim, que fico envergonhada pois sei bem o que ele quer. 
Edward quer fazer amor comigo.
Me pergunto se estamos indo rápido demais e até acho que estamos, mas sinceramente não estou com nenhuma vontade de voltar atrás. 
O quero tanto quanto ele me quer. 
(...)
— Que casa linda, Edward. - Elogiei entrando na casa dele, que na verdade era uma elegante cabana, bem aconchegante por sinal. 
— Isso porque ainda não conheceu o quarto. - Falou malicioso enquanto tirava sua jaqueta e a jogava no sofá da sala. - Está tudo ajeitado, pois temos um empregado que cuida da manutenção de tudo e vem aqui uma vez por semana. 
— Ah, entendi. - Esfreguei a mão nos braços, pois a temperatura está mais baixa por aqui. 
— Está com frio? Vou acender a lareira. - Avisou e sorri. 
— Estou sim... - Respondi começando a andar pela casa para conhecê-la. 
(...)
Havia cinco quartos na casa, além de cozinha, banheiros, salas e afins. Minha casa é minúscula perto disso tudo aqui. Depois de comermos alguma coisa na cozinha, Edward e eu sentamos em frente a lareira para nos aquecer com taças de vinhos nas mãos. Sei que sou fraca com bebida, então estou pegando leve, pois quero estar sóbria para entender e sentir tudo que acontecer aqui. 
— Daqui uns dias, o que acha de virmos para cá com a Renesmee? - Sugeriu e fiz sinal de positivo com a cabeça, enquanto ouvia o barulho da chuva caindo lá fora. 
— Acho ótimo, vai ser bom pra ela ficar aqui, respirando ar puro e longe de pessoas que querem o mal dela. - Me referi a Victória. 
— Também acho. - Umideceu os lábios com o vinho. 
— Edward... Esme disse que ontem você pretendia ir atrás dela? É verdade? 
— Sim, queria esgana-la depois de saber o que ela fez com a Ness. Mas aí você me ligou e precisava ir cuidar de você. - Sorriu. 
— Você deve me achar uma garotinha boba, né? Chorona, que sempre precisa de cuidados. - Coloquei a taça em uma mesinha que havia ali perto e revirei os olhos. 
— Pelo contrário, Bella. Pra mim você é uma mulher madura até demais para sua idade. Tão nova, mas ao mesmo tempo forte e decidida. Mas confesso que adoro esse seu jeitinho de menina e gosto de cuidar de você, minha pequena grande mulher.  - Deslizou as mãos pelo meu rosto. 
— Uma mulher virgem, ainda. - O lembrei. 
— Mas isso podemos mudar. - Seus olhos foram de encontro a minha boca. Já sei que está doidinho para me beijar e confesso que também estou. 
— O que está esperando para mudar isso? - Questiono e logo ele junta seus lábios aos meus. 
Dessa vez, Edward me beija com mais virilidade, mordendo meus lábios e passando sua língua por toda minha boca, me saboreando  e com isso, acaba arrancando gemidos meus. 
Ainda nos beijando, ambos nos levantamos e ele me pegou no colo, me fazendo sorrir. Em seguida, voltou a me beijar e subiu as escadas me levando provavelmente até o quarto dele. Quando entramos no quarto, ele finaliza o beijo, me põe no chão e segura minhas mãos. 
— Tem certeza que é isso que você quer? Ainda está em tempo de voltar atrás. - Diz meio triste, pois acho que está pensando que quero desistir. 
— Tenho sim, mas confesso que estou com medo. - Resolvo ser sincera.
— Se você confiar em mim, não vai ter mais medo. - Me olha nos olhos e eu suspiro. 
— Eu confio em você, Ed. - E o beijo ficando na ponta dos pés. Tento tirar a camisa dele, mas acabo me atrapalhando e ele ri pelo nariz. 
— Calma, minha pequena. - Se afasta um pouco e tira sua camiseta sozinho. Sua pele é bem branquinha e ele não é musculoso como o Jake era, mas estou lhe desejando mais do que desejei qualquer outro homem  no mundo.  
Ele volta a me beijar e sinto suas mãos deslizarem pela minha cintura, levantando meu vestido. Ergo os braços para o alto a fim de facilitar a retirada, mas quando ele joga minha roupa no chão, olho para mim e vejo que estou apenas de calcinha e sutiã e automaticamente, travo. 
— Não precisa ficar com vergonha, você é linda. - Diz me olhando de uma forma que fico me sentindo a Beyonce. 

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