Publiquei há pouco o meu pedido de desculpas, mas aqui vai outra vez: desculpem a ausência.
Well, anyway, aqui têm mais um capítulo. Espero que gostem :)
O quê? Calma! Eu mal o conhecia...quer dizer, de certeza que NÃO me estava a apaixonar...
Dei por mim e estava a olhar para ele com um sorriso parvo, enquanto ele ainda ria. Recompus-me e engoli mais um pedaço das maravilhosas panquecas que Tom cozinhara. Felizmente ele percebeu que eu não estava muito à vontade e pôs também um pedaço na boca.
Devem ter passado cerca de 20 segundos, mas eu achei que aquele silêncio se estava a tornar demasiado constrangedor, por isso, falei.
Eu- A tua mãe não está? Agora que reparo, desde ontem que não a vejo.
Tom- Ah - disse mastigando a uma velocidade constate - turno extra. Uma colega dela está de licensa de parto.
Eu- Ah, ok...
A nossa conversa silenciosa e constrangedora continuou por mais 2 ou 3 minutos, até eu acabar de comer.
Eu- Bem, parece que afinal vou ter de mudar de roupa para irmos à tal entrevista...
Tom- Tenta não demorar - pediu sorrindo.
Eu- Ahahah claro!
Subi as escadas a correr, entri no quarto de Tom e abri a mala que trouxera no dia anterior, tentando escolhe algo para vestir, mas acabei por escolher algo simples: umas jeans de ganga clara e uma t-shirt branca lisa.
Desci e sentei-me no sofá a ver um pouco de TV enquanto também ele se ia vestir.
Mais ou menos cinco minutos depois, ele desceu já pronto e apontou para a porta, dando sinal para sair, coisa que fiz de imediato. Fui entrando no carro enquanto ele trancava a porta de casa.
De seguida, entrou também no carro e sentou-se. Ligou o rádio e o motor de seguida. Olhou-me e disse a sorrir:
Tom- Um dos meus cantores favoritos...
E começou a tocar uma música que eu nunca ouvira.
Eu- Isso é um CD?
Tom- Infelizmente não é conhecido o suficiente para passar nas estações de rádio. Mas é sempre bom, pois assim são os nossos "artistas bacanos", não tenho de partilhar os meus gostos com o mundo inteiro, torna-se algo quase que meu. Continuo a ser original, mas é claro que alguns artistas merecem fama pelo seu trabalho, não é?
Eu- Como se chama?
Tom- Andrew Belle. Admirava-me se conhecesses. É americano.
Eu- Pois - sorri.
De facto a música era mesmo boa e tentei acompanhar Tom a cantar, mesmo não tendo muito jeito. Chegámos à universidade rapidamente e apressámo-nos a entrar.
Veio uma mulher baixa com cerca de 40 anos chamá-lo para a entrevista e eu permaneci sentada numa das cadeiras dispostas no corredor. Piscou-me o olho antes de entrar, despertando em mim um pequeno sorriso parvo...outra vez aquele sorriso parvo.
Já quase adormecera quando senti um abanão.
Tom- Acorda, dorminhoca! Ainda é de dia, sim?
Eu- Sim, sim...claro...-murmurei fechando os olhos outra vez- só mais cinco minutos.
Tom- Mas estamos no meio do corredor, não podes dormir aqui.
Eu- Pronto, já me levantei -declarei, saltando da cadeira.
Acabei por adormecer de novo no carro, mas quando acordei eram três da tarde e estava na cama de Tom. Entreabri os olhos e deparei-me com ele sentado numa cadeira voltada para a cama, com os cotovelos nos joelhos e a cabeça apoiada nas mãos, enquanto me observava com um ar calmo.
Eu- Ok, isto é um pouco assustador, mas estavas a ver-me a dormir?
Soltou uma gargalhada e respondeu num tom irónico:
Tom: Eu sou obcecado por ver pessoas a dormir, sabes? Às vezes até as filmo para rever mais tarde! Ahahahah!
Acordar com pessoas a fazer-nos rir é sempre bom.
*Anna OFF*
*Tom ON*
O brilho dos seus olhos acabados de acordar e o seu doce sorriso lembravam-me de Stacy...E ainda por cima, fora eu que a pusera a sorrir...
Suspirei enquanto Anna ainda se espreguiçava. Olhou-me como« um ar preocupado, mas apenas sorri e disse-lhe:
Eu- São só pensamentos, não ligues.
Anna- Se tu o dizes...
Voltei a esboçar o meu sorriso forçado, mas ela percebeu, pelo que mudou de assunto.
Anna- Acho que me caía bem um almoço tardio agora.
Eu- Certamente, preparei umas coisinhas na esperança que acordasses com fome.
Anna adorou o almoço, parecia realmente gostar dos meus cozinhados.
Pouco tempo depois de comermos, enquanto víamos TV, Anna falou:
Anna- Acho que devía visitar a Emily...é uma amiga minha. Tentou suicidar-se. Podes levar-me ao hospital?
Fiquei comovido...tinha de lhe fazer este favor.
Eu- Sim, mas tens de me deixar entrar contigo.
Anna- Isso é algo que só à Em lhe cabe decidir.
Eu- Eu convenço-a - disse, esboçando um sorriso convencido e Anna sorriu também.
E pronto, isto é a minha tentativa de redenção. Desculpem por qualquer coisa, tinha isto escrito à séculos e só fiz as alterações que considerei necessárias. Espero sinceramente que gostem, deixem a vossa opinião :)
Ps: desculpem ser tão curto.
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Against each other
Teen Fiction" -Nem sempre a primeira escolha é a melhor. O coração só nos deixa pensar corretamente depois de ter a certeza que temos de escolher usando a cabeça, ou seja, depois de cometermos o erro que estávamos a tentar prevenir. -Pois, foi assim que aqui...