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"No meio da dificuldade, encontra-se a oportunidade." — Albert Einstein.

— Que diabos está acontecendo aqui? — Fernando Cavalcanti explodiu, caminhando para dentro da suíte e ficando frente a frente com Eduardo. — É bom que você tenha uma boa explicação, meu jovem.

— Calma, por favor. — Eduardo se afastou para trás e apertou ainda mais o lençol nos quadris. Ele estava envergonhado por ter sido pego de surpresa nesse tipo de situação. Ele olhou para o pai pedindo socorro, mas Gregório apenas deu de ombros.

Nossa! Ele desejou que o chão se abrisse e o engolisse. Nunca ele tinha ficado em uma situação dessas.

— Oh Fernando, meu coração. Eu acho que vou ter um ataque cardíaco. — Marcia disse, agarrando o peito. Seu marido foi diretamente para o lado dela, segurando-a.

Eduardo sentiu que estava em apuros. Ele tinha que pensar em algo rápido para apaziguar esta situação desagradável. Fernando era amigo do seu pai, mas poderia arrancar suas bolas por se meter com a filha dele como se ela fosse uma qualquer. Então, ele lembrou-se da conversa que o pai de Camila e o dele tiveram ontem sobre o casamento e rapidamente viu a saída.

— Sr. Cavalcanti, por favor, não se chateie. Ahm... na verdade, este é um segredo entre Camila e eu, mas... ah... — Ele fez uma pausa e respirou fundo. —Eu quero que você saiba que eu amo muito a sua filha, e estamos planejando nos casar o mais rápido possível, não por causa do acordo entre o senhor e o meu pai, mas porque nos amamos.

Todos olharam para ele, chocados, completamente surpresos pelo anúncio.

— É verdade? — O rosto de Marcia se iluminou.

— Sim, Sra. Cavalcanti. — Eduardo forçou um sorriso.

— Oh meu Deus! Você não sabe como nos deixa feliz com essa notícia! — Marcia pareceu estar milagrosamente recuperada da sua dor no peito e o abraçou com força. — Parabéns!

Fernando deus dois tapinhas no ombro de Eduardo. — Bem, meu jovem. Estamos muito felizes por sermos todos da mesma família agora. Este é um sonho se tornando realidade para nós e, claro, para o seu pai.

— Esta é uma grande surpresa, filho. — Gregório riu. — Finalmente nossas famílias estão unidas, Fernando. Eu não posso esperar para ver as pequenas Camilas e os pequenos Eduardos correndo pelo escritório.

Todos riram, exceto Eduardo, que estava suando por causa das emoções misturadas que sentia. No começo, ele estava nervoso por ter sido pego no flagra, então ficou aliviado por achar uma solução, e agora estava ansioso pelo que o seu pai disse. Pequenas Camilas? Ele não gostou da ideia de ser pai de uma ou mais meninas que se parecessem com Camila. Ele não teria um minuto de paz e com certeza iria parar na cadeia na primeira vez que um namorado aparecesse na sua porta.

Ele coçou a cabeça com a mão e pensou em Camila ainda na cama. Qual seria a sua reação quando descobrisse o que ele acabou de fazer?

Camila nunca vai me perdoar por isso.

Camila acordou sentindo-se meio grogue. Ela tocou o lado que Eduardo ocupara na noite anterior e se sentiu desapontada quando viu que estava vazio. Então ela se sentou na cama rapidamente, ela ouviu algo. De onde vinha todo esse barulho? Havia pessoas na suíte dela?

Meu Deus, é a minha mãe falando... meu pai ... e o Sr. Villa-Lobos? Ó meu Deus! O que eles estão fazendo aqui tão cedo? Onde está Eduardo?

Camila saiu da cama com um pulo e foi ao banheiro. Lavou o rosto e vestiu-se apressadamente. Ela chegou ao lugar onde todos estavam, na sala de estar da suíte, e quando Marcia a viu, pulou de alegria, abraçando-a e beijando-a.

O Bilionário Possessivo (SBI #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora