Capítulo 3

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     Obrigada pelos lidos e votos *-* decidi publicar já hoje, porque estava com inspiração. Espero que gosteeeemmmm ;)))

       ...eu tinha de arranjar uma maneira de não os deixar separarem-se...

        A Emily não parava de chorar, até o meu irmão veio ao meu quarto ver o que se estava a passar. Eu nunca tinha passado por aquela situação, por isso não sabia o que dizer. Estava a dar voltas à cabeça para me lembrar de como acalmá-la, quando alguém tocou à campainha. Foi aí que a campainha tocou, felizmente, porque iria ser pior se eu ficasse a tentar animá-la, pois ela sairia de minha casa pior ainda...

        Desci as escadas rapidamente e corri para abrir a porta. Rodei a maçaneta e empurrei a porta, mas antes que os meus olhos pudessem enviar ao meu cérebro a imagem de quem lá estava e que este a processasse, um indivíduo abraçou-me...

Eu- Andrew!

Andrew- Sim, sou eu, amor, vim te buscar...Porque ainda não estás vestida?

Eu- Oh, esqueci-me completamente das horas! Estava lá em cima com a Emily... ela não está muito bem... não podemos adiar para amanhã?

Andrew- Humm, amanhã não dá mesmo, porque......... bem, porque...

        Nesse momento a Em desceu as escadas e interrompeu Ash, que estranhamente ficou muito aliviado...

Emily- Estou a interromper alguma coisa?

Eu- Por acaso...

Andrew(interrompendo-me)- Não, de maneira nenhuma!

Emily- Humm, ok... só queria dizer que vou andando para casa...

Eu- Oh, está bem, as melhoras.

Andrew- É isso, as melhoras...

        A Emily saiu e não evitei mandar um olhar de ódio ao Andrew.

Eu- Porque disseste que ela não estava a interromper?

Andrew- Porque não estávamos a falar de nada em especial... Queres ir sair agora, já que ela se foi embora?

Eu- Ok... vou só vestir-me.

        Subi e fui até ao meu quarto, pelo caminho aproveitei e pedi ao Alex, que estava a jogar GTA, para dizer à mãe que eu havia saído. Fui ao roupeiro e tirei o vestido vermelho que tinha comprado no dia anterior e peguei nos sapatos a condizer e vesti-me rapidamente. Coloquei um pouco de maquilhagem e voltei a descer as escadas, mais devagar, para não tropeçar.

        Quando cheguei ao andar de baixo, Andrew esperava-me na porta com o ar mais romântico de sempre. Quando cheguei ao pé dele, beijou-me como se não nos vissemos há semanas. Depois levou-me até ao seu carro e abriu-me a porta. Antes de a fechar fez me um elogio.

Andrew- Já te disse que estás linda?

Eu- Obrigada.

        Ele estava a ser mais simpático do que o costume, mas não liguei, estava a amar o momento.

        Pediu-me para manter os olhos fechados durante toda a viagem, disse que tinha uma surpresa. Quando me disse que já os podia abrir, quase que morri! Iamos jantar no restaurante onde tínhamos sido apresentados, no local onde nos tínhamos conhecido! Ele até tinha reservado a mesma mesa. Ele abriu-me a porta e a primeira coisa que fiz foi abraçá-lo.

Eu- Obrigada, amo-te tanto!

Andrew- Eu sei, meu amor.

        Jantámos calmamente e foi super romântico. Mas no fim, depois de ele ter pago a conta, aconteceu uma coisa estranha: ia-me levantar, mas quando olhei para o chão vi um telemóvel, que não era nem meu, nem do Andrew, por isso peguei nele, com a intenção de o devolver ao dono e pu-lo dentro da minha carteira. Não lhe falei do telemóvel, porque não era nada de mais.

        Ele foi me por a casa e eu agradeci-lhe o encontro com um beijo.

        Entrei em casa, um pouco à pressa e fui rapidamente vestir uma roupa mais prática. Tirei o telemóvel da carteira e examinei-o cuidadosamente, um iPhone... Desbloqueei-o facilmente, pois não tinha código e fui à lista de contactos onde tentei procurar algo como "Mãe", "Pai" ou mesmo um "Eu", porque sim, tal como eu existem pessoas que têm o próprio número.

        Ok, não tinha o próprio número, mas encontrei o da sua mãe. Ganhei coragem e liguei...afinal não estava a cometer nenhum crime, muito pelo contrário. A senhora não tardou a atender, pois pensava que estava a falar com o filho/a.

*Chamada ON*

Eu- Estou?

Senhora- Tom, és tu, filho? A tua voz está esquisita...

Eu- Não, não sou o seu filho...

Senhora- Quem fala, então? E porque tem o telemóvel dele?

Eu- Sou Anna Harper e bem, tenho o telemóvel dele porque o encontrei no restaurante onde fui jantar hoje... 

Senhora- Oh, ok, Anna. Sou a Liz Harrison e como já deves ter percebido, esse telemóvel é do meu filho, querida.

Eu- Sim, humm...não me pode dar a sua morada que eu passo aí se a senhora estiver em casa e deixo o telemóvel.

Sra Harrison- Ok, assenta aí num papel...  (não vou escrever morada, nem me está a dar para inventar, mas finjam que está lá ;) )

Eu- Humm, obrigada, passo aí amanha. Até amanhã e desculpe ter ligado a estas horas da noite.

Sra Harrison- Vá, adeus, não te preocupes.

*Chamada OFF*

        Humm... Tom Harrison, bem parece que amanhã nos vamos conhecer.

Digam o que acharam :)))))




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