24 (Bônus)

13.5K 1.2K 23
                                    

Denis e Caroline

— Olá Caroline. — Denis disse, parecendo entediado.

— Por que estou aqui? Aquela gente trabalha pra você? Meu Deus! Você é um maníaco, bastardo louco e arrogante! Eu te odeio! — Caroline gritou com ele e começou a soca-lo.

— Acalme-se! — Denis disse, segurando seus braços com força até que ela parou. — Sinto muito por te assustar. Eu não estava pensando direito. Eu só quero falar com você.

— Você poderia ter feito isso usando seu celular. Ou me chamando para tomar um café. É isso o que as pessoas normais fazem. Não me trazer para a Grécia. Isso é sequestro!

— Sinto muito, Caroline. Eu sei que você é teimosa, e com certeza não aceitaria se eu a convidasse para um café, nem atenderia se eu ligasse.

Caroline estava muito irritada.

— Me leve pra casa. Eu não quero passar mais um minuto com você. Eu já excluí você na minha vida.

— Eu não posso te levar para casa.

— Por que não?

— Porque eu tenho muito o que te explicar.

Caroline ficou em silêncio.

— Não temos nada para discutir. O que aconteceu entre nós não é mais relevante.

— É relevante para mim. Eu conversei com a minha secretária Greta ontem. E tirei dela a verdade.

Na verdade, ele fez mais do que isso. Ele ameaçou Greta para que ela dissesse a verdade. Disse que ou ela contava, ou então ele não lhe daria qualquer recomendação para trabalhar em outra empresa, claro porque da empresa dele ela já estava demitida. Além disso, ele se certificaria de que ela nunca mais trabalhasse em lugar nenhum.

Ela contou o que fez, e em sua defesa, disse que era apaixonada por ele havia anos e só fizera aquilo por amor.

— Isso foi há cinco anos, Denis. É tarde demais para qualquer outra coisa. Nós já seguimos com as nossas vidas. — Caroline disse.

Denis franziu a testa.

— Não é tarde demais, Caroline. Não para nós. Entre, você precisa tomar banho e comer alguma coisa.

— Não! Me leve pra casa. Eu te odeio. Você não é o mesmo Denis que eu amei. Como se atreve a me trazer aqui? Você é uma besta, um monstro... Oh meu Deus, eu te odeio.

— Eu sei, Caroline. Sei que tem motivos para me odiar, mas, por favor, desculpe-me. Eu só percebi que tinha cometido um erro em te trazer aqui desse jeito essa manhã. Mas já era tarde demais para mandar meus homens voltarem atrás. Eles já estavam com você.

— Eu não vou te perdoar por isso. — Caroline disse com raiva e entrou.

Denis sorriu secretamente. Eu tenho certeza que você vai me perdoar, Caroline. Você já está aqui comigo. Eu não vou deixar você ir embora. Ele pensou.

A casa era incrível. Era toda branca, tanto por fora como por dentro. Os ornamentos eram muito simples, mas pareciam bem caros. Caroline ficou encantada.

— Venha, eu vou lhe mostrar o seu quarto.

— Eu não vou ficar aqui. Ligue para o seu piloto agora, Denis.

— Não há sinal de telefone ou acesso à internet aqui.

— Eu não acredito em você. Você é o todo-poderoso, Denis Valdez, sempre dá um jeito de tornar as coisas possíveis. — Caroline disse sarcasticamente com os olhos brilhando de raiva.

— Eu não sou tão poderoso, Caroline. Você não tem que me lisonjear sarcasticamente desse jeito.

Caroline o seguiu. Eles entraram em um quarto, lindamente decorado com desenhos étnicos nas paredes. Havia uma cama gigante no centro e um mosquiteiro em cima dela.

— Há mosquitos aqui?

— Há poucos. Mas temos que ser cautelosos, podem ser fatais, às vezes.

— Há algum ocupante na ilha?

— Sim, cerca de vinte famílias. Eles já eram residentes, quando eu a comprei. Eu os deixei ficar e eles trabalham para mim. Por quê? Você está com medo de ficar sozinha comigo na ilha?

— Não. Por que eu deveria? — Caroline mentiu. Ela estava com medo da reação do seu corpo com Denis tão perto.

Denis sorriu.

— Eu vou deixá-la sozinho um instante. Há um banheiro ali. E há alguns vestidos que você poderia usar, nos armários. — Então ele saiu.

Caroline olhou para o banheiro. Era lindo. O piso e as paredes eram feitas de pedras pretas. O chuveiro parecia uma pequena cachoeira. E havia uma banheira que poderia caber facilmente duas pessoas nela. De repente, Caroline imaginou como seria estar lá com Denis. Meu Deus! Ela tentou apagar a imagem que se formou em sua mente.

Depois de tomar banho, ela escolheu um vestido branco simples e uma sandália plana branca. Em seguida, procurou por Denis e o encontrou na cozinha.

— O que você está fazendo?

— Como você pode ver, eu estou fazendo o jantar. Eu fiz o seu macarrão com frutos do mar favorito e frango balsâmico com alecrim.

— Cheira muito bem. Você sempre foi um bom cozinheiro.

— Bem, eu não tive escolha. Aprendi a viver sozinho. Você pode me ajudar a pôr a mesa?

— Ok. Mas isso não significa que eu não estou mais brava com você. Eu ainda te odeio por me sequestrar.

— Eu sei, Caroline. — Denis sorriu.

O Bilionário Possessivo (SBI #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora