Capítulo 2: Como pode!

106 6 13
                                    

Uma semana se passou, estava me sentindo sozinha, parecia que tinham me abandonado, porque a Meg estuda em outra escola e o Ben só anda com a Carly agora.

Era segunda-feira, acordei cedo, fui para o banho, depois vesti uma blusa vermelha com um jeans escuro e um tênis branco. Desci e tomei café da manhã. Como sempre estava atrasada, minha mãe me levou pra escola que não era tão perto assim da minha casa. Cheguei lá, Ben estava se agarrando com Carly em um canto, apenas ignorei e fui para minha sala. A aula de história estava chata, minha professora era uma velha carrancuda, como ela ainda não se aposentou ainda? Até que em fim tinha acabado aquela aula.

Chegou a hora do intervalo, Ben logo aparece atrás de mim e puxando uma conversa.

Ben: --- Oi, por que não esta falando mais comigo?

Eu:--- Oi. - respondi friamente -

Ben:--- Você não respondeu minha pergunta. Por que não esta falando comigo?

Eu:--- Eu que não estou falando com você? É mesmo? Depois que você começou a namorar, me deixou de lado e toda vez que vou tentar falar com você, você esta junto com a Carly e quando me aproximo vocês começam a se agarrar! - Falei perdendo a cabeça e quase começando a gritar.

Ben: --- Ok, posso ter me afastado um pouco porque a Carly não gosta que eu fale com você, mas as vezes você passa por mim quando estou sozinho e não me dá nem um oi!

Eu: --- Você que mesmo discutir isso? Prefere perder uma amizade de 6 anos por um namoro de 1 semana?!

Ben: --- Na verdade 1 semana e meia.

Eu: --- Vá a merda! - Falei isso me acalmando e fingindo não ligar.

Ele olhou pra mim com cara de cachorrinho sem dono, virou-se foi embora.

Como eu consegui explodir? Eu sou a pessoa mais calma que eu conheço depois do Ben! Eu estava cheia de ver aquilo, não suportava vê-los juntos.

Terminamos a discussão e segui para a lanchonete onde comprei uma água, fui para o pátio, sentei na grama e coloquei meus fones de ouvido. Observava as pessoas e como agiam. Como toda escola, essa tem grupinhos que acabam rotulando as pessoas. Em quanto pensava, alguém sentou do meu lado, tirei os fones e me virei, era um menino lindo! Olhos azuis como o céu e o cabelo preto curtinho.

Estranho: --- Oi.

Eu: --- Oi.

Estranho: --- Tá fazendo o que?

Eu: --- Vendo como as pessoas se rotulam por si só.

Estranho: --- Uau que pensamento profundo o seu.

Eu: --- Qual seu nome?

Estranho: --- Me diz primeiro o seu.

Eu: --- Mas fui eu que perguntei primeiro.

Estranho: --- Ok, meu nome é Peter...Pan!

Eu: --- Sério que seu nome é Peter Pan?

Peter: --- Não, foi só pra ver se você acreditava, mas meu nome é Peter. - Ele falou rindo -

O sorriso dele era lindo!

Eu: - rio -

Peter: E o seu?

Eu: --- Alicia. Você é novo aqui?

Peter: --- Sim, vim transferido.

Eu: --- Você está em qual ano?

Peter: 2° ano e você?

Eu: --- Também.

Continuamos conversando e trocamos nossos números de telefone, o sinal tocou e fui até a sala de aula de filosofia. A professor pasou um trabalho em dupla, no qual ele fez um sorteio, e adivinha com quem eu fui... exatamente Peter! A aula terminou, na saída Ben me ofereceu uma carona, como minha casa ficava longe aceitei. No carro estava um silêncio mortal, apenas uma música tocando. Ben me deixou em frente de casa.

Eu: --- Obrigada pela carona.

Ben: --- De nada. Hum, ainda somos amigos?

Eu: --- Eu acho, mas eu não vou perder sua amizade por uma briguinha!

Ben: --- Que bom. Quem era aquele que você estava conversando no intervalo?

Eu: --- Ele é o Peter, ele é novo e veio transferido.

Ben: --- Gostou dele?! - Falou com um tom de curiosidade absurda -

Eu: --- Talvez. -falei envergonhada-

Ben ficou quieto.

Ben: --- Bom, tchau!

Eu: --- Tchau.

Cheguei em casa, tudo estava muito quieto, não tinha ninguem em casa além de mim, então resolvi sair. Caminhei sem um lugar para ir, me peguei encarando a vitrine de uma joalheria. Tinha um colar em prata com um pingente em topázio azul, eu tinha a sensação de ja te-lo visto antes em algum lugar.

Continuei caminhando em direção a minha casa, até que vejo meu pai conversando com uma mulher, eu queria uma carona já que tinha caminhado bastante e então me aproximei. Logo percebi do que se tratava e me escondi atraz de um carro para escutar melhor, ele conversava com ela de maneira seduzente e a mulher idem.

XXX:--- Você é casado e é meu chefe. Gosto do perigo.

Pai:--- Que bom, você sabe muito bem que você é apenas um caso e nada mais.

XXX:--- Sim eu sei.

Pai:--- Venha, vamos para o escritório.

Eles sairam eu continuei ali processando tudo que eu havia escutado.


Faz bastante tempo que eu não escrevia, e então eu tive que mudar certas coisas, resumindo eu voltei e editei os capítulos pra eles terem um novo rumo e mais conecção. Espero que tenham gostado, bjão 💗

Borboletas no estomagoOnde histórias criam vida. Descubra agora