Capítulo 31 - A Suprema e os Evangélicos

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- Não me importa a desvantagem, eu vou vencer vocês mesmo assim. – Disse Catherine.
- Que coisa heroica a se dizer. – Disse o líder.
- E essas quatro comigo não são as únicas que vieram comigo, eu tenho meus alunos. – Disse Catherine.
- Certeza? – Perguntou o líder.
- O que? – Perguntou Catherine.
- Tem certeza mesmo de que esses seus alunos estão tão bem assim? – Perguntou o líder.
- O que você fez com meus alunos?! – Perguntou Catherine.
- Eu posso te mostrar, já que tenho câmeras por toda a fábrica. – Disse o líder.
O líder dos evangélicos ligou uma televisão e mostrou Serena e Beth caídas e sangrando.
- O que você fez com elas?! – Perguntou Catherine.
- Elas foram as únicas que se feriram, os outros alunos estão apenas rendidos. – Disse o líder.
- Você é um monstro. – Disse Catherine.
- Não, vocês são os monstros, vocês são criações do diabo. – Disse o líder.
- Eu vou te matar. – Disse Catherine.
- Boa sorte. – Disse o líder.
- Você acha que seus homens são o suficiente para me deter? – Perguntou Catherine.
- Bom, se fosse uma pequena quantidade, sim, mas no caso a fábrica está cheia deles, então sim, eles são o suficiente para te deter. – Disse o líder.
- Certeza? – Perguntou Catherine antes de todos os homens no local mirarem suas armas no líder.
- O que você está fazendo? – Perguntou o líder confuso.
- Controlando a mente dos seus homens. – Disse Catherine.
- Eu tenho muitos homens. – Disse o líder.
- Como assim? – Perguntou Catherine.
O líder estalou os dedos e todos os homens que miravam nele levaram um tiro na cabeça.
- Depois eu sou a criação do diabo?! – Perguntou Catherine.
- Foi por uma causa maior. – Disse o líder.
Catherine se teletransportou para trás do líder.
- Sua morte também será. – Disse Catherine.
Catherine antes de fazer qualquer coisa foi impedida por um tiro nas costas.
- Eu discordo. – Disse o líder.
Dois homens entraram e arrastaram Catherine para longe do líder.
- Eu vou te destruir! – Gritou Catherine.
- Me destruir de que forma? Da forma que destruí essas suas amigas? – Perguntou o líder.
- De forma pior! Você não vai ter apenas uma morte! Eu vou te matar da forma mais dolorosa possível! – Gritou Catherine.
- Besteira. – Disse o líder.
- Você não vai achar besteira quando eu te matar. – Disse Catherine.
- Matem-na. – Disse o líder.
Os dois homens apontaram suas armas para a cabeça de Catherine.
- Eu não morrerei até que você esteja morto. – Disse Catherine.
- O que estão esperando?! Matem-na! – Gritou o líder irritado.
- Não dá. – Disse um dos homens.
- Como assim não dá?! Claro que dá! É só apertar a droga do gatilho! – Gritou o líder.
- Ele está certo, não dá. – Disse o outro homem.
- Como eu disse, eu só morro quando você estiver morto. – Disse Catherine.
- O que você está dizendo? Que o universo vai te manter viva até que eu morra? – Perguntou o líder.
- Quem sabe. – Disse Catherine.
- Então eu mesmo te mato. – Disse o líder.
O líder dos evangélicos pegou a arma de um dos homens e apontou para a cabeça de Catherine.
- Pode tentar, não vai dar certo. – Disse Catherine.
- Seu tempo como suprema chegou ao fim. – Disse o líder.

Enquanto isso, Beth e Serena estavam no chão e sangrando, enquanto o homem armado falava com elas.
- E então, quem vai ser a primeira a morrer? – Perguntou o homem.
- Beth, está tudo bem? – Perguntou Serena.
- Cala a boca! – Disse o homem atirando na outra perna de Serena.
- Está tudo bem, mas para de falar, se não ele vai te matar. – Disse Beth.
- Eu vou matar você de qualquer forma, mas quero que vocês sofram antes. – Disse o homem.
- Por quê? – Perguntou Beth.
- Sabe o incêndio que vocês causaram no cinema? Bom, meu irmão era um dos evangélicos que estava lá. – Disse o homem.
- Está tudo bem vocês nos matarem, mas quando a gente mata vocês nós somos monstros? – Perguntou Beth.
- Exatamente. – Disse o homem.
- As coisas que você diz não fazem nem sentido. – Disse Serena.
- Eu já disse para você calar a boca. – Disse o homem atirando novamente na perna de Serena.
- Por quê?! – Perguntou Serena com dor.
- Porque agora eu estou conversando com a loirinha, quando for sua vez eu deixo você falar. – Disse o homem.
- Não mate-a. – Disse Beth.
- E por que loirinha? – Perguntou o homem.
- Porque ela não merece morrer. – Disse Beth.
- Tem certeza? – Perguntou o homem.
- Fui eu que matei os guardas do cinema, fu eu que comecei o incêndio. – Disse Beth.
- Beth, não. – Disse Serena.
- Fui eu que fiz aquilo, nada mais justo do que eu sofrer as consequências. – Disse Beth.
- Então se temos uma confissão, parece que já tenho a primeira vítima. – Disse o homem.
O homem pegou uma pistola, levantou a cabeça de Beth puxando o cabelo dela e encostou a arma na cara dela, preparando-se para atirar.
- Beth! – Gritou Serena chorando.
- Está tudo bem. – Disse Beth.
- Não está não! Se você morrer nada está bem! Eu não vou saber o que fazer sem você! – Gritou Serena.
- Adeus Serena. – Disse Beth.
- Que lindo, agora você vai morrer. – Disse o homem.
De repente o homem cuspiu sangue em Beth.
- O que é isso?! – Perguntou Beth.
Serena olhou para o homem e viu uma sombra perfurando-o.
- Sombra? – Perguntou Serena confusa.
A sombra se retirou de dentro do homem, deixando-o cair no chão.
- Ele ainda está vivo. – Disse Normani.
- Normani?! – Perguntou Serena.
- Eu falei que as sombras eram uteis. – Disse Normani.
Normani foi até o homem, pegou a arma, apontou para a cabeça dele e atirou.
- Ajude a Beth. – Disse Serena.
- Mas você está com três tiros nas pernas. – Disse Normani.
Serena virou Beth mostrando o tiro na barriga.
- Agora eu entendi. – Disse Normani.
- Você não consegue cura-la? – Perguntou Serena.
- Eu acho que posso tentar, mas se cura-la, eu não vou dar conta de te curar. – Disse Normani.
- Então não me cure. – Disse Beth.
- Beth, se ela não te curar, você morre. – Disse Serena.
- Mas você também está ferida. – Disse Beth.
- Vou ser bem sincera, vale mais apena curar você, Beth, a Serena está apenas com tiros nas pernas, vai demorar para ela morrer por causa disso. – Disse Normani.
- Mas ela não vai conseguir andar. – Disse Beth.
- Cura logo a Beth! – Disse Serena.
- Certo. – Disse Normani se agachando do lado de Beth.
- Não! – Gritou Beth.
Normani fechou os olhos, de repente sua mão começou a brilhar e colocou sobre o ferimento de Beth, depois de um tempo curou-o.
- Isso é biocinese? – Perguntou Serena.
- Não, é lunarcinese, já falei. – Disse Normani.
Beth se levantou e ajudou Serena a levantar.
- Nossa, seu recuperamento foi rápido. – Disse Normani.
- A gente precisa achar a Lola, agora. – Disse Beth.
- Via ser um pouco difícil. – Disse Normani.
- Por quê? – Perguntou Serena.
- Eu vi uma televisão que estava passando as câmeras de segurança, e a Lola, o Tyler e a Clair foram rendidos. – Disse Normani.
- Então vamos ajudar eles! – Disse Serena.
- Não dá! Eles foram cercados por uma quantidade imensa de homens. – Disse Normani.
- A única forma de curarmos a Serena é se ajudarmos a Lola e os outros, então nós vamos ajudar a Lola e os outros! – Disse Beth.
- Você está disposta a arriscar a sua vida pela da Serena? – Perguntou Normani.
- Obvio, eu estou agora e sempre estarei. – Disse Beth.
- É assim que funciona uma amizade. – Disse Serena.
- Eu nunca agi assim por ninguém. – Disse Normani.
- Pelo jeito você não achou as amigas certas. – Disse Serena.
- Se sobrevivermos a isso, nós duas seremos suas amigas com o maior prazer. – Disse Beth.
- Sério? – Perguntou Normani.
- Mas para isso você precisará vir com a gente salvar os outros. – Disse Beth.
- Eu vou. – Disse Normani.
- Ótimo. – Disse Beth.

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