Capítulo 4

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Fiquei ali perdi em meus pensamentos, na verdade nunca gostei que as pessoas tivessem medo de mim por que sei que medo não é respeito, mais eu achava que era conveniente que eles tivessem medo mais isso agora me incomodava. Tentei entender por que tinha tanta raiva de gay em minha vida, e eu percebi que não tinha motivos nenhum para isso eu nem sequer deixava um chegar perto de mim e mostrar o que eles eram capaz de fazer, eu percebia que eu era uma pessoa horrível e nem eu mesmo tinha me dado conta disso até aquele presente dia, eu me senti bem brincando com o Bruno sem me preocupar se ele fazia certo ou erado e aquilo me deixou feliz, percebi o quão leve sai daquele lugar e percebi que eu não tinha que espera nada das outras pessoas eu tinha que fazer por mim primeiro por que eu só receberia dela aquilo que eu daria de volto, se eu dar medo será medo o que terei de volta mais se eu dar respeito será isso que terei de volta, precisava saber em que pé estava minha relação com meus funcionários.

- Cintia você e Maria venham até minha sala agora. Pedi assim que ela atendeu o telefone.

- Senhor uma tem que ficar aqui. Disse ela com cautela.

- Jonas está ai certo? Perguntei.

- Sim senhor está. Disse ela.

- Então peça para ele ficar um pouco ai por favor. Disse.

- Sim senhor. Disse ela desligando.

Virei minha cadeira para a janela que tinha trás de mim e fitei o céu azul como os olhos de Jonas e sorrir por essa lembrança, é não tinha como negar eu estava sentindo algo por aquele garoto só não sabia o que ainda mais eu ia descobrir a eu iria.

- Pode entrar. Disse ainda de costa.

- Senhor. Ouvi a voz tremula de Cintia.

- Sente-se meninas. Disse ainda olhando o céu.

Ouvi os leves puxar das cadeiras e as respiração das duas atrás de mim eu sabia que elas não me falaria nada por medo então eu teria que entrar naquela conversa escura e vazia sozinho.

- Mostro, arrogante, pretensioso, mal humorado, chato, carrasco, sem educação e filho de uma puta esses são os adjetivos que usam sobre mim pelos corredores da empresa não são? Disse e virei minha cadeira de vagar.

Tanto Maria como Cintia estava com os olhos arregalados e cheio de lagrimas, e aquilo me deixou mal para caramba.

- Não precisa choram meninas, só quero que me respondam é ou não é? Tornei perguntar.

Elas não responderam e se entre olharam e depois me encaram sem dize nada os olhos de Maria já deixava os lagrimas caírem em quanto Cintia se controlava para não seguir o mesmo caminho.

- Estou quero que vocês sejam sincera comigo vocês duas tem medo de mim? Perguntei.

E as duas balançaram a cabeça que sim, Cintia não mais conseguiu segurar as lagrimas e aquilo estava me destruindo por dentro.

- Vocês sentem por mim algum respeito sem ser o medo que tem? Indaguei.

As duas se olharam e abaixaram a cabeça e intensificaram o choro. Cara eu era um mostro mesmo elas nem me respeitam e de tanto medo não para de chorar devo ter feito muito mal pra muitos funcionário aqui dentro dessa empresa. Estendi minha mão em cima da mesa.

- Cintia me de sua mão? Maria a sua também? As duas me olharam assustada.

Depois olharam para minhas mãos estendida em cima das mesa se olharam sem entender nada mais Maria tomou a atitude e pegou em minha mão sua mão estava gelada e tremula, Cintia logo em seguida também segurou minha mão e estavam como de Maria gelada e tremula.

JONAS MEU PRINCIPEZINHO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora