Capítulo 3 - O Conselho

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No dia seguinte Tyler desceu as escadas e deu de cara com Catherine.
- O que foi? – Perguntou Tyler.
- Que merda você e a Clair fizeram ontem? – Perguntou Catherine.
- Como assim? – Perguntou Tyler.
- Eu sei o histórico de idiotices dos dois, e meu carro está totalmente amaçado, pode me explicar por quê? – Perguntou Catherine.
- A gente não pegou seu carro. – Disse Tyler.
- Dinah! – Gritou Catherine.
- O que foi? – Perguntou Dinah saindo da cozinha.
- Leia a mente de Tyler, por favor. – Disse Catherine.
- Não queria dizer nada, mas isso é uma violação de privacidade. – Disse Tyler.
- Eu sou sua suprema! Não existe segredos entre bruxas e sua suprema. – Disse Catherine.
- Mas eu sou um bruxo não uma bruxa. – Disse Tyler.
- É bom não brincar comigo garoto. – Disse Catherine.
- Acredite, eu brinco com todo mundo. – Disse Tyler.
- É para a ler a mente dele? – Perguntou Dinah.
- Sim! – Gritou Catherine.
- Não! – Gritou Tyler ao mesmo tempo que Catherine.
- Você está brincando com o perigo. – Disse Catherine.
- Por que eu teria medo de você? – Perguntou Tyler.
Um círculo de fogo apareceu em volta de Tyler.
- Isso é um dos motivos. – Disse Catherine.
- Tudo bem! Foi eu e a Clair que amaçamos seu carro. – Disse Tyler.
- Como? – Perguntou Catherine.
- Essa parte você não precisa saber. – Disse Tyler.
- Dinah. – Disse Catherine.
- Ok! Eu falo! A gente foi na festa de um talo de Jackson, a gente ficou bêbado e batemos o carro algumas vezes enquanto voltávamos. – Disse Tyler.
- E vocês não tentam nada? – Perguntou Catherine.
- Falar a verdade a lembrança de ter batido o carro é bem vaga. – Disse Tyler.
- Ok, vai tomar café da manhã. – Disse Catherine.
Tyler foi até a cozinha e lá estavam Lola e Mary.
- Olá. – Disse Tyler sentando para comer.
- Faça um favor para a gente, e conte mais sobre você. – Disse Mary.
- Não obrigado. – Disse Tyler.
- Então conte o que você e a Clair fizeram ontem. – Disse Lola.
- Assim, a gente se odeia então ela só me mostrou a cidade e me xingou várias vezes. – Disse Tyler.
- O papo da festa do Jackson? – Perguntou Mary.
- Eu já aceitei a história de ter que falar tudo para a Catherine, agora para vocês? – Perguntou Tyler.
- Acontece. – Disse Lola sentando na frente de Tyler.
- Ela me levou lá, nós ficamos bêbados, então voltamos. – Disse Tyler.
- Não foi só isso. – Disse Mary.
- Ela deu um tapa na cara de um cara, depois bebeu um barril de cerveja sozinha. – Disse Tyler.
- Eu estou querendo dizer, aconteceu algo entre vocês? – Perguntou Mary.
- Eu e a patricinha mimada? Não. – Disse Tyler.
- Tudo bem então. – Disse Lola.
Tyler continuou comendo enquanto Lola ficava o olhando.
- Você não tem nenhuma pulseirinha para vender na feirinha hippie em vez de ficar me olhando não? – Perguntou Tyler para Lola.
- Viu? Ele me zoa por causa do meu visual. – Disse Lola.
- Eu acho que meio impossível não te zoar por causa do seu visual. – Disse Clair entrando na cozinha.
- Clair! – Disse Lola irritada.
- O que? É verdade. – Disse Clair.
- Dessa vez vou ter que concordar. – Disse Mary.
- Se arrumem, vamos sair. – Disse Catherine entrando na cozinha.
- O que? – Perguntou Tyler.
- Expedição de bruxas, e por favor usem preto, só preto. – Disse Catherine.
- Isso nunca é problema para a Andrea. – Disse Clair.
O braço de Clair começou a sangrar e na mesma hora começou a gritar de dor.
- Eu ouvi. – Disse Andrea entrando na cozinha.
- Ok, desculpa. – Disse Clair.
- Agora vão se arrumar! – Gritou Catherine.
Todos foram para seus quartos.
Mais tarde Catherine foi até o salão principal se encontrar com eles, Clair estava com vestido preto que ia até a metade das coxas, uma meia calça preta, um cinto preto, um chapéu floppy preto, um óculos escuros e um salto alto preto. Lola estava com um vestido curto mais solto preto com uns bordados nas pontas, um chapéu estilo cowboy preto e uma bota preta. Mary estava com um vestido longo e justo preto, um chapéu fedora preto, um salto alto preto e um óculos escuros. Andrea estava com suas roupas góticas de sempre e um chapéu fedora preto. Dinah estava com seu óculos preto, uma bota de cano alto preta, uma calça jeans preta e uma cropped preta e um boné preto. Catherine estava com um vestido longo, um salto alto preto e um óculos escuros.
- Aonde o Tyler está? – Perguntou Catherine ao perceber sua ausência.
- Estou descendo. – Disse Tyler com uma blusa preta, calça jeans preta, tênis preto e uma toca preta.
- Sério que você ficou todo esse tempo lá para vir com essa roupa? – Perguntou Clair.
- Desculpa rainha da moda, mas eu demorei porque tinha que desfazer a mala. – Disse Tyler.
- Vamos logo. – Disse Catherine abrindo uma sombrinha preta.
Todos os sete saíram da casa.
- Para aonde a gente vai? – Perguntou Clair.
- Vou leva-los para ter um pouco de cultura bruxa. – Disse Catherine.
- Pensei que teríamos algumas aulas melhores aqui, sabe tipo estudando plantas, criaturas magicas, feitiços. – Disse Tyler.
- Amigo você não veio para Hogwarts. – Disse Clair.
- Então o que a gente faz nessa escola bruxa? – Perguntou Tyler.
- Escola é só apelido, porque a gente não aprende nada. – Disse Andrea.
- Eu aprendo muito aqui. – Disse Dinah.
- Isso porque você fica com a cara nos livros a droga do dia inteiro. – Disse Lola.
- Agora eu entendo porque você é amiga da Clair. – Disse Tyler.
- Gente! – Gritou Catherine.
- O que? – Perguntou Clair.
- Eu vou levar vocês para o conselho. – Disse Catherine.
- É tipo um ministério da magia? – Perguntou Tyler.
- Eu já disse que isso não é Hogwarts! – Gritou Clair.
- Sim Tyler, é tipo um ministério da magia. – Disse Catherine.
- O que é ministério da magia? – Perguntou Dinah.
- Sério que uma nerd como você nunca viu Harry Potter? – Perguntou Clair.
- Não. – Disse Dinah.
- Até a Mary já viu! – Disse Clair indignada.
- Você me parece muito fã de Harry Potter. – Disse Tyler.
- Eu fã? Não, eu só entendo um pouco. – Disse Clair.
- Calem a boca e vamos. – Disse Catherine.
- E como nós vamos para lá? – Perguntou Lola.
- Como a Clair e o Tyler fizeram o favor de quebra-lo, vamos a pé. – Disse Catherine.
- Você contou?! – Perguntou Clair.
- Ela ameaçou afazer a Dinha ler minha mente. – Disse Tyler.
- Deixa-se, era só não pensar nisso. – Disse Clair.
Tyler olhou para Clair.
- Entendi o recado. – Disse Clair.
- O que acabou de acontecer? – Perguntou Lola.
- Não é da sua conta. – Disse Clair.
- Me sigam. – Disse Catherine.
Eles começaram a andar e enquanto passavam pela cidade todos os olhavam estranho.
- É estranho ter todo mundo nos olhando. – Disse Tyler.
- Vai ter que se acostumar. – Disse Lola.
- Sério? – Perguntou Tyler.
- Sim. – Disse Lola.
- Só uma pergunta, como você consegue ser amiga da Clair? – Perguntou Tyler.
- Também não sei, deve ser pelo fato dela ter sido a primeira pessoa que quis algo comigo aqui. – Disse Lola.
- De nós seis você foi a quarta a chegar né? – Perguntou Tyler.
- Sim, e quero deixar claro que amanhã quando você olhar suas coisas terão várias roupas pretas. – Disse Lola.
- O que? Como assim? – Perguntou Tyler.
- A Cat coloca roupas pretas nas coisas de todo mundo sempre que chegam. – Disse Lola.
- Qual o vício dela por preto? – Perguntou Tyler.
- De acordo com ela é a cor das bruxas. – Disse Lola.
- Imagino como deve ser alguém chegar com uma roupa rosa. – Disse Tyler.
- Foi o caso da Clair, pelo jeito quando ela chegou a maioria das coisas dela eram rosas, a Cat colocou fogo em tudo e substituiu por modelos iguais mas pretos. – Disse Lola.
- Nossa. – Disse Tyler surpreso.
- É realmente meio bizarro. – Disse Lola.
- Meio? – Perguntou Tyler.
Tyler e Lola começaram a rir, fazendo os outros olharem para eles, que estavam mais no fundo do grupo.
- O que foi? – Perguntou Lola.
- Larguem de inveja meninas, ela foi inteligente de se atirar em cima do bruxo, se casar com humanos comuns é um saco. – Disse Catherine.
- O que? – Perguntou Tyler.
- O que?! Não é nada disso! – Disse Lola.
- Vamos fingir que acreditamos. – Disse Clair.
Todos foram andando até o lado de fora da cidade.
- Você pode nos explicar porque viemos até aqui? – Perguntou Tyler.
- Se segurem em mim. – Disse Catherine.
Todos se seguraram em Catherine e de repente apareceram em um salão gigante com uma mesa no centro.
- Aonde estamos? – Perguntou Tyler.
- Na mansão do conselho. – Disse Dinah.
- Nerd. – Disse Clair.
- Eu não sou nerd! – Gritou Dinah.
- É sim. – Disse Clair.
- Podem explorar, menos Tyler, Lola, Clair e Mary. – Disse Catherine.
Dinah e Andrea saíram do salão principal.
- Por que você a gente ficar? – Perguntou Tyler.
- Eu quero conversar com vocês. – Disse Catherine.
- Que bom, porque sinceramente eu acho que não deve ter anda de interessante nessa droga de mansão. – Disse Clair.
- Sobre o que você quer falar? – Perguntou Mary.
- Sobre o que é ser uma suprema. – Disse Catherine.
- E por que não vai falar para as duas? – Perguntou Lola.
- Porque a Dinha já leu minha mente então já sabe e a Andrea me perguntou ontem. – Disse Catherine.
- Mas não entendi por que agora. – Disse Clair.
- Porque eu quero. – Disse Catherine.
- Mas porque nos contar isso? – Perguntou Tyler.
- Porque provavelmente ela percebeu que um dia irá morrer e nesse dia a gente tem que saber selecionar a próxima suprema. – Disse Mary.
- Obrigado foguinho. – Disse Tyler.
- Você me chamou do que? – Perguntou Mary.
- De foguinho. – Disse Tyler.
- Como você sabe que eu tenho pirocinese? – Perguntou Mary.
- Falar a verdade, eu não sabia, eu estava zoando o seu cabelo mesmo. – Disse Tyler.
O pé de Tyler começou a pegar fogo e na mesma hora ele começou a gritar desesperadamente.
O fogo de repente apagou.
- Mary! – Gritou Catherine.
- Desculpa. – Disse Mary.
- Vai começar a falar ou não? – Perguntou Clair.
- Vou, é o seguinte, uma suprema assim como a Mary disse floresce quando uma outra morre, mas o mais importante é que seus poderes aumentam quando a suprema começa a morrer, ou seja, os poderes de vocês talvez aumentem quando eu estiver próxima de minha morte, e quando eu morrer vocês farão as sete maravilhas, que são sete provas que testarão seus poderes, assim a que ganhar será considerada a nova suprema. – Disse Catherine.
- Essa parte eu já sabia. – Disse Clair.
- Agora vou falar o que significa ser uma suprema. Ser uma suprema é guiar e cuidar de todas as bruxas em crescimento, fazendo com que elas não passem por coisas ruins, ou sejam mortas por evangélicos malucos. – Disse Catherine.
- Mas o que diabos uma suprema tem de mais? – Perguntou Tyler.
- Ela tem o poder absoluto, ou seja, ela possuiu vários tipos de magias. – Disse Mary.
- Eu não perguntei para você foguinho. – Disse Tyler.
- Grosso. – Disse Mary.
- Quer saber? Já ouvi o suficiente, tchau. – Disse Tyler saindo do salão.
- Se você não querem ouvir tudo bem! Vão explorar. – Disse Catherine.
Tyler andava por um dos corredores da mansão quando trombou com Andrea.
- Oi. – Disse Tyler.
- Oi. – Disse Andrea.
- Te machuquei? – Perguntou Tyler.
- Não e desculpa. – Disse Andrea.
- Desculpa pelo o que? – Perguntou Tyler.
- Por ter sido tão babaca com você ontem quando a Catherine te apresentou para mim. – Disse
- Está tudo bem. – Disse Tyler.
- Assim, desculpa a pergunta, mas você pode me contar sobre você? – Pediu Andrea.
- Claro, o que você quer saber? – Perguntou Tyler.
- Tudo. – Disse Andrea.
- Eu não sei como a explicar isso. – Disse Tyler.
- Ok, primeira pergunta, seus poderes veem de quem? – Perguntou Andrea.
- Minha avó materna, provavelmente minha mãe só falou que minha avó era. – Disse Tyler.
- Segunda pergunta, de onde você é? – Perguntou Andrea.
- Oakland. – Disse Tyler.
- Qual seu nome completo? – Perguntou Andrea.
- Tyler Allen Broken. – Disse Tyler.
- Sua idade. – Disse Andrea.
- Assim, é dezesseis, mas essas perguntas estão um pouco sinistras. – Disse Tyler.
- Por que sinistras? – Perguntou Andrea.
- É quase como se você quisesse um formulário sobre mim, o que passa a ser meio estranho sendo que você é uma bruxa vodu. – Disse Tyler.
- Você sabe que isso soa um pouco preconceituoso né? – Perguntou Andrea.
- Sim, e já peço desculpas desde já. – Disse Tyler.
- Sabe, gostei de você. – Disse Andrea colocando o dedo no nariz de Tyler.
- E eu te achei estranha. – Disse Tyler fazendo o mesmo.
- Você vai mudar de ideia. – Disse Andrea.
- Desde que eu me apaixone com você, isso não vai acontecer. – Disse Tyler.
- E quem sabe eu não faça com que você se apaixone por mim. – Disse Andrea.
- Amiga, você é bonita e tudo mais, mas se eu tivesse que namorar com alguma dessas bruxas ela não seria você. – Disse Tyler.
- Você se acha o bonitão pegador né? – Perguntou Andrea ofendida.
- Eu não apenas me acho como sou. – Disse Tyler.
- Não aguento conversar com gente como você. – Disse Andrea saindo.
- Tchau. – Disse Tyler.
Enquanto isso Dinah estava olhando a biblioteca da mansão quando um dos membros do conselho entrou no salão, uma mulher alta, loira e de olhos verdes.
- Meu Deus! Não pode ser! Você é a Lauren Gray?! – Perguntou Dinah.
- Sou eu mesma, e você é quem? – Perguntou Lauren.
- Meu nome é Dinah Rupert. – Disse Dinah.
- Ok, mas por que você está aqui? – Perguntou Lauren.
- A suprema me trouxe. – Disse Dinah.
- Por que a Catherine trouxe você aqui? – Perguntou Lauren.
- Na verdade não sei, deve ser apara a gente aprender. – Disse Dinah.
- Que saco, ter que ficar aguentando bruxinhas. – Disse Lauren.
- Tem alguém aqui?! – Perguntou Clair gritando enquanto entrava na biblioteca.
Clair viu Lauren e Dinah conversando.
- Sério? Tantas pessoas para eu achar e acho a nerd? – Perguntou Clair.
- Que saco! Para de me chamar assim! – Gritou Dinah.
- Calem a boca as duas! – Disse Lauren jogando as duas no chão com telepatia.
Lauren pegou um cigarro, o acendeu e colocou em sua boca.
- Quem é você? – Perguntou Clair se levantando.
- Ela é a líder do conselho. – Disse Dinah.
- Eu não te perguntei nada, nerd. – Disse Clair.
- Só para saber, você dá apelidos em todo mundo? – Perguntou Lauren.
- Dou, mas só ela que eu chamo só pelo apelido. – Disse Clair.
- Legal. – Disse Lauren.
- Então você é a líder disso tudo? – Perguntou Clair.
- Como não consegui virar suprema foi o que me restou. – Disse Lauren.
- Sinto que gostaria mais de você do que gosto da Catherine. – Disse Clair.
- Certamente gostaria. – Disse Lauren.
- Assim só para saber por que você não é a suprema? – Perguntou Clair.
- Porque eu perdi as sete maravilhas para aquela baixinha. – Disse Lauren.
Clair deu uma pequena risada.
- Gostei de você. – Disse Clair.
- Também gostei de você. – Disse Lauren.
- E eu? – Perguntou Dinah.
- De você não, nerd. – Disse Lauren.
- Isso aí! – Disse Clair fazendo um toca aqui com Lauren.
Enquanto isso Tyler havia se encontrado com Lola, e os dois estavam conversando.
- Então você tinha uma namorada linda e dois melhores amigos antes de vir para cá? – Perguntou Lola.
- Na verdade era só um, o outro era um falso. – Disse Tyler.
- Odeio gente falsa. – Disse Lola.
- Acredite ou não, eu também. – Disse Tyler.
- Por que o acredite ou não? Por que eu não acreditaria? – Perguntou Lola.
- Porque normalmente eu passo a imagem de ser uma pessoa falsa. – Disse Tyler.
- Você passa a ideia de ser igual a Clair para a gente, e eu gosto da Clair, então acho que posso gosta de você. – Disse Lola.
- Você não está brava pelo o que eu disse da sua forma de se vestir? – Perguntou Tyler.
- Eu já estou acostumada. – Disse Lola.
- Faz sentido. – Disse Tyler.
- Você parece ser uma pessoa tão legal, por que você age tipo a Clair? – Perguntou Lola.
- É o meu jeito de ser, para eu não me comportar assim com alguém eu tenho que gostar muito dela. – Disse Tyler.
- E por que está sendo legal comigo? – Perguntou Lola.
- Porque eu gostei de você. – Disse Tyler.
- Certeza que é por isso? – Perguntou Lola.
- Sim, por quê? – Perguntou Tyler.
- As pessoas não costumam gostar de miçangueiras igual a mim. – Disse Lola.
- Digamos que eu sou um pouco de humanas. – Disse Tyler.
Tyler e Lola começaram a rir juntos.
- E da Clair, você gosta? – Perguntou Lola.
- Eu não a amo, mas também não a odeio. – Disse Tyler.
- Então você gosta? – Perguntou Lola.
- Por que a pergunta? – Perguntou Tyler.
- Porque parece que você não fica tão bravo quando ela é babaca com você. – Disse Lola.
- Eu não fico assim tão bravo simplesmente porque eu vejo muito de mim nela. – Disse Tyler.
- Ou seja, você gosta dela. – Disse Lola.
- Ok, só me responde uma coisa, a Clair gosta de Harry Potter? – Perguntou Tyler.
- Aquela lá adora Harry Potter, sabe todas as falas de todos os filmes, e também gosta de outras coisas geeks, mas ela não admite para poder continuar zoando a Dinah. – Disse Lola.
- Legal. – Disse Tyler.
- Se me dá licença, eu preciso achar a Mary. – Disse Lola saindo.
Assim que Lola saiu da sala que estava com Tyler, Andrea apareceu na sua frente.
- Ai que susto! – Disse Lola.
- Do que vocês estavam falando? – Perguntou Andrea.
- Assim, não querendo ser grossa, as já sendo, isso não é da sua conta. – Disse Lola.
- Por que vocês são assim comigo? – Perguntou Andrea.
