Ok, sei que propus um mínimo de lidos e votos para o próximo capítulo, mas já tinha começado este e, dos poucos que viram, recebi um bom feedback para o que eu estava à espera em tão pouco tempo. Então, bem, aqui está o 2º capítulo. ;))))
Que será que a mãe lhe terá dito???
É bom que não tenha sido nada de mais e que esteja tudo bem com a Emily... Ela tinha mandado a mensagem há cerca de meia hora, por isso tentei ligar-lhe, para não pensar que não vi as mensagens... chamou 1, 2, 3 vezes e não atendeu, preocupada, decidi então mandar-lhe uma mensagem.
*Mensagem ON*
Em, desculpa, não ter visto as mensagens mais cedo, nem ter atendido, mas não tinha o telemóvel comigo.
Liga assim que vires a mensagem, nem que seja a meio da noite, vou estar aqui para te ouvir.
Anna
*Mensagem OFF*
Enquanto esperava pela chamada fui tomar um duche rápido e depois vesti o pijama e fui ajudar a minha mãe a fazer o jantar, deixei o telemóvel em cima da bancada para poder atender assim que a Em ligasse e estive cerca de meia hora de volta da cozinha. Acabámos de fazer o jantar e a minha mãe pediu-me para ir chamar o Alexander para irmos comer.
Subi as escadas rapidamente e dirigi-me para o quarto dele. Bati à porta e esperei que ele dissesse alguma coisa.
Alexander- És tu Anna??
Eu- Ya- Entrei e vi o mesmo espalhafato de sempre: roupa no chão, a cama por fazer e, como sempre, ele estava especado em frente à TV que tinha no quarto a jogar GTA- Olha, Alex, a mãe está a dizer para irmos comer, despacha-te que a qualquer momento a Em pode ligar-me e deixei o telemóvel lá em baixo.
Nesse preciso momento ouvi no andar de baixo uma música a tocar... Era o meu telemóvel! Desci as escadas a correr, quase tropeçando nos últimos degraus e dei um sprint até à cozinha. Peguei no telemóvel e subitamente, percebi que toda a minha pressa não valera nada... quer dizer, era o Ash, o meu namorado, por isso era importante à mesma.
*Chamada ON*
Andrew- Oi babe, então, tudo bem??
Eu- Ya, claro, e contigo, amor? Já resolveste esse teu imprevisto??
Andrew- Imprevisto??
Eu- Sim, disseste que não podíamos ir sair porque tinhas um imprevisto... e quando passei pela tua casa reparei que o teu carro não estava lá...
Andrew- Ah, o imprevisto, pois... passaste pela minha casa??
Eu- Hum hum, fui ao Centro Comercial porque a Em teve de ir embora mais cedo e fiquei sem nada para fazer... Mas qual era o imprevisto, que aconteceu??
Andrew- Aaaaaaah, foi.... hum.....
Eu- Olha, desculpa, depois contas, amor, vou ter de desligar que a Em me está a ligar e tinha uma cena mega importante para me contar. Fica bem, amo-te.
*Chamada OFF*
*Chamada ON(Emily)*
Emily- Estou? Estás aí Anna?
Eu- Sim, sim, estava a falar com o Andrew ao telemóvel e depois tu ligaste a meio da chamada, mas o que tens para dizer deve ser mais importante que o "amo-te" dele, não é?
Emily- Pois... era só para dizer que preferia que falássemos disto pessoalmente, não é algo que seja fácil de falar por telefone...
Eu- Oh, claro, compreendo, mas é assim tão mau? É que ontem assustaste-me com tantas mensagens e chamadas...
Emily- É um bocado, mas não te preocupes com o que aconteceu ontem, a notícia ainda estava muito fresca e eu estava muito chocada para pensar direito.
Eu- oh, assim fico mais descansada, olha, tenho de ir jantar, falamos então amanhã, certo?
Emily- Sim, eu vou aí ter depois do almoço. Até amanhã.
Eu- Combinado, xau.
*Chamada OFF*
Mãe- Anna, vem para a mesa!
Eu- Estou a ir.
Depois do jantar lavei os dentes e deitei-me com dois pensamentos na cabeça:
1º O que será que aconteceu à Emily;
2º Porque é que o Ashton hesitou tanto quando lhe falei do imprevisto?
Adormeci a pensar nisso.
*No dia seguinte*
Acordei mais cedo que o costume, ainda antes de a minha mãe sair para o trabalho. O Alex ressonava tão alto que podia dar um concerto para 10000 pessoas e todas ouviriam bem. A minha mãe estava na cozinha a preparar o almoço para levar para o trabalho.
Peguei numa taça e enchi-a de Chocapic até cima, deitando-lhe depois um pouco de leite. Fiquei a ver TV e a comer até serem horas minimamente "normais" para se acordar e decidi ligar ao Andrew para planearmos sair à noite.
Tentei ligar-lhe várias vezes, mas devia ter o telemóvel desligado, não sei...não atendeu nem mandou mensagem a pedir desculpa, não é nada dele. Mas eu estava demasiado ansiosa pela vinda da Em para me preocupar com atitudes suspeitas da parte dele.
Almocei à pressa e fiquei durante um bocado no sofá à espera da minha melhor amiga. Pouco depois alguém bateu à porta: era ela. Pedi-lhe para entrar e consegui reparar que para além das olheiras e dos olhos vermelhos, provavelmente de ter estado a chorar, a Emily tinha um arranhão na bochecha direita que parecia muito recente. Sempre soube que ela tinha problemas em casa, mas nunca pensei que fosse a esse ponto. Falámos durante um bocado de outros assuntos e fui eu quem puxou a conversa sobre o que se passara.
Eu- Já me queres contar o que a tua mãe te disse?
Emily- Sim, já me sinto mais à vontade...
Eu- Vá, conta, eu estou aqui para te apoiar, aconteça o que acontecer e sei que farias o mesmo por mim.
Emily- Os meus pais vão-se separar...- Consegui distinguir uma lágrima a sair dos seus olhos tristes, que pelos vistos já tinham deitado muitas mais antes.
Eu- Oh, não acredito... mas porquê?
Emily- Dizem que já não se amam e que não conseguem continuar a viver um com o outro...
Eu- Oh, Em... não chores...- Abracei-a com toda a força que consegui arranjar e finalmente perguntei:
Eu- E como fizeste esse arranhão?
Emily- Bem, quando eles me disseram eu passei-me completamente... e comecei aos berros a dizer que não me podiam fazer isto, então o meu pai fartou-se e...bem... bateu-me...
Fiquei em choque... Ela é a minha melhor amiga, o que a magoa a ela, magoa-me a mim... eu tinha de arranjar uma maneira de não os deixar separarem-se...
Este capítulo ficou um pouco maior, por isso espero que também tenha um pouco mais de votos e lidos.
Para não perguntarem: sim, a fic é sobre o Luke(ERA), ele ainda não apareceu nem falei dele, mas talvez no próximo capítulo ele e a Anna encontram-se. ;)
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Against each other
Roman pour Adolescents" -Nem sempre a primeira escolha é a melhor. O coração só nos deixa pensar corretamente depois de ter a certeza que temos de escolher usando a cabeça, ou seja, depois de cometermos o erro que estávamos a tentar prevenir. -Pois, foi assim que aqui...