- Lembrou Benzinho? Indagou ele irônico.
- O que você quer? Indaguei sentindo um calafrio.
- Sabe eu queria tantas coisas Benjamin, mais só queria entender por que? Indagou ele.
- O porquê de que? Perguntei dando mais um passo para trás quando ele se aproximou.
- Vamos ter tempo para essa conversa Benzinho por que você vem comigo. Disse ele.
- Eu não vou a lugar algum. Disse tentando passar.
- Você não tem outra escolha meu amor você vai entrar naquele carro do outro lado da rua e vai vir comigo por bem ou por mal. Disse ele me apontando uma arma.
Eu pensei em correr mais ai sabia que se fizesse isso ele atiraria do mesmo jeito, e depois de todos esses anos e de todas as coisas que disse a ele naquela noite, eu queria muito saber o que ele queria de mim no fim das contas.
- Eu não tenho todo o tempo do mundo Benjamin vamos logo. Disse ele.
Sem dizer nada eu só atravessei a rua até perto do carro onde ele indicou.
- Só uma coisa, me dá seu celular e sua carteira. Pediu ele.
- Pra que? Indaguei.
- Por que eu não sou burro Benjamin, sei muito bem que seu Celular tem rastreador. Disse ele.
Sem esperar que eu mesmo tirasse as coisas ele enfiou a mão em meus bolsos e arrancou meu celular e minha carteia e os jogou na rua, depois com um empurrão me fez encostar na carro e passou as mão pelo meu corpo como se procura-se por mais alguma coisa, quando não encontrou abriu a porta traseira do carro e me jogou lá dentro sem um pingo de cuidado, sem dizer nada ele saiu com o carro em alta velocidade. A única coisa que conseguia pensar era em Bruno e Jonas e aquela sensação que sempre tenho quando Bruno diz que minha mãe está por perto estava ali.
NARRADO POR JONAS.
Assim que Benjamin saiu eu senti um aperto no peito algo estranho uma sensação de abandono como se ele não fosse mais voltar, aquilo me angustiou fui até a grande janela da sala e fiquei ali olhando para a rua tentando dizimar aquela sensação e me deixar tranquilo até que Bruno desceu do andar de cima e me abraçou apertado, como se me passa-se força aquele abraço me trouxe um pouco de paz.
- Vai ficar tudo bem papai, vovó está com ele. Disse ele.
- Como assim Bruno? Perguntei.
Mais ele não teve tempo para responder por que a campainha tocou, ele correu até a porta e a abriu.
- Fala ai garotão. Disse Francisco.
- E ai tio cadê o meu outro tio? Indagou Bruno.
- Foi resolver uma coisa. Disse ele forçando um sorriso.
- É uma pena que não vai dar tempo para evitar tudo, ele já levou meu paizão. Disse Bruno.
- Como assim Bruno? indagou Francisco com os olhos arregalados.
Bruno deu de ombros e saiu correndo para cozinha Fran me olhou assustado.
- Cadê Benjamin? Disse rápido.
- Saiu foi comprar umas coisas aqui no mercadinho. Disse o vendo passar a mão nos cabelos em desespero.
- Faz tempo? Indagou ele.
- Fran o que está acontecendo? Indaguei sem entender nada.
- Me responde faz tempo? Voltou a perguntar.
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JONAS MEU PRINCIPEZINHO (Romance Gay)
RomanceBenjamin Farias, 32 anos, magnata, rico, temido e monstruoso com seus funcionário, criou com braços de ferro umas das maiores empresas em Arquitetura BFEA. Heterossexual com orgulho desfila com muitas mulheres pra baixo e pra cima, preconceituoso ao...