- Porque você é meio bizarra. – Disse Lola.
- Não é culpa minha ser assim. – Disse Andrea.
- Claro que é, quando você chegou você não era assim, você era bem mais feliz. – Disse Lola.
- Eu ainda posso ser daquele jeito. – Disse Andrea.
- Então seja. – Disse Lola.
- Não dá. – Disse Andrea.
- Decida-se. – Disse Lola.
- Eu não sei explicar, eu virei essa pessoa por causa do vodu, não consigo ser mais aquela menina feliz e saltitante que ria de tudo. – Disse Andrea.
- Pois saiba que a gente preferia ela. – Disse Lola.
- Mas ele não sabe quem eu já fui. – Disse Andrea.
- Quem o Tyler? Espera aí, você está gostando dele. – Disse Lola.
- Não. – Disse Andrea.
- Está tudo bem, ele é bonito e gostoso mesmo. – Disse Lola.
- Cala a boca Lola. – Disse Andrea.
- Vamos lá Andrea, você concorda comigo. – Disse Lola.
- Ok, eu concordo. – Disse Andrea.
- Pena que ela não teria chance. – Disse Clair se aproximando acompanhada da Dinah e da Lauren.
- Por que eu não teria chance? – Perguntou Andrea.
- Você é dois anos mais velha que ele, você acha mesmo que ele é de ficar com menina mais velha? – Perguntou Clair.
- Os cara bonito normalmente gosta de ficar jogando na cara dos amigos que ficou com garota mais velha. – Disse Andrea.
- Idiota, pensa um pouco, ele não tem amigos em Nova Orleans, para quem ele ficaria jogando isso na cara? – Perguntou Clair.
- Você é uma babaca mesmo Clair. – Disse Andrea.
- Obrigada. – Disse Clair.
- Você é uma vadia arrogante mesmo em. – Disse Lauren abraçando Clair.
- Quem é essa? – Perguntou Lola.
- Lauren alguma coisa, só sei que ela manda nisso tudo e que eu amei ela. – Disse Clair.
- Ata. – Disse Lola desinteressada.
- Sério que eu sou a única que me interesso por alguma coisa nesse lugar? – Perguntou Dinah.
- Sim. – Disseram Lauren, Clair e Lola ao mesmo tempo.
- Até você? Mas você é a dona disso tudo. – Disse Dinah para Lauren.
- Já disse que vim para cá por falta de opção. – Disse Lauren.
- Parece que vocês já conheceram a líder do conselho. – Disse Catherine se aproximando acompanhada de Mary.
- Olá Cat. – Disse Lauren.
- Aonde está o Tyler? – Perguntou Catherine.
- Aqui. – Disse Tyler saindo da sala.
- Agora vocês saberão mais sobre o conselho. – Disse Catherine.
- As outras não estão aqui. – Disse Lauren.
- Não importa, você pode explicar. – Disse Catherine.
- Ok, o conselho é um grupo de três bruxas mestras, nós basicamente somos juízas de crimes, nós decidimos se a bruxa é culpada ou não e a punição dela se ela for considerada culpada, e também temos a responsabilidade de fiscalizar a suprema e suas alunas. – Disse Lauren.
- Agora vou te dar a novidade, temos um bruxo homem agora. – Disse Catherine.
- Ata então ele é um bruxo, pensei que fosse só o mordomo de vocês. – Disse Lauren.
- Eu achei a mesma coisa. – Disse Andrea.
- Por que vocês acham isso?! – Perguntou Tyler.
- Porque não haviam bruxos homens antes de você. – Disse Lauren.
- Faz sentido. – Disse Tyler.
- Tudo bem, agora podemos ir. – Disse Catherine.
- Não querem ficar mais? – Perguntou Lauren.
- Não obrigada, temos que ir. – Disse Catherine.
- Ok então, qualquer coisa eu te ligo Clair. – Disse Lauren.
- Ok. – Disse Clair.
Todos se aproximaram de Catherine e voltaram para casa.
- Já está tarde, vão dormir! – Gritou Catherine.
Catherine estalou os dedos e as luzes do andar de baixo se apagaram.

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