Capítulo 23

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Depois de um tempo dirigindo olho as horas novamente...

- droga, 10 minutos atrasada!- falo sozinha, ao mesmo tempo em que meu celular toca.

- oi.

- onde você está?- Gui pergunta notavelmente nervoso.

- estou a caminho, desculpa, é que fiquei tempo demais na faculdade.

- o Bryan me falou, mas você tem que vir logo!

- em cinco minutos eu chego, juro.

- estou esperando!- diz e desliga em seguida.

Quando vejo que estou perto de casa, paro o carro e ligo pro Gabe.

- oi amor, quer alguma coisa?- pergunta assim que atende.

- Gabe, você não saiu do escritório ainda?

- não, porque?

- nada, eu já fui pra faculdade...

- oque? Por que não me disse? Eu esqueci completamente!

- Gabe, tudo bem, eu peguei seu carro, já resolvi a matricula, só liguei pra avisar que estou indo pra uma.... Entrevista de emprego! É... Isso ai.

- sério? Onde?

- em uma... Livraria aqui perto.

- você quer que eu vá te esperar...

- nããããoooo, eu já estou chegando. Pode continuar a trabalhar, quando acabar aqui eu te ligo.

- ta bom então. Mas Lislei!

- que foi? oi?

- você está dirigindo no telefone?

- não, eu parei o carto pra te ligar.

- ata, que bom né.

- relaxa amor, eu sou o exemplo do trânsito.

- ta bom, "exemplo do trânsito". Agora vai pra sua entrevista.

- entrevista? Ah, claro! Tchau!

Assim que desligo o celular, respiro fundo e descanso a cabeça no volante, com tanta força, que acabo com uma dor na testa.

- vamos Lislei, é pela Lua, pela sua...- respiro fundo.- pela sua única família.

...

- estou aqui!- anuncio pro Gui, assim que chego no local marcado.

- você demorou muito!- diz visivelmente nervoso.

- desculpa, eu tive que ligar pro Gabe...- ele me interrompe.

- ta explicado. Vem.- fala pegando a minha mão e me guiando até uma porta de ferro.
Nós entramos pela porta, e ele à tranca. Olho ao redor, esta um pouco escuro mas percebo que estamos em um deposito de livros.

- por aqui.- diz depois de pegar a minha mão novamente.
Ele abre uma porta no chão, que eu presumo levar para um porão.
E eu estava certa, era um porão. Mas não qualquer porão. Parecia uma delegacia, só que menos chata. Mas ou menos a mesma quantidade de pessoas que estavam na cozinha da casa de fazenda, estavam presentes no porão. Algumas com os olhos fixados nos computadores, algumas mexendo em armas e até gente lendo papeis, que pelas caras que faziam pareciam ser bem importante.

- onde estamos?- pergunto pro Gui.

- na nossa delegacia!- responde uma voz familiar, atrás de mim.

Além Do Meu Mundo 2 {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora