Capítulo 10 - Staunton

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  Tyler, Lola e Catherine fizeram horas de viagem até Staunton no carro de Catherine que havia sido concertado.
- Chegamos! – Disse Tyler saindo do carro com ar de esperança por causa do grande tempo que ficou no carro.
- Por que a felicidade? – Perguntou Lola.
- Já faz um bom tempo que eu não viajo de carro. – Disse Tyler.
- Faz? – Perguntou Lola.
- Faz, quando eu tenho que ir para algum lugar longe eu só me transformo em alguma ave e saio voando. – Disse Tyler.
- Você podia ter feito isso, nos custaria menos tempo atrás de um hotel. – Disse Catherine.
- Você não disse que a sua amiga mora aqui? – Perguntou Tyler.
- Sim, mas ela está desaparecida. – Disse Catherine.
- Você trouxe a gente para uma missão que talvez nem de certo? – Perguntou Tyler.
- A gente devia ter ficado estudando. – Disse Lola.
- Nós vamos acha-la. – Disse Catherine.
- Como? – Perguntou Tyler.
- Com a ajuda das pessoas que normalmente acham pessoas desaparecidas. – Disse Catherine.
- Cães? – Perguntou Tyler.
- Eu disse pessoas. – Disse Catherine.
- Mas existe aquele papo bonitinho de cães também são gente. – Disse Lola.
- Eu estou falando da polícia! – Disse Catherine.
- Faz sentido. – Disse Tyler.
- Agora entre no carro para a gente ir na delegacia. – Disse Catherine para Tyler que estava na calçada enquanto o carro ficava no acostamento.
- Tudo bem. – Disse Tyler entrando no carro.
Catherine, Lola e Tyler foram para a delegacia.
Chegando lá Catherine foi até o primeiro policial que viu.
- Licença, posso falar com o comandante? – Perguntou Catherine.
- Tem horário? – Perguntou o jovem policial com olhos verdes, cabelos castanhos, abdômen definido, com óculos, uma calça social preta, uma camisa social branca e por cima da camisa um suéter cinza, entrando na sala.
- Não. – Disse Catherine.
- Tem certeza que ele é policial? É que ele não usa uniforme igual os outros. – Disse Tyler.
- Ele deve ser aqueles policias que vê como a pessoa morreu. – Disse Lola.
- Mas ai ele usaria jaleco não? – Perguntou Tyler.
- Realmente. – Disse Lola.
- Ele é o tipo de policial que vê coisas no computador, investiga, essas coisas. – Disse Catherine.
- Então ele é tipo um detetive? – Perguntou Lola.
- Sim, eu sou tipo um detetive, mas ao mesmo tempo cuido de toda a parte cientifica da polícia. – Disse o policial.
- Licença, só por curiosidade, qual o seu nome? – Perguntou Lola.
- Frank. – Disse o policial.
- Ok. – Disse Lola.
- Lola ele deve ser uns cinco anos mais velho que você. – Disse Tyler.
- E qual o problema? – Perguntou Lola.
- Eu tenho dezenove. – Disse Frank.
- Ok, quatro. – Disse Tyler.
- Gente, vamos nos concentrar? – Perguntou Catherine chamando a atenção de Tyler e Lola.
- Desculpa. – Disse Tyler.
- Como eu disse antes, vocês não podem conversar com a comandante sem horário marcado. – Disse Frank.
- Catherine dá algum jeito. – Disse Tyler.
- Como assim dar um jeito? – Perguntou Catherine.
- Você é suprema você pode qualquer coisa. – Disse Lola.
- O que é uma suprema? – Perguntou Frank.
- Você vai deixar eu e meus garotos falarmos com a comandante agora. – Disse Catherine olhando no fundo dos olhos de Frank.
- Eu acho que talvez vocês possam falar com ela. – Disse Frank.
- Obrigada. – Disse Catherine.
- Deixe me leva-los até a sala dela. – Disse Frank.
Frank os levou até uma sala e abriu a porta.
- Comandante Miller, a senhora tem um caso. – Disse Frank deixando Catherine, Lola e Tyler entrarem.
- Olá, eu sou a Comandante Miller. – Disse a mulher de cabelos e olhos castanhos.
- Prazer. – Disse Catherine.
- Posso saber o problema de vocês que fez com que o Frank deixasse vocês entrarem mesmo sem hora marcada? – Perguntou a comandante.
- Eu estou procurando uma amiga, que mora aqui em Staunton mas parece estar desaparecida. – Disse Catherine.
- Desaparecida?! Qual o nome dela?! – Perguntou a comandante.
- Lindsay Park. – Disse Catherine.
- Lindsay Park? – Perguntou a comandante estranhando.
- Sim, por quê? Aconteceu alguma coisa com ela?! – Perguntou Catherine.
A comandante se levantou e começou a olhar algumas pastas, pegou uma e deu para Catherine.
Catherine abriu a pasta e viu a foto de Lindsay, uma mulher de aparência de alguém de vinte anos, com cabelos castanhos e olhos azuis.
- Essa Lindsay Park? – Perguntou a comandante.
- Sim, por que você tem uma pasta dela? – Perguntou Catherine.
- Ela foi presa, mês passado. – Disse a comandante.
- Você quer que uma criminosa me trate?! – Perguntou Lola.
- Como assim tratar? – Perguntou a comandante.
- É que ela é médica. – Disse Catherine.
- Sim, eu sei, está escrito na ficha dela que ela trabalhava no hospital. Mas o que ela precisa tratar? – Perguntou Larissa.
- Você não entenderia. – Disse Lola.
- Mas nossos médicos podem ajudar. – Disse a comandante.
- Médicos comuns não podem ajudar. – Disse Tyler.
- Cala a boca. – Disse Catherine dando um tapa na nuca de Tyler.
- Por que médicos comuns não podem ajudar? – Perguntou a comandante.
- Porque não. – Disse Catherine.
- Dá só para você dizer por que a Lindsay foi presa? – Pediu Lola.
- Isso me parece suspeito. – Disse a comandante.
- Você acha que somos o que? Pessoas de uma gangue que querem ajudar a sua companheira de gangue fugir da prisão? – Perguntou Tyler sendo sarcástico.
- Sim. – Disse a comandante.
- Eu tenho dezesseis anos, ela tem quinze e sei lá quando a Catherine tem, mas não são idades apropriadas para o mundo do crime. – Disse Tyler.
- Eu não sou tão velha. – Disse Catherine.
- Sabe algo que eu não me conforto? O fato da Lauren e dessa Lindsay parecerem bem mais novas que você. – Disse Lola.
- Depois eu conto como elas fazem isso. – Disse Catherine.
- Posso saber quem são vocês? -= Perguntou a comandante.
- O interessante que ela pergunta isso só agora, como que ela conseguiu se tornar comandante. – Disse Tyler.
- Para de ser tão assim, parece até o amigo do meu filho. – Disse a comandante.
- Você tem filho? Parabéns. – Disse Lola.
Todos olharam estranho para Lola.
- Disse algo errado? – Perguntou Lola.
- Ela deve ter uns quarenta e cinco anos, é meio obvio que ela tem esse filho a um tempo, ou seja, não é o caso em que se parabeniza a mãe. – Disse Tyler.
- Então finjam que não disse nada. – Disse Lola.
- Eu quero vocês fora do meu escritório! – Disse a comandante.
- Calma! A gente pode explicar. – Disse Catherine.
- Explicar não é uma boa opção. – Disse Tyler.
- Então, pode ser que você não acredite em nós. – Disse Catherine.
- Amiga, eu já vi muita coisa nesse último ano, pode ter certeza que eu acreditarei em qualquer coisa que sair da sua boca. – Disse a comandante.
- Nós somos bruxas. – Disse Catherine.
- Eu sou um bruxo no caso, sou uma bruxa, só que sou homem. – Disse Tyler.
- Então ta. – Disse a comandante.
- Você aceitou assim tão fácil? – Perguntou Lola estranhando.
- Só esse ano eu convivi com lobisomens, banshees, HellHounds, fúrias, rakshasas, exorcistas, sacerdotes, geiers, um vulto assustador que pelo jeito era um lobisomen, e talvez tenha outras coisas. – Disse a comandante.
- Sacerdotes? Então você lidou com bruxas. – Disse Catherine.
- O que? – Perguntou a comandante.
- Sacerdotisas são a mesma coisa que bruxas, mas elas se chamam assim normalmente porque foram educadas em outra religião. – Disse Catherine.
- Quer religião? – Perguntou a comandante.
- Na verdade não é muito bem uma religião, são várias mas chamamos todas de um nome só, paganismo. – Disse Catherine.
- Entendi. – Disse a comandante.
- Agora você pode ajudar a gente liberando a Lindsay? – Perguntou Catherine.
- Não, ela quis sequestrar um paciente. – Disse uma comandante.
- Ela devia ter seus motivos, a Lindsay não faz nada sem pensar. – Disse Catherine.
- Se quiser eu deixo você falar com ela. – Disse a comandante.
- Mãe! – Disse um garoto de cabelos e olhos castanho escuros entrando na sala.
- Drake eu não posso falar com você agora. – Disse a comandante.
- É importante Larissa. – Disse a garota de cabelos lisos negro, pele branca, olhos castanhos claros.
- Ashley, eu não posso falar com vocês. – Disse a comandante.
- Seu nome é Larissa? Nome bonito. – Disse Catherine.
- Obrigada. – Disse a comandante.
Tyler começou a puxar ar, como se estivesse sentindo cheiro de algo.
- O que foi Tyler? – Perguntou Catherine.
- Ele. – Disse Tyler apontando para o tal Drake.
- Eu? – Perguntou Drake.
- Ele é o lobisomen que você falou? – Perguntou Tyler.
- Sim, mas não o vulto assustador. – Disse a comandante.
- Mãe você contou para eles das coisas sobrenaturais? – Perguntou Drake.
- Eles são bruxos. – Disse a comandante.
- Bruxos? – Perguntou Ashley.
- É querida bruxos, algum problema? – Perguntou Lola.
- Não nenhum, se fosse alguns meses atrás teria, mas agora não tem mais. – Disse Ashley.
- A gente pode ir ver a Lindsay por favor? – Pediu Catherine.
- Calma aí ela vai tratar essa jovem com algum tipo de bruxaria? – Perguntou a comandante.
- Não, ela é uma bruxa mas vai tratar ela com uma mordida. – Disse Tyler sarcasticamente.
- Tyler! O sarcasmo! – Disse Catherine.
- Deixa, ela já é acostumada com o Tanner. – Disse Drake.
- Quem diabos é Tanner? – Perguntou Tyler.
- Meu amigo. – Disse Drake.
- Certo. – Disse Tyler.
- Alias, quanto tempo vocês vão ficar na cidade? – Perguntou Ashley.
- Não sabemos, por que a pergunta? – Perguntou Lola.
- Vocês parecem ser legais, se ficarem tempo o suficiente poderiam sair com a gente e nossos amigos. – Disse Ashley.
- Nosso plano não é ficar muito tempo, eu espero. – Disse Tyler.
- Nós vamos ficar o tempo que demore para poder levar a Lindsay com a gente para Nova Orleans. – Disse Catherine.
- Pensei que ela ia só me curar e iriamos embora. – Disse Lola.
- Não, é bom que ai ela fica como enfermeira e talvez como sua professora. – Disse Catherine.
- Seria bom, seria mais fácil aprimorar a biocinese com a ajuda dela. – Disse Lola.
- Biocinese?! – Perguntou Ashley.
- Sim, eu posso controlar a vida, organismo e essas coisas. – Disse Lola.
- Você tem noção do poder que você tem?! – Perguntou Ashley.
- Eu sei que se eu soubesse usar tudo eu seria bem poderosa, mas como não sei. – Disse Lola.
- Drake e Ashley podem ir, eu falo com vocês em casa. – Disse a comandante.
- Ela também é sua filha? – Perguntou Catherine.
- Não, é minha nora. – Disse a comandante.
- Entendi. – Disse Catherine.
- Depois a gente fala com você então mãe. – Disse Drake saindo da sala junto de Ashley.
- Tudo bem, eu levo vocês para falar com ela, mas na verdade só um de vocês pode ir. – Disse a comandante.
- O que? – Perguntou Catherine.
- A gente acabou de sofrer alguns problemas na cidade, está tudo uma bagunça, então para garantir não deixamos mais uma pessoa por visita. – Disse a comandante.
- Tudo bem eu vou. – Disse Catherine.
- Mas ai ela não pode me curar. – Disse Lola.
- Se esqueceu? A ente vai voltar para Nova Orleans com ela. – Disse Catherine.
- Verdade né. – Disse Lola.
- Aonde a gente vai ficar? – Perguntou Tyler.
- Calma. – Disse a comandante saindo da sala.
Depois de u tempo ela voltou com Drake e Ashley.
- Por que vocês os trouxe? – Perguntou Lola.
- Eles vão ajudar você a arranjarem um hotel. – Disse a comandante.
- Vai ser como ter um Jeff e uma Eliza substitutos – Disse Drake.
- Isso é bom ou ruim? – Perguntou Lola.
- Depende muito do ponto de vista. – Disse Drake.
- A gente dispensa. – Disse Tyler.
- Mas é boa a companhia deles, a cidade é perigosa. – Disse a comandante.
- Eu me transformo em animais e ela consegue matar alguém com um simples pensamento, a gente não precisa de ajuda. – Disse Tyler.
- Vai Tyler pode ser divertido. – Disse Lola.
- E se der alguma coisa errada, a gente veio exatamente porque você está mal. – Disse Tyler.
- Vai Tyler, qualquer coisa eu tenho você para me salvar. – Disse Lola.
- E é bom salvar ela mesmo. – Disse Catherine.
- Tudo bem, pode ser. – Disse Tyler.
Tyler, Lola, Drake e Ashley saíram da delegacia.
- Os amigos de vocês não vão ficar bravos por vocês não quererem ficar com eles? – Perguntou Tyler.
- Todos os nossos amigos são casais também, então hoje ficou como um dia para os casais. – Disse Drake.
- Então parece que nossa presença não é muito desejada. – Disse Tyler.
- Imagina a gente tem vários outros dias, um a menos não é nada demais. – Disse Ashley.
- Então ta, onde tem um hotel nessa cidade? – Perguntou Lola.
- Vocês estão de carro? – Perguntou Ashley.
- Sim. – Disse Tyler mostrando a chave do carro de Catherine.
- Então vamos. – Disse Drake.
Enquanto isso Catherine e Larissa conversavam.
- Então, podemos ir? – Perguntou Catherine.
- Sim. – Disse a comandante levantando de sua cadeira.
As duas saíram da delegacia e no carro de polícia foram em direção a prisão.
Depois de um tempo Tyler, Lola, Drake e Ashley chegaram em um hotel com uma aparência fantástica.
- Gostei. – Disse Tyler.
- Aqui está meu número caso precisem de alguma coisa. – Disse Drake.
- Vocês vão voltar a pé? – Perguntou Lola.
- Eu sou rápido e demoro me cansar, é só ela subir nas minhas costas e pronto. – Disse Drake.
- Então ta, tchau. – Disse Lola.
- Tchau. – Disseram Drake e Ashley.
Drake e Ashley foram embora e deixaram Tyler e Lola sozinhos.
- Você precisa ser mais sociável. – Disse Lola se virando para Tyler.
- Eu não fui com a cara daquela garota, aquele papo de se fosse alguns meses atrás não estaria. – Disse Tyler.
- Vai saber né. – Disse Lola.
- Você que tem um coração muito bom. – Disse Tyler.
- E isso é ruim? – Perguntou Lola.
- Na verdade é incrível, mas infelizmente eu não consigo ter um. – Disse Tyler.
- E se eu fizesse você ter? – Perguntou Lola.
- Desiste hippie, é impossível fazer eu sentir compaixão ou algo assim. – Disse Tyler.
- Mas você já está sentindo. – Disse Lola.
- Estou? Pelo o que? – Perguntou Tyler.
- Por mim, senão você não estaria aqui. – Disse Lola.
- Eu estou aqui porque você é minha amiga. – Disse Tyler.
- Mas você está tendo compaixão. – Disse Lola.
- Que seja. – Disse Tyler.
- Você ficou envergonhado, você fofo quando está envergonhado. – Disse Lola.
- E eu não sou quando estou normal? – Perguntou Tyler.
- Comigo as vezes, mas com os outros você é um ogro. – Disse Lola.
- E o que seria um ogro? – Perguntou Tyler se aproximando de Lola.
- Vamos entrar no hotel? – Perguntou Lola mudando de assunto.
- Claro. – Disse Tyler.
- Não esquece os livros, a gente falou que ia parar de estudar, mas eu não estou muito confiante com isso de outra bruxa. – Disse Lola.
- Certo. – Disse Tyler pegando sua mala e uma bolsa com livros.
Os dois entraram.
- Licença queremos três quartos. – Disse Tyler para a recepcionista.
- Desculpa, mas só temos dois. – Disse Tyler.
- A gente dividiu o seu quarto a semana toda, está tudo bem. – Disse Lola.
- Então ta, eu quero esses dois quartos. – Disse Tyler para a recepcionista.
- Só um aviso, um quarto tem apenas uma cama de solteiro e o outro uma cama de casal. – Disse a recepcionista.
- A gente dá um jeito, pega esses dois quartos. – Disse Lola.
- Certo, eu vou querer esses dois. – Disse Tyler.
- Aqui estão as chaves. – Disse a recepcionista.
- Obrigado. – Disse Tyler pegando as chaves.
Tyler e Lola foram até o quarto de casal para estudar.
Eles sentaram na cama e começaram a ler os livros.
- Você não respondeu a minha pergunta. – Disse Tyler.
- Que pergunta? – Perguntou Lola.
- O que seria um ogro? – Perguntou Tyler.
- Você sabe criaturas verdes, grandes e totalmente mal educadas. – Disse Lola.
- Eu sou mal educado? – Perguntou Tyler.
- Não, você é super gentil, mas ogros não tem noção alguma de cavalheirismo. – Disse Lola.
- Um cara que não é cavalheiro iria até uma cidade a horas de distância apenas para ajudá-la a conquistar algo que quer muito? – Perguntou Tyler.
- Certamente não, você é um exemplo de cavalheiro. – Disse Lola.
- Obrigado por notar isso. – Disse Tyler.
- De nada, cavalheiro. – Disse Lola.
- Nem comece, dama. – Disse Tyler.
- O que seria um cavalheiro e uma dama sem uma dança? – Perguntou Lola.
- Você está me chamando para dançar? – Perguntou Tyler.
- Só para descontrair sabe? Os últimos dias a gente só estudou e as últimas horas passamos dentro de um carro que nem ar condicionado tem. – Disse Lola.
- Então tudo bem, vamos dançar. – Disse Tyler levantando da cama.
Tyler pegou seu celular e colocou uma música lenta.
- Música? – Perguntou Lola.
- Se vamos fazer isso, vamos fazer direito. – Disse Tyler oferecendo sua mão para Lola para que pudessem começar a dançar.
- Por mim tudo bem. – Disse Lola pegando na mão de Tyler.
Tyler levou Lola para perto de seu corpo e começaram a dançar.
Os dois estavam em uma perfeita sintonia, dançavam como se tivessem ensaiado aquilo por dias.
- Então você sabe dançar vala? – Perguntou Lola.
- Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim, e na verdade sou eu que estou impressionado por você saber. – Disse Tyler.
- Ei! Eu fiz sete anos de dança de salão. – Disse Lola.
- Por quê? – Perguntou Tyler.
- Não gosto de falar disso. – Disse Lola.
- Fala, por favor. – Disse Tyler.
- Não. – Disse Lola.
- Vou ter que arrancar essa informação de você? – Perguntou Tyler.
- Boa sorte, gatinho. – Disse Lola.
Tyler começou a rir.
- Não vai falar nada? Quando as outras garotas falam isso você quase que humilha elas. – Disse Lola.
- Isso é porque elas não são vocês. – Disse Tyler.
- E eu tenho tratamento especial? – Perguntou Lola.
- Digamos que você é especial. – Disse Tyler.
- E digamos que você é especial para mim. – Disse Lola.
- Será que é o mesmo tipo de especial? – Perguntou Tyler.
- Não sei, será? – Disse Lola.
- Só tem um jeito de descobrir. – Disse Tyler beijando Lola em seguida.
Enquanto isso Catherine a comandante haviam chegado na prisão.
A comandante levou Catherine até a cela de Lindsay.
- Aqui está ela. – Disse a comandante.
- Lindsay! – Disse Catherine.
- Catherine! – Disse Lindsay correndo até as grades da cela.
- Estão te machucando ou alguma coisa assim? – Perguntou Catherine.
- Você sabe o que acontece se alguém encosta um dedo em mim. – Disse Lindsay.
- É eu sei. – Disse Catherine.
- Mas tem um problema. – Disse Lindsay.
- Qual? – Perguntou Catherine.
- Eu fui presa injustamente! – Disse Lindsay.
- Você tentou sequestrar um paciente! – Disse a comandante.
- Eu não sequestrei ele, eu estava tentando ajudar ele por causa da louca da doutora Meghan que queria manda-lo para o hospício! – Disse Lindsay.
- Calma ai, o paciente era o Tanner? – Perguntou a comandante.
- Esse mesmo, fui eu que fiz ele acordar do coma dela, ai aquela louca da doutora Meghan mandaram me prender e falou que eu tentei sequestrar o menino. – Disse Lindsay.
- Eu acho que te devo desculpas, e a sua libertação. – Disse a comandante.
- Então você vai me soltar?! – Perguntou Lindsay.
- Vou. – Disse a comandante.
- Que bom. – Disse Catherine.
- Por que você veio aqui Catherine? – Perguntou Lindsay.
- Eu te explico quando você estiver fora dessa cela. – Disse Catherine.
- Certo. – Disse Lindsay.
Catherine e a comandante foram até a sala do diretor da prisão.
- Oi. – Disse a comandante entrando na sala do diretor.
- Posso ajudar comandante Miller? – Perguntou o diretor.
- Eu quero a libertação de uma das suas detentas. – Disse a comandante.
- Qual? – Perguntou o diretor.
- Lindsay Park. – Disse a comandante.
- Você tem certeza que ela é inocente? – Perguntou o diretor.
- Lembra da história que eu te contei da medica que mandou um garoto pro hospício sem motivo algum? – Perguntou a comandante.
- Lembro. – Disse o diretor.
- Ela tentou ajudar o garoto, mas a medica mandou prender ela com essa denúncia porq1ue ela iria espalhar para todo mundo que o garoto estava bem. – Disse a comandante.
- Quer saber? Eu estou muito cansado para impedir e aquela lá arranja briga toda semana, então pode levar, vai ser menos trabalho. – Disse o diretor.
- Obrigada. – Disse a comandante.
- Aqui a chave da cela dela. – Disse o diretor entregando uma chave para a comandante.
- Tchau e obrigada de novo. – Disse a comandante.
- De nada. – Disse o diretor.
As duas voltaram para a cela de Lindsay.
- Foi mais fácil do que eu pensei. – Disse Catherine.
- Falar a verdade também pensei que ia ser mais difícil, pensei que teríamos que esperar tipo um mês por um julgamento e torcer para ela ganhar como inocente. – Disse a comandante.
- Me soltem por favor. – Disse Lindsay.
- Claro. – Disse a comandante abrindo a cela.
Lindsay saiu da cela.
- Vamos buscar suas coisas. – Disse Catherine.
- Na verdade aqui tem só a minha roupa de enfermeira. – Disse Lindsay.
- Então vamos para sua casa. – Disse Catherine.
- Certo. – Disse Lindsay.
A comandante levou Lindsay e Catherine até a casa de Lindsay no carro da polícia.
- Tchau comandante, e muito obrigada. – Disse Catherine.
- De nada. – Disse a comandante.
A comandante foi embora de lá.
- Você usou Concilium no diretor né? – Perguntou Lindsay.
- Sim. – Disse Catherine.
- Por isso eu te adoro. – Disse Lindsay.
- Vamos entrar? – Perguntou Catherine.
- Claro, mas não ligue pro fato de ser apenas uma casa e não uma mansão. – Disse Lindsay.
Lindsay e Catherine entraram na casa e foram tomar café, sentadas em poltronas na sala de estar.
- E então, por que você veio atrás de mim? – Perguntou Lindsay.
- Não sei se você sabe mas uma de minhas alunas é uma bruxa biocinetica assim como você. – Disse Catherine.
- Sério? E você quer que eu a treine? – Perguntou Lindsay.
- Isso também, mas eu vim atrás de você porque ela levou um tiro que pode prejudicar a saúde dela. – Disse Catherine.
- E você quer que eu a cure? – Perguntou Lindsay.
- Sim. – Disse Catherine.
- O que eu não faço por você, e de qualquer forma eu vou ir para Nova Orleans com você sendo ou não sendo convidada. – Disse Lindsay.
- Ótimo, esse já era meu plano, você vai ser a nossa enfermeira. – Disse Catherine.
- Continuar o que fazendo o que eu faço aqui, para mim parece incrível. – Disse Lindsay.
- Agora a gente precisa ir, tem dois alunos meus na cidade que devem estar em algum hotel. – Disse Catherine.
- Sendo alunas devem estar no hotel mais chique da cidade. – Disse Lindsay.
- Alunos. – Disse Catherine.
- Como assim? – Perguntou Lindsay.
- Existe um bruxo agora. – Disse Catherine.
- Mentira! Que fascinante. – Disse Lindsay.
- Vamos logo para esse hotel chique então. – Disse Catherine.
- Vamos. – Disse Lindsay.
Lindsay e Catherine saíram da casa de Lindsay com a mala dela e foram até o hotel que Tyler e Lola estavam.
- Licença, eu estou procurando Tyler e Lola. – Disse Catherine para a recepcionista.
- Você é a Catherine? – Perguntou a recepcionista.
- Sim. – Disse Catherine.
- Documento com foto por favor. – Disse a recepcionista.
- Aqui. – Disse Catherine entregando sua careira de motorista.
- Certo, quarto andar quartos cento e sete e cento e oito. – Disse a recepcionista.
- Obrigada. – Disse Catherine.
Catherine e Lindsay foram até o quarto, ao chegar na porta do quarto Catherine bateu na porta.
- Está aberta. – Disse Lola.
Catherine e Lindsay entraram no quarto e viram Tyler e Lola sentados na cama, estudando.
- Vocês voltaram a estudar? – Perguntou Catherine.
- A gente não tinha tanta esperança em você achar a tal bruxa. – Disse Lola.
- Eu sou a tal bruxa. – Disse Lindsay saindo de trás de Catherine.
- Sério que vocês estudaram na mesma época? – Perguntou Tyler.
- Sim, na verdade eu sou mais velha que a Catherine, mas eu roubo juventude das plantas, coisa de biocineticas. – Disse Lindsay.
- Então eu posso nunca envelhecer? – Perguntou Lola.
- Por dentro você vai envelhecer, mas por fora não. – Disse Lindsay.
- O que isso quer dizer? – Perguntou Lola.
- Você vai morrer de velhice de qualquer forma. – Disse Lindsay.
- Entendi. – Disse Lola.
- Você é minha paciente então? – Perguntou Lindsay.
- Eu mesma. – Disse Lola.
- Deite-se por favor. – Disse Lindsay.
Tyler saiu da cama e tirou os livros dela para que Lola pudesse deitar.
Lola se deitou e Lindsay colocou suas mãos sobre a barriga de Lola, ela manteve suas mãos lá e em certo momento as palmas de suas mãos começaram a brilhar.
- O que é isso? – Perguntou Tyler.
- É a cura. – Disse Catherine.
Lindsay manteve suas mãos lá durante alguns minutos, por fim tirou-as e disse:
- Pronto, agora sal saúde está perfeita, provavelmente melhor que quando você levou o tiro. – Disse Lindsay.
- Muito obrigada. – Disse Lola abraçando Lindsay.
- De nada. – Disse Lindsay.
- Tyler e Lola, a gente vai voltar para Nova Orleans, eu já via situação do outro quarto e é o seguinte, eu a Lindsay ficamos aqui e vocês ficam no outro. Você se importa de dormir como cachorro Tyler? – Perguntou Catherine.
- Tudo bem por mim. – Disse Tyler.
- Tchau então, levem suas coisas. – Disse Catherine.
Lola e Tyler juntaram os livros pegaram as malas e foram para o outro quarto.
- Eles tem algum tipo de relacionamento? – Perguntou Lindsay.
- São só amigos. – Disse Catherine.
- Se você diz. – Disse Lindsay.
Lola e Tyler entraram no quarto, trancaram a porta, jogaram as coisas no chão e começaram a se beijar.
- Eu posso ser sua dama. – Disse Lola.
- E eu seu cavalheiro. – Disse Tyler.

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