Capítulo 50

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Sebastião balançou a cabeça em afirmação mais ficou parado a frente do meu irmão.

- Por que Aldo é você está com essa cara então? Perguntei aflito.

Não obtive resposta então com dificuldade tentei me levantar, Marcos vendo que não conseguia apoio veio me ajudar a ficar em pé e me ajudou a chegar até meu irmão quando parei em frente à ele meu coração parou.

- Misericórdia. Marcos disse.

- E... El.. Ele.... Não conseguia dizer a cena que via me assustava.

Benjamin estava com o rosto desfigurado tinha cortes por toda parte, seus olhos estavam muitos inchados sua boca tinha um corte que a dividia ao meio o seu sangue pingava como bica em seu peito que não ficava para atrás, havia cortes profundos por todo o corpo do meu irmão, eles estava monstruosamente transfigurado,

- Ele vai ficar bem. Disse Sebastião mais ele não acreditava realmente nisso.

Eu começava a pensar a mesma coisas, e aquilo me assustava e me matava por dentro não tinha certeza que meu irmão ficaria bem.

- Vocês precisão sair daqui, eu chamei a polícia antes de entrarmos Sebastião limpa sua arma e me entrega e tira os meninos daqui. Disse forçando meu corpo ao chão.

Marcos me colocou sentado no chão de frente para o corpo de meu irmão e encostado em um armário que tinha ali, a dor em meu ombro estava aumentando de forma descontrolada mais nada daquilo me importava no momento.

- Bernardo Aldo não vai querer sair daqui. Disse ele.

- Obrigue mais o tire daqui. Disse.

Ele só confirmou com a cabeça e logo me passou sua arma, sabia que não adiantaria muita coisa por que armas diferente tinham sido disparadas naquele lugar mais pelo menos ninguém saberia que eles estiveram ali.

- Fica bem e qualquer coisa sabe onde nos encontrar. Disse ele segurando meu ombro.

- Vocês também fique bem, e desculpa não entrega-lo vivo a vocês. Disse olhando para o corpo de Arthur.

- O que valeu que foi um de nós que o mandou para o inferno. Disse sorrindo.

- Agora vai vocês tem que sair. Disse o mandando ir.

Sebastião e Marcos se foram eu fiquei ali olhando o rosto do meu irmão e o choro que prendia veio com violência, o meu irmão do meio aquele que mesmo depois de todas as nossas brigas, depois de tê-lo surrado por seu preconceito sem medida mesmo depois de tudo isso me amou e disse que mesmo não aceitando a minha escolha me amava como um pai, eu não consegui protege-lo se desde de quando soube que era Arthur tivesse o tirado do pais como pensei várias vezes nada disso teria acontecido, mais não eu fiquei esperando e essa espera agora podia custar sua vida. Fui tirado dos meus pensamentos de culpa com alguém me abraçando.

- Você não tem culpa. Disse Aldo me abraçando apertado.

- Aiii homem quer terminar o serviço dele. Disse pela dor no ombro.

- Desculpa foi mal eu esqueci. Disse me soltando.

- O que está fazendo aqui eu mandei ir embora daqui. Disse o encarando.

- Você achou que eu te abandonaria aqui Bernardo. Disse ele.

- Você não está me abandonado Aldo só está salvando sua pele nós agimos ilegal e vamos pagar por isso. Disse.

- Eu não ia te deixar pra trás com seu irmão assim e nem adianta insistir. Disse ele por fim.

- Aldo? O chamei.

JONAS MEU PRINCIPEZINHO (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora